27 abril, 2010

Pimeiros passos .

Uma grossa camada de cílios longos,se encontra brevemente com outra,de fios pequenos e escassos;
O ato de piscar não toma nem um segundo do relógio,mas assim que a pálpebra bloqueia todo o campo de visão do que acontece no presente,imagens de cada um dos segundos imensamente bem vividos ao teu lado,me bombardeiam.

Que injusta a condição de um ser não arrumar palavras que descrevam o bem tamanho que estar ao teu lado me faz;
Mas,recordo-me que a infelicidade necessita ser relembrada e dita a todos os ventos,porem a felicidade,é tão forte,tão real,que despensa lamentos,falação,necessita apenas ser vivida.

E eu a vivo,contigo.
E eu a quero,contigo.

16 abril, 2010

....

Eu posso focar o destino,neste punhado de apagado que teus olhos refletem.
Deixar as palavras esquecidas,suspensas no ar.E te abordar com o susto do estrondo silencioso.
Posso brincar de desenhar nas nuvens,enquanto não se conscientiza de que basicamente ,o IMPOSSIVEL deixou de existir a partir do momento que meus lábios o declararam POSSIVEL.
Eu tratava o tempo como algo longínquo,quase inalcançável,porem,ele esta logo ali.
No aguardo de que o sinal vermelho vire verde.
As horas são contadas minuciosamente,e nunca tive disponibilidade ao congelamento.
Posso te mostrar o marco ,onde descobri que tudo sempre foi uma questão de ‘acompanhar’ e não de ‘carregar nas costas’.
Abrir meus lábios em um sorriso,acenar e deixar,subentendido nas entrelinhas das historias que nunca criamos coragem de escrever,que NOS ENCONTRAMOS MAIS ADIANTE.
E se não nos encontrarmos,se não nos alcançarmos,é porque nossos caminhos rumaram opostos,mas nem por isso são desmerecidos.
É porque o ‘destino’ quis assim.
Posso olhar nos teus olhos e dizer,sem perder a linha de raciocínio,ATÉ LOGO,pois ADEUS eu deixei de dizer a muito tempo atrás.
Tenho pressa,tenho fome,tenho desejo...de VIVER.

13 abril, 2010

...


Rosas sangrentas desabrocham
Eis a freqüência que minha alma se tingi de carmin: a
Cada novo pulsar,a cada novo perolado sopro de vida
que injetas em minhas veias com
Teus tão cintilantes sorrisos.
Idealizo os sussurros roubados pelo vento,
E quase sinto como real
A vibração das palavras em
Meus ouvidos.
Febrilmente me impulsiono
A irrealidade que a amaldiçoada palavra “nós” carrega.
Meu veneno é o sonho,porem,me ludibrio com a ilusão de que o verdadeiro vilão
É a realidade.
Custosamente,pálpebras sofridas
Despertam olhos achocolatados.
Adeus sonhos vigaristas.
Ah Romeu,Romeu,veneras uma Julieta
Que de tua não tens nada.
Ah Romeu,Romeu...se ao menos despertasse dos teus sonhos
E me localizasse na realidade.