Mais uma manhã,e perante ao vazio das ruas,ela caminha,ruma a estação de trem.
Ninguém a vê,ninguém a sente.
Os primeiros raios de sol começam a surgir,e a atrapalhar seu campo visual.
A viagem é longa,mas para ela,tanto faz,não deve satisfação para ninguém,não tem ninguém para com que se preocupar.
O ar que antes era frio,aos poucos vai se aquecendo e tornando insuportável sua permanência com a blusa de lá.A gola a sufocava,e isso a deixava mais impaciente.
Sua estação.
Sai,caminhando normalmente.
O vazio de seus olhos aumenta,a cada casal que passa ao seu lado;lado esse vazio,sordidamente jogado a solidão eterna.
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