27 dezembro, 2010

Encerrando o blog.!!

Para não perder o costume,me despeço.

Sem dores no peito.

Muitas das cicatrizes ja estão quase sumindo,e muitas vezes acho que elas apenas não sumiram por manha,sabe?!

Apenas porque gosto quando a ponta dos dedos dele as contorna suavimente,as analisando,calculando.

Cuidando de mim.


Certa vez tomei uma decisão,a de que amor era apenas real e toleravel nas paginas surradas dos meus tão (re)lidos livros da Jane Austen .Como todo ser humano,me enganei,apenas para que caisse em contradição.

Me apaixonando loucamente por um certo anjo magnifico que veio a terra apenas para me presentear.

Me virando as aveças.

Me presenteando diariamente,não com coisas materias,mas sentimentais/emocionais.

Como felicidade,loucura,necessidade,vontade,desejo,SAUDADE e AMOR.

Principalmente AMOR.

Como se minha existencia em longa espera finalmente tivesse alcançado seu proposito.

Ama-lo .

De todas as possiveis e impossiveis formas,jeitos.

Como se quanto mais tivesse mais quisesse.

Uma estranha obsessão que apenas nos alimenta mais e mais



Nada de mentiras,pois,mesmo que eu entorte as palavras para que elas se pareçam outras falas,as entrelinhas serão sempre cristalinas.


Me despeço para não perder o habito,ou simplesmente porque ja não vejo mais entido em procurar ninhos de tristeza que me expirem para escreve e sustentar toda essa caixas de textos tristes.


Quero ser feliz,como venho lutando para ser ,como ELE me ensinou e mostrou que sou capaz.

Quero deixar tudo mais para traz,e ir morar nos braços dele,que são a prova de fantasmas;Que me sempre me protegem.

E acima de tudo,quero faze-lo feliz assim como ele me faz.


Vem 2011.

E nos mantenha mais e mais firmes.



> TE AMO RAFA!!!

01 dezembro, 2010

Uivos ventantes.





Certa vez,
olhos curiosos que são os que carrego,
pousados em frases soltas ao vento,
que até então,atenção nenhuma havia dedicado,
me deparo com esses pedaços de dias passados que inconcientemente são armazenados na memoria,para apenas muito futuramente,serem lembrados;
Encaixando-se perfeitamente em dias nublados de casaço e catatonia.
Palavras em demasia,cansam a alma.Sobrecarregam a compreensão
O silencio,mostra as deixas com muito mais desenvoltura neste dias em que asfalto cheira a chuva fresca e que arvore cheira a vontade de lagrimas.
Por isso o ser se enche de NADA,se direciona ao flutuamento de sentido e esquece de um dia lembrar.
Ou porque não sabe a diferença entre o que sente ou não;ou
porque se deixou abandonar.

Eu vivo,mas sera que me permito viver ?
Sera que te deixo livre pra SER enquanto te cobro que me ensine a crescer?!

..... O silencio.

___________________________________________________________

"só que o silêncio
tem todo tempo do mundo


a fala tem o momento exato:
eu tenho que meu silêncio
é um erro da fala
em dias tão desabitados
de sentido
."

FAPARECIDA

27 novembro, 2010

Intervalo .


Com a partida do trem,nos restam alguns escassos momentos,que futuramente,juntados,seram o resumo de todo uma vida de paginas aleatorias,soltas ao vento.
As algemas ainda muito apertadas,privam determinados movimentos de liberdade desenfreadas.
Marcas imaginarias sempre se fazem visiveis,talvez como lembrete de fraqueza.
Não me falta vontade,assim como não faltam barreiras que impessam a vontade de ser resistente.
As oscilações continuam e as palpebras travam guerras sangrentas contra o cansaço,contra a desistencia.
Pintassilgos cantam.
Respire fundo doce amor,e sorria,antes que as nuvem tragam novas tempestades , antes que meus doces olhos se escureçam novamente.
Nosso tempo é curto e o trem que vem para nos levar para loge,não tardara a chegar.
Levando o controle,levando as forças,e nos deixando perdidos.
O vento sopra frio,deixando as finas pernas congeladas,imoveis.
A verdade é que cultivo sem nem se quer querer,um inverno interior que não me deixa mais aproveitar o sol,e faz com que minhas alegrias doam,minando meus desejos.


Não escapes de mim.Não desista nem por um segundo de mim.
É o que o coração implora,é o que o corpo deseja,é o que te peço desesperadamente.

23 novembro, 2010

"... revivendo lembranças de dias que nunca aconteceram.."

Mas você não pode saber com certeza.
Os ponteiros que regem o temperamento oscilam mais que o humor dos bipolres
tranformando todo uma necessidade em momentos esquisofrenicos de caos .
O apocalipsce mental te bombradeia com as emoções mais irrefreaveis.
são manchas escuras que te tapam os olhos,sombreando teus desejos.
Grades que ao serem escancaradas libertam demonios que sugam as alegrias daqueles que amas.
O mesmo mal que te espanca,é o mesmo que te acorrenta ilusoriamente em pé.
É o mesmo que rompre teus laços,te largando na lenta melancolia agonizante que é o desejo pela não vida e o desepero sofrido pelo que viria.
A vontade de fechar os olhos,não para nunca mais abrir,mas apenas para acelerar as fases lunares de sofrimento;De descontrole.
O ultimo uivo,para a lua desaparecida.
Ultimo pedido desesperado de auxilio.
Alguem me traga as redeas,pois as mesmas me escaparam das mãos e teimam em não voltar mais.
Quanto tempo mais,desgovernadamente caminharei,antes que a salvação desperte e venha ao meu socorro?

E eu já não tenho resposta.Não sei mais o que fazer.

20 outubro, 2010

Pelas madrugadas .

Se assegurar de que tudo ,mesmo depois que inúmeras acordadas no meio na noite,continuava sendo real,e não uma obra cruel de sua engenhosa mente,a fazia sorrir antes mesmo de se ater aos pequenos “por quês” de sua felicidade intermináveis.
Era a respiração leve,as expressões relaxadas como de um inocente garotinho que descansa depois de muito correr e se divertir.
A forma com que o travesseiro comprimia o rosto,e as mãos ,mesmo inconsciente,sempre procuravam as suas.
Sentia os olhos cansados,mas mesmo assim,lutava,deixando ordens irrefutáveis ao seus incosciente,para que pudesse continuar acordando no meio da noite;
Para sentir o cansaço do corpo se esvair cochilada a cochilada.para lembrar da hora que saiu cansada do trabalho e então pousou os olhos nele,a aguardando sorridente.
Para lembrar a sensação de leveza se apossando de seu peito,quando se entregou ao tão conhecido e acolhedor abraço.
Para vê-lo,em sua frete,ou suas memórias.
Para coletar cada vez mais e mais pequenos momentos que a fazia sorris mais e mais,e alimentavam um amor que sem esforços já tomava a forma de um próprio rei,tendo todos os banquetes que bem entendesse.
Ela sorria,encostava levemente os lábios em sua testa.
A cabeça apoiada no travesseiro,ainda fazendo círculos com os dedos nas costas da mão dele,sussurrada um EU TE AMO enquanto fechava os olhos e dormia tranqüila,feliz,mas sem ter tempo de ouvi-lo responder o mesmo.
Ambos sorriam,e dormiam.
[Talvez pelo resto da noite,talvez até o próximo sonhos os despertares,ou talvez ate o desespero de se terem os acordarem. Mas independentemente,o amor era real,e isso os completava,.. os completa! ]

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P . S : Correndo o risco de me tornar mais e mais repetitiva: TE AMO !!!!!!


26 setembro, 2010

Os pequenos gestos.....

A campainha a fazia se imaginar em uma dessas salas cheias de mini sininhos tranqüilizantes,que dominam suavemente o ambiente quando uma brisa faceira abala a frágil estabilidade das finas cordinhas que os sustentam ao ar.
-SUPRESA!!!!!
Ele tinha um sorriso nos acalorados lábios,e um pedaço comprido de pano preto,que logo ,enquanto ele lhe beijava as faces,foi usado para roubar-lhe momentaneamente a visão.
Muito conveniente a idéia,já que seus olhos,ela sabia e ele tinha notado,andavam em uma maré de inchaço e tristeza incomoda.
Ela estava com o jeans de sempre,os cabelos emaranhados ,presos em um nó mal feito ,no meio da cabeça.
-Tenho algo para você.
Ele sussurrava.
Talvez porque soubesse que os esfrangalhados nervos dela não suportassem nenhuma alteração de voz,ou talvez porque tivesse consciência do efeito triplicado que seus sussurrados “eu te amo” lhe causavam.

Caminharam. Pararam .
Era silencioso,era calmo,mas então por um momento,quando ele lhe soltou a gélida mão,seu coração se espremeu novamente,pois ela sabia que a cada novo segundo de felicidade,um furação de solidão a aguardava,e por mais que ela corresse,ele sempre a engolia.
Ela abriu os olhos,pesarosa,mas então,toda aquela onda de cores e rostos familiares a atingiram.
Eram balões,coloridos,e uma tenda que lembrava um balão,com uma toalha piegas xadrez estendida no chão,e .. margaridas.
Ele espalhara margaridas em meio as coisas do piquenique .
Ela sentiu os dedos decididos e quentes dele ,deslizando pelos fios de seus cabelos. Soltando o nó mal feito,desembaraçando-os e enfeitando-os com .. margaridas.
-Suas favoritas,não são?!
Ela se sentia feliz,como em dias não conseguia.
Até que enfim ele entendera as dicas subliminares que seus comportamento depressivo de ultimamente lhe enviava.
Ela precisava de ajuda.
Não podia ficar sozinha.
PRECISAVA DE AJUDA.
Ela sabia o por que ele decidira ajuda-la,mas mesmo assim,com os olhos marejados,e um leve sorriso de gratidão nos lábios,perguntou:
- Por quê?
Ele a puxou para perto,para dentro de seus braços,perto de seu calor,de seu coração,e mais uma vez causando-lhe arrepios,respondeu aos sussurros em seus ouvidos:
-Porque eu te amo. E sempre vou te amar.



05 setembro, 2010

Para ele... o meu amor incondicional.

Se ao menos eu pudesse te deixar entrar,
Ver alem da massa cinzenta que me cerca,e dos músculos cansados que me preenchem.
Se eu pudesse te explicar,
O que essas manchas em minha alma ,de fato são,
Talvez teus olhos me dessem a certeza que eu já conheço mas exijo ouvir todos os dias.
Talvez teu peito se acalmasse,com a verdade,então exposta.
Eu queria um forma menos repetitiva e menos clichê de dizer que te amo .
De te fazer entender o quão grande esse sentimento é.
Queria pode moldar as palavras e te contar,sem rodeios,
O como meu peito se contrai,quase me privando do ar,todas as vezes que meus olhos repousam em ti.


[...]


> continua,mas só ele sabe do resto.!

01 setembro, 2010

MEU JARDIM.

Os minutos se prolongam a cada repetição da mesma canção.
Pedaços de papeis se acumulam, picotados, ao redor dos pés descalços.
Nenhum som das ruas adormecidas.
Nenhum suspiro dos que sonham.
A curta linha avermelhada vai clareando,e os olhos cansados que pernoitam madrugada adentro,a encaram como invisível.
A já não existência da mesma ,mesmo que sendo uma possibilidade,assusta e logo se torna uma alternativa descartada.
De dois em dois passos,a decepção espreita.
De dois em dois passos,o medo mina as resistências.
De dois em dois,eu caminho e tento alcançar o topo.
Folhas que caem,retornem aos seus postos,aos seus lugares de direito nas copas tristonhas das arvores secas!
Retornem a vida,retornem aos raios esperançosos de um novo dia,onde toda a sujeira criada por aqueles que mantive ao meu lado,não existe mais.
Onde a dor e as lagrimas são proibidas e onde apenas o crescimento e a segurança são conhecidos e cultivados.
No meu jardim e no dele.No seu e no de toda a vizinhança

"Mas no fim do dia,nada mais importa,
desde que seus olhos confiantes,estejam lá,
junto com seus seguros braços abertos,
aguardando que me entregue de corpo e alma
a toda essa felicidade arrebatadora,
que é responsavel por me manter desejosa de mais e mais VIDA
!
Ah,o amor
doce ilusão da qual todos os seres deveriam fazer parte.
Sonho,do qual ninguem deveria acordar.
Ah o amor.
O combustivel que alimenta meu desejo de ter mais e mais ao meu lado
."

.

Mirabel.[ Um adeus ]

Mirabel,se levantou um dia simplesmente existindo,e desde então,não desapareceu mais dos meus sonhos.
Porem,uma mente tão contida como esta que a guarda,não lhe dava espaço o suficiente.
Ela juntou suas coisas,e partiu.
Em busca de novas mentes a serem perturbadas com sua inquietude
Mirabel não gosta de ser faz de conta,e é por isso que rompe todas as barreiras e tenta interferir na vida do pobre coitado que a carrega
Mas.. ela já não me habita mais,portanto,tenho todo o direito de respirar tranqüila e de lhe descrever sempre que me der na telha.
Mirabel,Mirabel.. estas fadada a ser personagem dos meus dramas mau delineados e de meus romances açucarados.
Mirabel,serás moldada e distribuída entre paginas que jamais serão lidas por outro alguem se não eu mesma,que as escrevo.
Mirabel,todo esse fracasso é apenas a tentativa de aliviar teus dias sombrio de faz de conta,tentando pincela-los com um pouco de reconhecimento e ‘vida’.



" E então,ela fechou os olhos,respirou fundo,e partiu.
Não com odio,ou medo,
Apenas com vontade de começar a escrever nas paginas em branco,
Sua propria historia;
Sem falsos cenarios,ou sentimento alheios.
Apenas ela e ninguem mais.
Apenas
o seu e o de ninguem mais"

.

18 agosto, 2010

Relatos de um alter-ego . [II] .

Mirabel nunca sentiu ciumes. Nunca.. até hoje; porque agora que seu namorado acaba de ganhar uma "sombra" loira estonteante,simpatica e inteligente,Mirabel tem que lidar ,em silencio,com os socos violenteos desse novo sentimento.
Mirabel,somo sempre,chora,porem agora todas as noites,dias e tardes; e quando não esta chorando,seus olhos inchados e com fundas olheiras,não conseguem disfarçar a tristeza e medo que seus olhos caregam.
Mirabel não consegue se controlar,e a raiva que sente é tanta que começa a descontar em seu namorado,sendo fria e tentando ser indiferente.
A cada novo erro,ela se destroi mais e mais,pois o ama verdadeiramente,mas o medo de ser magoada é tamanho,que prefre que seja a mão dela no punhal que perfurará seu coração ao inves da de seu amado.
Mirabel se sente louca,e se desepera a cada segundo,pois,por mais que sua mente se esforçe,não consegue achar uma solução.
Ela o ama mais do que a si mesma,mas não sabe como evitar catastrofes e nem como se manter segura perante tal ameaça.
Pessoas desesperadas não sabem como agir,e por isso Mirabel se afunda,afunda seu amor, e acaba por tonrnar possivel que se concretize tudo aqulido que ela tanto teme.
Ela quer gritar por ajuda,mas ao mesmo tempo esta cansada de sempre ter qe se deparar com algum monstro devorador de alegrias em seu caminho.
Mirabel chora,porque sente que essa doença [ciumes ] parece se entrenhar cada vez mais fundo em seu corpo,quase tocando sua alma.
Mirabel quer saber quando tudo vai se acalmar,e ela finalmente podera ser feliz sem nenhum tipo de pedra em seu caminho; Mas eu não sei a resposta,porque as duvidas/medos/anseios de Mirabel,são também os meus.
Mirabel e eu caminhamos de mãos dadas,nos vales da insegurança,á caminho da [provavel] solidão.




[17.08]

" Eis o começo dos nosso problemas,o inicio da tormenta
do furacão de passos em falso.
Eis o momento em que te sinto escapando pelos vãos impotentes de meus finos dedos tremulos"

.

Relatos de um alter-ego .

Mirabel sempre gostou de sair com os amigos.
Apesar de séria e introspectiva,quando se permite confiar em alguem a ponto de chama-lo de amigo ,gosta de marcar noites de total diversão e falatorios sem fim.
Sorrir e se permitir sair daquele modo automatico de responsabilidade e segurança é aliviante.
Ter conversas dos mais serios até os mais vazios e ilogicos assuntos é revigorante.
A prepara para o novo dia que nascerá logo em seguida e que lhe cobrará toda a concentração que lhe é de natureza.
Mirabel tem um namorado.
Ela o ama,mas sempre tem medo de acabar de magoando[de perde-lo.]
Não porque ele lhe passa algum tipo de sinal subliminar de que estrassalhará seu coração; Apenas porque sempre foi natural na vida de Mirabel se decepicionar com as pessoas ou ser trocada sem titubeios,e agora que ela finalmente tem algo que lhe proporciona comichões no coração e vontades incontrolaveis de sorrir sem motivo,tem medo de que qualquer tipo de coisa possa destruir essa relação.
Mirabel adora estar com seus amigos,porem,como acha queestando com eles sem a presença de seu amado,não lhe traz uma felicidade completa,vive desmarcando os compromissos e remarcando na data que caia melhor para todos os envolvidos. [Mesmo que essa " remarcação" seja para 'séculos' apos a primeira data do tal compromisso.]
Mirabel é consciente que se posterga por não querer caminhar sozinha,oou por pensar demais em dividir seus momentos com os outros ,mas ela também é consciente de que isso é algo que não mudara,ou,se vier a mudar,demorara longos anos/seculos/milenios/vidas...
Mirabel se recente com muito pouco, e mesmo assim ainda amplia essas magoas se sentindo mal por se sentir mal.
O namorado de Mirabel gosta de sair sem a sua companhia.
Não porque não goste dela ou porque ela seja do tipo de pessoa sufocente; Apenas porque sua natureza masculina anseia por momentos de testosterona dobrada com seus amigos,muita cerveja e uma noite toda livre para serem ditos palavrões,falar de futebol ou sobre outras mulheres aleatorias que tenham ou não um significado em suas vidas.
Mirabel se pega mais de uma vez se achando uma pessima companhia.
E depois se culpa por tal coisa.
Mirabel,sem perceber chora silenciosamente em algumas noites,por não conseguir mudar essa sua dependencia social que tem com seu namorado,ou por não conseguir mudar esse desapego[social] dela com ela.
Apesar dos pesares,Mirabel é uma moça que merece a simpatia alheia,assim como seu namorado.
Mas então,o que acontece de "errado"?







[17.08]

01 agosto, 2010

"Atualidade"


No mesmo corredor sombrio onde vistes teus amados,
Tente ouvir meu desesperado chamado.
É a ultima vez,na noite,que toco a mesma canção.
Que junto ar no pulmão,e tento não desmoronar.
As palavras reunidas sempre formam a mesma frase,mesmo que eu resolva abusar de palavras diversificadas.
Deveria existir uma forma menos clichê de expressar o que se passa.
Uma forma menos drástica de narrar a tal desgraça.
E um jeito mais leve de carregar o fardo das alfinetadas alheias e da saudade teimosa.
Sinto falta do teu toque,das pontas dos teus dedos fortes,deslizando pelos contornos do meu rosto largo.
Do som da sua respiração,acariciando meu pescoço enquanto cochilas apoiado em meu ombro.
Das palavras saltitantes que saem aos sussurros dos teus finos e quentes lábios.
E da tua postura decidida de me direcionar sempre aos teus braços,me protegendo.
Mais uma onda se forma,mais uma tempestade bate a porta,e já não sei mais como usar o meu forte.
Como me proteger e não deixar o telhado esvoaçar.
Mais uma vez eu me desespero e mais uma vez me escondendo espero,que tudo se acalme e volte ao que deveria ser.Nada mais do que eu e você.
Só que dessa vez,minhas pernas que tremem,ainda me mantém em pé,pois só assim posso continuar localizando teus olhos e continuar acreditando que tudo vai dar certo.
A tempestade vem,mas só posso enfrenta-la se souber que meu “guarda-chuva” estará sempre ao meu lado,faça chuva ou faça sol.
Se souber que fantasma algum do teu passado,ou do meu,possa interferir na sua estadia eterna ao meu lado.

Don’t leave me

21 julho, 2010

O Principe das marés - Pat Conroy

Terminei de ler a ultima pagina com um sorriso no rosto e uma certa dor no coração; envolvida com as desventuras da família Wingo,ate o ultimo fio de meu cabelo.

Uma historia que tem como pauta as reações e feridas psicológicas de seus personagens e como cada um encara ,ou encarou, suas tristezas e desgostos.

A família da Carolina do Sul,que ,entre lutar contra os problemas financeiros,tem que aprender a conviver com seus próprios demonios e os de seu próximo.

Pat Conroy se mostra um verdadeiro encantador de leitores,e um exímio dominador de palavras.De acordo com cada lembranças,fato,contado durante a historia,a forma de escrita,sempre envolvente,demonstra mudança e se adequa ao estado de espírito dos personagens.

É,de fato,impossível não se permitir sentir o que cada Wingo,da Carolina do Sul,sente,e não se ver no papel de Savannah,a poetisa suicida;Tom,o treinador sarcástico ; Luke,o valentão amoroso;Amos,o religioso fanático;Lila,a orgulhosa sonhadora;...etc.

Não nos são poupados fatos e com uma escrita direta,somos direcionados a sensações e reflexões instantâneas.

Com riqueza de detalhes,o autor nos envolve na atmosfera de felicidade que ,em alguns anos,existiu na humilde casa dos Wingo;e sem enrolação e com a mesma violência e forma direta do fato,nos força a enxergar até o ultimo detalhe sórdido,dos piores dias da família cheia de defeitos,porem ,completamente indefesa.


Alguns livros fazem rir;outros fazem chorar;e há os que fazem pensar.O principe das mares consegue um efeito raro:provoca as três reações no leitor.Brilhante.” –Detroit Free Press

14 julho, 2010

' Just breathe '





A chuva.
Gotas baderneiras ensopando os caminhos de toda uma tripulação de entediados que fingem novidade perante os mesmo infortúnios rotineiros.
Assobios.
O vento.
As janelas orquestram os sons de madeira e vidro se sacudindo a cada nova rajada úmida uivante do tempo.
Nós costumávamos ver os raios serelepes de sol,escapando do controle paternal das nuvens,e cintilando em tudo o mais em que nossos olhos pudessem se deleitar;
Hoje ,os mesmo se encontram trancados,sobre a guarda do mais carrasco dos tutores.
Hoje, apenas focalizamos o cinza entristecedor.
É como se todo o ‘ ao redor’ se proibisse de existir.
A cadeira ao lado é ocupado com a ausência tua que de meu peito transborda.
Eu vejo o céu se derretendo em correntezas que lavam as calçados dos preguiçosos.
Talvez eu devesse fechar os olhos.
Escuro.
Silencio.
Guardo em um canto proibido de visitações,o medo de que tua ausência se prolongue.
Um canto,que ao te ter ao meu lado,absorve o maximo possível de informações tuas,para que assim,em dias como este,minha mente possa recorrer as estas dolorosas lembranças,e amenizem tua falta.
A saudade.
Aguardo ansiosamente o momento em que em um singelo abraço teu ,possa me entregar ao alivio e a reconfortante tarefa de assassinar a dita cuja [saudade] insaciável que tanto me tortura em dias como estes.
Em dias em que recorro ao som da tua voz que mantenho gravado em mim.
Em dias que olho pela janela aguardando iludidamente que meus pobres olhos possam ter a surpresa de te ver contornando a esquina e vindo em minha direção.
Libertando o sol.
Libertando a vida
Libertando meu amor,e meus sorriso esquecidos.

.


E se ainda assim não ficou claro o suficiente: EU TE AMO

11 julho, 2010

" Baby,please don't you leave me"

Você pode fechar seus olhos agora,e descansar.
Não tem nada mais o que ser feito.
Continuarei aqui,atenta a cada minúsculo e imperceptível movimento do teu corpo inconsciente,entregue ao sono.
Você pode se levantar,e atravessar a porta,dizendo que volta,que leva fragmentos memorizados das minhas qualidades,que mesmo assim meus braços continuaram estendidos,lhe oferecendo algo maior,algo que sempre teve importância nos romances,sejam eles atuais ou não.
Continuo em pé,no meio do quarto,lhe oferecendo meu coração.
A única coisa que de precioso tenho.
Lhe oferecendo o local onde guardo tudo seu que me recordo.
O lugar que invadistes quando sussurrou o primeiro ‘ eu te amo’.
Você pode sorrir,me garantir ,mas mesmo assim meus fantasmas continuarão a me perseguir.
Você pode beijar meus olhos,aquecer meu corpo...mesmo assim minha mente continuara em alerta,pronta a se sacrificar .
Porque posso suportar a qualquer tipo de tortura,menos a de viver em um mundo onde teu sorriso não exista.
Onde eu não ouça suas voz concentrada ao me contar a respeito do seu dia.
Onde eu não possa envolver teu corpo em meus braços e não possa ouvir tua respiração enquanto dormes ao meu lado.
Porque já não sei mais viver sem te ter.

Porque eu te amo,e não tem nada que possa alterar esse fato.


[ Fto: Rachel Mcadams and Ryan Goslings ]

08 julho, 2010

Não recordo bem quem,mas um determinado alguém disse certa vez que o mundo é dividido entre as pessoas que são felizes e se aceitam desta dada forma,e as que estão tão acostumadas com a não felicidade que quando se deparam com o oposto da mesma ,não conseguem se adaptar a todos os sorrisos e as sensação absurdamente fortes e novas de contentamento.
Essas pessoas deslocadas em suas próprias sensações,criam,inconscientemente,motivos para amenizarem a sensação extasiante de felicidade,sabotando seus próprios sentimentos e destruindo seus próprios caminhos de recompensa.
Na cabeça delas,essa diminuição é correta pois as faz se cercarem de uma não felicidade familiar que aos poucos vai as conduzindo para seus próprio território.
O tombo é menor se você já esta no chão.
A dor da decepção é irreconhecível quando você já a sente a tanto tempo.
Essas pessoas se martirizam,pois tem na verdade MEDO de se sentirem felizes e se entregarem a todas as cenas de respiração leve e passos confiantes,e acabarem sendo magoadas,decepcionadas,acabarem sendo enviadas de volta para o buraco escuro da onde vieram.
Essas pessoas evitam a infelicidade,se tornando infelizes .
ESSAS PESSOAS sou EU,VOCÊ e todo o resto do mundo.

A felicidade assusta porque fomos criados em um mundo onde chorar,sentir dor é o comum,todo o resto que te cause bem é estranho,é novo.
O que é novo é assustador e inseguro,é desconhecido.
O medo do desconhecido nos torna cegos e nos faz tropeçar e tomar as decisões erradas.


Um dia EU aprendo,VOCÊ aprende e quem sabe até,TODO O MUNDA APRENDA,mas.. e se for tarde demais quando nos dermos conta de toda essa patifaria?!

09 junho, 2010

""A ponto de se perder.""

De inicio,aqueles olhos que por via de regra,viviam distantes,acompanhando uma alma que vagueava por veredas escuras e calmas,pensando;se estranham ao ,talvez pela primeira vez,se localizarem na realidade,próximos do AQUI,do HOJE.
Quem sabe o ar escapoliu apenas por pura vontade de intensificar todo o momento de descoberta,ou talvez,ele também tenha se dado conta de que os pulmões sofreram com o baque.
A constante luta em cumprir a promessa de não mais se permitir desistir,de não mais se encontra no completo estado de farelos e mãos abanando,se torna difícil se a cada nova etapa o medo for se tornando notavelmente maior que tudo mais ao redor,e for me impedindo de continuar com a cabeça erguida,prestando atenção nas sempre presentes estrelas,fazendo planos e me convencendo de que tudo mais que vier logo a frente,de uma forma ou de outra,terá maleabilidade o suficiente pra se encaixar na minha caminhada.

Mas....
Se uma vez eu me convenci de que nunca mais ia me privar de SER; se uma vez prometi que não mais iria deixar as coisas desnecessárias me abalarem,deixar com que qualquer coisa menos do que ‘BEM’ me invadisse e me fizesse pensar e não mais ter o tal do direito de conquistar e de ser feliz,de realizar e de se completar... então por que sinto que meus braços fraquejam e que as rédeas só não escapuliram ainda,porque outros braços insistem em mantelas em minhas mãos?!

Se eu me vesti da moldura do inabalável,do forte,.. então por que eu sinto as estruturas tremendo a cada nova curva na estrada?!

Então os mesmos olhos,se fecham e no dia seguinte tentam,em desespero,buscar um pouco mais de coragem e tentam novamente se convencer de que sou capaz.
Coloco o sorriso no rosto e novamente me descubro feliz pra sempre[ ou pelo menos até o MEDO vir me assombrar novamente,acabando com toda a graça dessa brincadeira que todos nós vivemos.]

'Eu só queria parar de temer ,e começar a vivier'

12 maio, 2010

Feche os olhos...

"O diario de Noah"

Hard to say goodbye


I don't know when,but i'll come back ....

=]

Do fundo do baú.

Eu colecionava pedras,pois ter o palpável sempre a mão ajudava na criação do cenário do supostamente ‘seguro’.
Costumava fechar os olhos quando ventava,e abria as pequenas e rechonchudas mãos quando sentava nos ombros cansados do meu pai.
Achava que podia evitar dores;achava que podia alcançar o céu.
Achava que esfolar o joelho enquanto brincava de amarelinha,era o máximo de dor a que um ser era submetido.
O PASSADO É INSIGNIFICANTE,mas nem por isso deixa de ser pesado.Deixa de existir.
Mudar o rumo que teus pés tomaram,não é em nada fácil.
Como tudo mais em uma vida,os obstáculos estão sempre brotando.
Não pra te fazer desistir e ficar com as mãos suspensas ao lado do corpo,vazias,mas pra que proves de que,ao final,quando te entregarem o troféu,não sobraram sombras duvidosas de que tu foi merecedor.

27 abril, 2010

Pimeiros passos .

Uma grossa camada de cílios longos,se encontra brevemente com outra,de fios pequenos e escassos;
O ato de piscar não toma nem um segundo do relógio,mas assim que a pálpebra bloqueia todo o campo de visão do que acontece no presente,imagens de cada um dos segundos imensamente bem vividos ao teu lado,me bombardeiam.

Que injusta a condição de um ser não arrumar palavras que descrevam o bem tamanho que estar ao teu lado me faz;
Mas,recordo-me que a infelicidade necessita ser relembrada e dita a todos os ventos,porem a felicidade,é tão forte,tão real,que despensa lamentos,falação,necessita apenas ser vivida.

E eu a vivo,contigo.
E eu a quero,contigo.

16 abril, 2010

....

Eu posso focar o destino,neste punhado de apagado que teus olhos refletem.
Deixar as palavras esquecidas,suspensas no ar.E te abordar com o susto do estrondo silencioso.
Posso brincar de desenhar nas nuvens,enquanto não se conscientiza de que basicamente ,o IMPOSSIVEL deixou de existir a partir do momento que meus lábios o declararam POSSIVEL.
Eu tratava o tempo como algo longínquo,quase inalcançável,porem,ele esta logo ali.
No aguardo de que o sinal vermelho vire verde.
As horas são contadas minuciosamente,e nunca tive disponibilidade ao congelamento.
Posso te mostrar o marco ,onde descobri que tudo sempre foi uma questão de ‘acompanhar’ e não de ‘carregar nas costas’.
Abrir meus lábios em um sorriso,acenar e deixar,subentendido nas entrelinhas das historias que nunca criamos coragem de escrever,que NOS ENCONTRAMOS MAIS ADIANTE.
E se não nos encontrarmos,se não nos alcançarmos,é porque nossos caminhos rumaram opostos,mas nem por isso são desmerecidos.
É porque o ‘destino’ quis assim.
Posso olhar nos teus olhos e dizer,sem perder a linha de raciocínio,ATÉ LOGO,pois ADEUS eu deixei de dizer a muito tempo atrás.
Tenho pressa,tenho fome,tenho desejo...de VIVER.

13 abril, 2010

...


Rosas sangrentas desabrocham
Eis a freqüência que minha alma se tingi de carmin: a
Cada novo pulsar,a cada novo perolado sopro de vida
que injetas em minhas veias com
Teus tão cintilantes sorrisos.
Idealizo os sussurros roubados pelo vento,
E quase sinto como real
A vibração das palavras em
Meus ouvidos.
Febrilmente me impulsiono
A irrealidade que a amaldiçoada palavra “nós” carrega.
Meu veneno é o sonho,porem,me ludibrio com a ilusão de que o verdadeiro vilão
É a realidade.
Custosamente,pálpebras sofridas
Despertam olhos achocolatados.
Adeus sonhos vigaristas.
Ah Romeu,Romeu,veneras uma Julieta
Que de tua não tens nada.
Ah Romeu,Romeu...se ao menos despertasse dos teus sonhos
E me localizasse na realidade.

21 março, 2010

Descarte.

O que me falta de reações irracionais,movidas por jatos emocionais descontrolados,é o que me sobra de racionalidade,de pé no chão.
Repensar,nem sempre é sinônimo de indecisão.
É,ao meu ver,sondar cada milímetro de um plano,buscando a certeza de que em suma,pelo menos a maior porcentagem dele seja de terreno firme.
É buscar a total certeza,se é que esta de fato exista.
Se ater a uma decisão,por mais inflexível que o ‘ao redor’ se parece com relação a se moldar a mesma,é o que sugere o quão comprometido com determinadas causas um ser humano esta.
Até que ponto ele e sua essência se entregam as idéias e ao tão gasto desejo de mudança,de melhora,de vida.
Desejar o bem ao próximo,quando este bem ,em um âmbito geral,te causa um mal tão grande,é fazer mal a tua própria figura como ‘proximo’;logo,tu não deves,em nenhuma hipótese,.esquecer de desejar o bem ao próximo,tendo a certeza de que a tua parcela de bem esteja garantida,segura e muito bem administrada,livre de qualquer interferência de alheios.

O tão desesperadamente estado de felicidade só se é alcançado quando se nota que para ser feliz,é preciso desfrutar de momentos de egoísmo
Porem,egoísmo em demasia,é infrutiferidade.
Portanto,a conclusão se da quando se nota que SER FELIZ é encontrar o equilíbrio entre o AMAR A TI e o AMAR O PROXIMO.

Dispense exageros,dispense altruísmos demasiados,e caronas desnecessárias.
Dispense ,e não se esqueça.

11 março, 2010

Medo.





É o que faz de mim alguém que treme.
Alguém que sempre deixou de ter,e que hoje,tem medo de perder o que poderia vir a conquistar.
Alguém que agora cruza os dedos,pedindo que toda essa reviravolta não interfira no recém nascimento da minha felicidade.

04 março, 2010

Eu pensei que funcionaria,porem,o que esqueci de incluir nessa expectativa é que se eu não mover meus pés,as engrenagens continuarão paradas.
Eu pensei que podia me permitir voltar um ou dois passos,a cada novo segundo que se iniciava,trazer alguem nas costas,ou pelas mãos,mas quando me vi para trás,com as mãos estendias ao vácuo,percebi que esse tipo de luxo não existe.
Me cerquei da certeza de que um bom caráter é aquele do homem que se mantem firme na tempestade,daquele que nunca,em nenhuma circunstancia,deixa um outro alguém pra trás.
No meio daqueles que já gastaram todas as tuas reservas de ar,eu sei o caminho seguro pra superfície ,mas tenho apenas um corpo frágil,de quem voltou e encarou batalhas que não me pertenciam;tenho apenas duas mãos,finas,e duas pernas que depois de tantas baixas,mal se sustentam.
A sensação de inutilidade perante a negação do desejo de emergir com todos,é o que quebra os alicerces que mantem um homem em sua sanidade.
Notar que mesmo depois de tanto tempo de atraso não computado,indo e vindo atrás dos que se entregavam ao cansaço,em um momento de pleno desespero,nenhuma das vidas que salvastes voltaram para te resgatar,é o fim.
É o fim das certezas,te afogando num mar de duvidas,questionamentos,desespero e reconstrução.

Não se pode esperar dos outros,um comportamento que é teu.

25 fevereiro, 2010

'O nome do exercicio é:Complete as lacunas.'


Tem uma parte minha,trancafiada junto com todos os fantasmas com os quais cansei de me deparar.
Muito do que me comporia,se encontra entrelaçado com essa parte que renego,e muito se perdeu durante o processo de isolação da mesma.
Criei regras,que davam a total ilusão de poder,pois acreditar que eu tinha o controle sempre me foi de melhor deglutição do que confessar que minhas mãos não tinham força o suficiente pra manejar os freios.
A verdade clara e desbotada é que preciso de ti,.pois dentro da minha fachada de independência e liberdade existe nada mais ,nada menos,do que um minúsculo amontoado de dependência e medo.
Uma caixa com insegurança e total desespero.
Partes minhas se perderam e agora,de mãos vazias,tento criar desculpas ,dizer que o tempo me foi ausente para concertos,mas a verdade,esfarelada e encardida é que ignorei rachaduras na tentativa de conseguir ser apenas o que me era cobrado e jamais do que me era desejado.
Tem uma alma,que a muito tem sido diminuída ,espremida e que,agora,com os pés na beira de um quase sumiço total,chora.
Clama por chances,deixando orgulho e teimosia da porta pra fora,e pedindo ajuda.
Abrindo os olhos,talvez pela primeira vez,e esperando enxergar caminhos de resoluções.

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P.s: Como tudo mais que passa por aqui~:Não é baseado no que esta sendo vivido AGORA.

21 fevereiro, 2010

‘Quando fraquejar já não serve-te pra mais nada’

Emoldura-se aquilo que se tem prazer em exibir.
Esparadrapar aquilo que se estilhaçou e continuar a exibição como se tudo fizesse parte da arte,pode ser encarado como apelação ou ,a superação de um imprevisto e continuidade de um rumo.
Se ater ao plano,por mais simples que inicialmente possa parecer,requer muito mais força de vontade e preparo físico do que se imagina.
Os atalhos,trapaceiros como são,estudam tuas fraquezas e quando todo esse terrorismo barato não surte efeito,apelam pros imãs que traz colados aos teus pés e te sugam,sem dó,pra fora do teu rumo.
Existe todo um leque de possíveis reações,mas a que sempre vai se repetir,independente de quão forte seja ou não tua vontade,é a de se agarrar e gritar.
Uns apelam pelas vielas do socorro,outros,apelam pra raiva e pra recusa de simplesmente desistir.
E aqui estou eu,agarrada com tamanha força,que não sinto o vento ou qualquer outro distrativo,só tenho consciência pros braços doloridos que se cercam e não largam.

O tempo passa,e mesmo que tu não tenhas a maturidade que deveria,se dá conta de que ,nada,NUNCA,vai vir flutuando facilmente ate tuas mãos e te transportar facilmente pra realidade fantasiosa que tens em tua mente.
Tudo requer suor,e desgastes.Lagrimas e bifurcações que te forçam a repensar se queres continuar na batalha ou voltar ao ponto inicial.
Aquele ponto zero em que você se apresenta vergonhosamente como sendo NADA e totalmente VAZIO.

Eu escolho continuar,mesmo quando desistir parece tão mais correto.

17 fevereiro, 2010

...Nada mais de caronas...

Eu não acredito mais em mim;e qualquer ato ou dito que tenha como ponto de origem meu ser,já não é encarado com a importância que se espera que deva ser .
Já não distribuo o devido reconhecimento aos meus acertos e não presto a devida atenção aos meus erros.
Perdi a fé,e me entreguei sem relutar ao medo e as atas que o acompanham.
Ensaio discursos que jamais passaram pelos meus lábios,e vivencio cenas que existem apenas em minha mente,como passatempo.
Criar mentiras já não causa abalos nesta estrutura que já bambeia a tempos,pois tudo passou a ser uma questão de não mais se manter a vista mas apenas ter uma chance de sempre escapar.
Como posso então ajudar qualquer um que clame,se nem ao menos dou conta de ajudar a mim mesma?!
Me agarrarei a primeira chance ,sem exitar,e que o restante me siga,pois já não tenho energias pra carrega-los em minhas costas.

11 fevereiro, 2010

Stay


Não me dê as costas. Por mais que eu implore,simplesmente não se vire e saia por ai.
Mesmo que meus olhos supliquem,ou subliminarmente te enviem sinais,me enfrente e fique.
Destrua meu tão complexo e impenetrável sistema de afastamento sentimental,ficando e me invadindo,com esse teu sorriso de quem parece ver facilidade em tudo o que se propõe a fazer.
Me desafie.
Me afronte com uma voz inflexível e com movimentos ferozmente rápidos que me deixem sem reação,sem tempo para resposta..sem tempo pra me entregar ao medo e decidir que não te quero por perto.
Me assole ,me estilhace...e depois que toda a bagunça estiver feita,continue aqui,com seu tão insuportável sorriso de vencedor,e com a mão esticada,ajudando a me remontar.
Fique,por que é e não é o que se espera que seja feito.
Fique porque tem que ficar.
Fique porque em meu intimo quero que fiques .
Fique,porque eu sempre colecionei ‘adeus’ e ,de ti,apensa quero ‘olá’.
Fique e ponto final.

10 fevereiro, 2010

Bloqueio criativo temporario.

Como se em estado do greve estivessem,as palavras se unem em uma emperrada tentativa de não se mostrarem coerentes á olhos curiosos,se negando a expulsarem determinados pesos que apenas se diluem e desaparecem quando devidamente descritos,espalhados e intitulados.
Tento,com pulso de mãe,disciplina-las e faze-las entender que são necessárias,e que sem sua TOTAL colaboração,continuarei vagando no escuro labirinto da inexpressividade.
Mas palavras são como crianças teimosas,mimadas.
São geniosas e me fogem quando mais desesperadamente delas preciso.

08 fevereiro, 2010


Desde que partistes atrás de tuas aventuras,creio que nada que de fato seja intrigante,tenha acontecido.
As pessoas continuam a cultivar suas dores,a relembrar besteiras passadas,e a se afundarem em noites de risos e sons extremamente altos.
Todos parecem ter se esquecido que um dia,a união foi de suma importância,e que talvez,apenas ela,seja capaz de concertar todas as falhas que ambos,em nosso egoísmo infinito,temos cometidos a nós mesmos e a alheios.
Já não sei ao certo se consigo me lembrar do sabor anestesiante das cores .
Tudo se dissolveu em cinza,e aquele arco-iris de sabores se desfez assim que a primeira chuva atingiu meu corpo;Assim que o trem que te continha sumiu das minhas vistas e se perdeu pelas curvas do teu destino saltitante.
Me preguei a janela,observando cada gota de garoa se tornar mais confiante a ponto de se tornar tempestade;cada brisa leve e refrescante,se enfurecer e se tornar ventania,arrastando qualquer um ou qualquer coisa que se coloque a frente.
Passo, suspiro por suspiro,segundo por segundo,com os olhos pregados no horizonte.
Esperando.
Vendo dias e noites escorrerem pelos ralos,sabendo que a cada termino,fico um passo mais próxima do seu retorno.
Sabendo que fica mais próxima a tão angustiante e aguardada hora em que cruzarás nosso portão e devolverá a paleta de cores pra paisagem que existe alem da minha janela;alem da minha alma desbotada que te aguarda,saudosa.

06 fevereiro, 2010

Aquelas mãos magras e sem um pingo de sentimento,te picotaram;picotaram seus sentimentos e o pingo de consideração que lhe eram devidos,enquanto as minhas mãos frias e sempre atrasadas,escreviam cartas pra um você existente apenas em sonhos,em anseios para o futuro.
Por favor,não nasci pra tomar o que é de alheios,e nem pra me julgar melhor desenrroladora de enredos do que outros tantos,apenas ,me sinto ,agora...um tanto quanto frustrada.
Por algumas terem o que tantas outras passam quase uma vida esperando.
Por essas mesmas desperdiçarem chances,enquanto outras nem se quer as terem.
Por eu ,de repente,me encontrar na linha da duvida,sem saber responder se de fato me deixei fisgar pelo ‘te quero’.
Por ser consciente de que talvez eu só te deseje,por saber que nunca vou poder te ter.
Por saber que você é meu impossível e que assim como todo um mundo,repleto de pessoas fracas e vazias,eu também me deixo enlouquecer pelo inalcançável,ignorando friamente o palpável.

03 fevereiro, 2010


Gosto da forma madura,com que lidamos com nossas necessidades.Sempre gostei dessa facilidade de dizer a verdade que sempre existiu entre nós.
Isso,na maior parte das vezes,faz com que eu me sinta em um nível mais alto do que essas pessoas comuns que conhecemos e simplesmente não se aceitam,não sabem lidar com algumas reviravoltas .
Gosto de como resolvemos,sem baixas,sem desgastes desnecessários,nossa incapacidade de permanência como um par.
E talvez seja por isso que sua carta,em nada me aborrece.
Ela me preenche,por saber que aquilo que nos uniu uma vez,ainda continua movendo nossas almas,e nos levando em frente em nosso caminhos.
Mesmo sendo opostos,distantes,nossos caminhos me reluzem similaridade.
Somos almas desesperadas por procurar;e procuramos,enquanto estivemos com nossas mão dadas,e agora,que deixamos que nossas mãos vaguem solitárias ou perdidas em outras mãos estranhas.
Somos seres felizes,que nos damos por satisfeitos ,quando nos deparamos perdidos em sorriso,lábios,companhias,historias,e vidas alheias.
E fomos felizes,sendo os alheios um do outro.
E seremos eternamente felizes,sendo a partir de agora,amigos ,confidentes,irmãos de alma,um do outro.

31 janeiro, 2010

Em uma,já fadada ao fracasso,tentativa de me instalar no centro do estado pleno de conformismo,tento me convencer de que ,com um certo esforço,posso acumular palavras que expliquem o ‘como é’.
Dói. E já me adaptei tanto,que começo a crer que talvez a dor seja lá uma boa companhia.
Nas profundezas,sei os reais motivos que te fizeram ir,porem,esse oco me preenche,me consome,mas por pura maldade NÃO me engole de vez.
Uma tortura;da qual não sei como escapar.
Como de um sonho despertasse,tudo que de ti me fazia lembrar,desapareceu. Como se todo aquele tempo fosse irreal.
Mas algo,mais forte do que nossas decisões,nosso caminhos distantes,e esse estado de abandono,me diz que,eu preciso lembrar.
Lembrar o ‘como é’ ter aquela falta de ar e um coração a palpitar.

24 janeiro, 2010

Supondo ....


Você caminha,pela chuva,como se nenhuma das rechonchudas gotas d’agua te atingissem de fato.
Alguns passos atrás de ti,ainda consigo admirar toda a cena,e como se minha mente ,em algum surto de bondade momentânea,parecesse absorver cada um dos detalhes externos e os disposse em uma câmera lenta cinematografia perante meus olhos encantados.
É diferente da constante falta de ar esfarelante que costumava me atingir nos dias sombrios em que eu me entregava ao sofá,sem vida,sem desejar ter vida;É uma falta de ar....gratificante.
Soaria clichê dizer que assim que virou tua cabeça ,e me encarou,com um sorriso úmido nos lábios,meu coração deu saltos tão irregulares que antes de pensar que ele pararia,achei que ele rasgaria meu peito e sairia por ai,livre de todas as obrigações a que meu corpo frágil o submete ?
Eu sei,eu sou a tal pessoa que ,de inicio,se dizia desacreditada de clichês,expectativas,sonhos e de qualquer recepção pra esse tipo especifico de sentimento.Esse sentimento que magoa a tantos.Que,te trouxe até mim,de coração partido,assustado.
Mas,e se tudo simplesmente não for parte do plano?
E se talvez,dentro de nossas próprias exclusões,não fomos feitos para simplesmente nos encontrarmos e deixar que um aceite o outro.Pra criarmos nosso próprio clube dos afogados que ,por um milagre divido,ou por puro capricho,simplesmente decidem que ter água nos pulmões é mais natural e fácil de se lidar,do que viver sugando e expelindo ar?
E se,simplesmente for assim e não nós caber a força pra alterar qualquer coisa?

18 janeiro, 2010

Confortavelmente perdida.



Eram almas enrustidas em desespero,que clamavam por ultrapassar limites psicológicos estipulados por suas próprias mentes ,tão ariscas à manipulações externas.
Almas que se uniram em madrugadas de descaso e cansaço,e que de alguma forma,alteraram todos os planos daqueles que jamais planejam.
É possível provar o sabor da mudança antes mesmo que a dita cuja se mostre aos olhos e a alma.





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Foto:DeviantART

13 janeiro, 2010

"Hug me,please"


Mais desesperador,do que ter que suportar e controlar,esse apertar na garganta,esperando que a noite induza cada um dos seres que te cercam,para a profunda inconsciência dos sonhos de uma noite bem dormida,é se ver do alto.
Como que se admirando em um quadro obscuro,mas intrigante.
É ter a certeza do silencio,e ai sim,desatar,aos poucos,os nós que a tristeza foi formando dentro de sim.
É agarrar o travesseiro,abafando os soluços contidos,e o apertando.
Aumentando o apertar,de acordo com o aumento desenfreado das lagrimas,a ponto de sentir teus braços darem a volta em si mesma,te consolando.
Teus olhos inchados,vêem.Teu coração apertado sabe.
Se antes ,no decorrer do dia,era apenas amargor,agora ,na madrugada calada,encontrar a companhia da solidão.
Teu choro,se guarda,para uma madrugada onde não sejam teus braços finos e fracos que te acalentem,e sim,braços mais fortes,que te recebam e amenizem de fato,quem sabe até finalizem,essa dor que carregas no peito.
E enquanto o abraço real não se materializa,se aconchega no travesseiro molhado e amassado de seus apertos,e dorme.

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P.s: Não foi bem assim que eu imaginei ,mas... foi assim que ficou. =x

11 janeiro, 2010

"Vivo,morto.Morto...vivo(?!)"


A verdade a cerca dos mistérios do tão aguardado ‘primeiro passo’,é que a dificuldade em si ,não se encontra no ato de pousar os pés no cimento,e caminhar;mas sim na fase penosamente obscura e confusa de se dar contar de que:a necessidade do dito cujo ato,se funde de tal forma com o desejo do mesmo,que passa a ser quase impossível imaginar sua vida sem esse tão especifico momento.
Um cinza agoniante,seguido de bombardeios de imagens que te transportam para caminhadas,batidas de pé,corridas ao longo de calçadas acinzentadas,em dias de chuva,olhando para as nuvens,tentando desvendar segredos ou apenas,andando,respirando..vivendo.
Ilusões tão fortes,que teus pés,-que se encontram ,na verdade,dentro de meias verdes furadas,debaixo de um cobertor mal cheiroso,no quarto que teu corpo não abandona a semanas,-chegam a acreditar que já se encontra longe da fase do ‘primeiro passo’,que a muito já caminhas...que tudo isso é real.
São falsas esperanças,que te abordam,enquanto tentas se acostumar com o farfalhar das poeiras que encobrem teus olhos.
Os mesmos olhos castanhos,que um dia,ao se imaginarem realizando sonhos,brilhavam por longos dias.
Os mesmos que se encontrar vermelhos e inchados,de tantas lagrimas,e que habitam um rosto sem vida.
Mergulhado em completo estado catatônico.
Um rosto que acompanha um corpo,agora fraco,que apenas se apresenta na imobilidade,pois todo tipo de vontade,foi embora assim que a realidade lhe furtou os últimos fios de vida,a entregando a medonha fatalidade ,de quem já não tem mais forças para sonhar,ou sequer..esperar.

03 janeiro, 2010

The truth, for you

Mais forte que o amor,só a dor.
Mais resistente que a espera,só o medo
.”


São pistas,espalhadas,para que seus olhos se dêem conta de que,antes que seja tarde,tens que fugir.
Correr o mais rápido que puder,para o mais longe possível.
Os coices,as frases secas,a falta de respostas.
Te indicam que o medo me faz escrava,mas que ainda assim,me arrisco,em tentar te manter longe,á salvo.
Por algum motivo,faisquei mais aos teus olhos,e antes que essa chama se apague,devias procurar outro brilho que te envolva.
Nada do que diz agora,valerá,quando notares meus olhos que se obscurecem;
Sentir um terço do peso que em meu peito carrego,ou quando se ver cercado pela sombra que me consome .
Sou a afogada,que implora por magoas,que vive da reprise de seu ultimo foi de ar se esvaindo,e da imagem de seu pulmão sendo estraçalhado por um fluxo raivoso de água.
Sou a fracassada,que se mantem enraizada em alguma calçada,esperando que algum furação de coragem a arraste para frente,passo por passo.
Sou quem,agora,desesperadamente,te implora que vás,antes que o que me cerca te assuste,e tu partas meu coração.
É tudo vago,estilhaço.
São estilhaços,e lagrimas sem motivos.São crises de risos,e manias estapafúrdias.
É medo.
Medo de que fiques e de que me preencha.
Medo de que notes a besteira de ficar,e que partas,me jogando ao vazio esmagador novamente.
É medo de te deixar entrar,e por algum motivo estúpido,te deixar sair.
É medo,de que vires um pedaço sem rumo,assim como eu.

02 janeiro, 2010

Agora,no aguardo do que vem Depois....

Eu gostava mais quando era depois.
Nunca quando era antes,
Nem, quando era agora.
Quando era depois,foi sempre mais emocionante.
O quando era antes,sempre foi vago.
O quando era agora,confuso.
O quando era depois sempre foi certo,
Cheio,arrumado,claro,simples.
O quando era depois,sempre me basta.
Me basta,porque não é o antes.
Me basta ,porque me tira do agora.
Me basta,porque me joga em uma continuidade,e me livra da agonia.