27 novembro, 2010

Intervalo .


Com a partida do trem,nos restam alguns escassos momentos,que futuramente,juntados,seram o resumo de todo uma vida de paginas aleatorias,soltas ao vento.
As algemas ainda muito apertadas,privam determinados movimentos de liberdade desenfreadas.
Marcas imaginarias sempre se fazem visiveis,talvez como lembrete de fraqueza.
Não me falta vontade,assim como não faltam barreiras que impessam a vontade de ser resistente.
As oscilações continuam e as palpebras travam guerras sangrentas contra o cansaço,contra a desistencia.
Pintassilgos cantam.
Respire fundo doce amor,e sorria,antes que as nuvem tragam novas tempestades , antes que meus doces olhos se escureçam novamente.
Nosso tempo é curto e o trem que vem para nos levar para loge,não tardara a chegar.
Levando o controle,levando as forças,e nos deixando perdidos.
O vento sopra frio,deixando as finas pernas congeladas,imoveis.
A verdade é que cultivo sem nem se quer querer,um inverno interior que não me deixa mais aproveitar o sol,e faz com que minhas alegrias doam,minando meus desejos.


Não escapes de mim.Não desista nem por um segundo de mim.
É o que o coração implora,é o que o corpo deseja,é o que te peço desesperadamente.

23 novembro, 2010

"... revivendo lembranças de dias que nunca aconteceram.."

Mas você não pode saber com certeza.
Os ponteiros que regem o temperamento oscilam mais que o humor dos bipolres
tranformando todo uma necessidade em momentos esquisofrenicos de caos .
O apocalipsce mental te bombradeia com as emoções mais irrefreaveis.
são manchas escuras que te tapam os olhos,sombreando teus desejos.
Grades que ao serem escancaradas libertam demonios que sugam as alegrias daqueles que amas.
O mesmo mal que te espanca,é o mesmo que te acorrenta ilusoriamente em pé.
É o mesmo que rompre teus laços,te largando na lenta melancolia agonizante que é o desejo pela não vida e o desepero sofrido pelo que viria.
A vontade de fechar os olhos,não para nunca mais abrir,mas apenas para acelerar as fases lunares de sofrimento;De descontrole.
O ultimo uivo,para a lua desaparecida.
Ultimo pedido desesperado de auxilio.
Alguem me traga as redeas,pois as mesmas me escaparam das mãos e teimam em não voltar mais.
Quanto tempo mais,desgovernadamente caminharei,antes que a salvação desperte e venha ao meu socorro?

E eu já não tenho resposta.Não sei mais o que fazer.