De inicio,aqueles olhos que por via de regra,viviam distantes,acompanhando uma alma que vagueava por veredas escuras e calmas,pensando;se estranham ao ,talvez pela primeira vez,se localizarem na realidade,próximos do AQUI,do HOJE.
Quem sabe o ar escapoliu apenas por pura vontade de intensificar todo o momento de descoberta,ou talvez,ele também tenha se dado conta de que os pulmões sofreram com o baque.
A constante luta em cumprir a promessa de não mais se permitir desistir,de não mais se encontra no completo estado de farelos e mãos abanando,se torna difícil se a cada nova etapa o medo for se tornando notavelmente maior que tudo mais ao redor,e for me impedindo de continuar com a cabeça erguida,prestando atenção nas sempre presentes estrelas,fazendo planos e me convencendo de que tudo mais que vier logo a frente,de uma forma ou de outra,terá maleabilidade o suficiente pra se encaixar na minha caminhada.
Mas....
Se uma vez eu me convenci de que nunca mais ia me privar de SER; se uma vez prometi que não mais iria deixar as coisas desnecessárias me abalarem,deixar com que qualquer coisa menos do que ‘BEM’ me invadisse e me fizesse pensar e não mais ter o tal do direito de conquistar e de ser feliz,de realizar e de se completar... então por que sinto que meus braços fraquejam e que as rédeas só não escapuliram ainda,porque outros braços insistem em mantelas em minhas mãos?!
Se eu me vesti da moldura do inabalável,do forte,.. então por que eu sinto as estruturas tremendo a cada nova curva na estrada?!
Então os mesmos olhos,se fecham e no dia seguinte tentam,em desespero,buscar um pouco mais de coragem e tentam novamente se convencer de que sou capaz.
Coloco o sorriso no rosto e novamente me descubro feliz pra sempre[ ou pelo menos até o MEDO vir me assombrar novamente,acabando com toda a graça dessa brincadeira que todos nós vivemos.]
'Eu só queria parar de temer ,e começar a vivier'