Com a partida do trem,nos restam alguns escassos momentos,que futuramente,juntados,seram o resumo de todo uma vida de paginas aleatorias,soltas ao vento.
As algemas ainda muito apertadas,privam determinados movimentos de liberdade desenfreadas.
Marcas imaginarias sempre se fazem visiveis,talvez como lembrete de fraqueza.
Não me falta vontade,assim como não faltam barreiras que impessam a vontade de ser resistente.
As oscilações continuam e as palpebras travam guerras sangrentas contra o cansaço,contra a desistencia.
Pintassilgos cantam.
Respire fundo doce amor,e sorria,antes que as nuvem tragam novas tempestades , antes que meus doces olhos se escureçam novamente.
Nosso tempo é curto e o trem que vem para nos levar para loge,não tardara a chegar.
Levando o controle,levando as forças,e nos deixando perdidos.
O vento sopra frio,deixando as finas pernas congeladas,imoveis.
A verdade é que cultivo sem nem se quer querer,um inverno interior que não me deixa mais aproveitar o sol,e faz com que minhas alegrias doam,minando meus desejos.
Não escapes de mim.Não desista nem por um segundo de mim.
É o que o coração implora,é o que o corpo deseja,é o que te peço desesperadamente.
Um comentário:
E fico aqui, torcendo para que ele não desista...
Beijos daqui praí
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