04 maio, 2008

Entrevista ao alfinete [Escola ]

Introdução:

Confesso que, ao saber que deveria entrevistar o Alfinete,fiquei um pouco apreensiva,mas ao mesmo tempo,curiosa para saber o que de tão importante tinha á dizer aquele tão antigo e conhecido objeto de costura.
Logo que cheguei,Alfinete foi muito formal,mas ao mesmo tempo tentou nos deixar o mais confortável possível para entrevistá-lo.
Ao terminar a entrevista,percebi que Alfinete,na verdade não é tão "turrão" como parecia,na verdade é um objeto que teve seus sonhos destruídos pela ingratidão de outros objetos da oficina de costura.


Entrevista:

Sr. Alfinete,algumas pessoas acharam sua atitude no conto,um tanto amarga;Sentiram uma certa falta de esperança diante das suas prestações de serviço.O Sr. gostaria de confidenciar seus motivos?

Olha,veja bem.A muito tempo que sou instrumento de trabalho da Senhora costureira,e é claro que quando se está novo,você sente um certo prazer em trabalhar,mas depois de um certo tempo agente percebe que não importa o que faça,sempre vai ser um simples alfinete.

O senhor acha correto afirmar que a atitude da linha foi um tanto prepotente diante da agulha??

Óbvio que o deslumbramento de poder "ser livre" deve ter-lhe subido á cabeça.
Mas,depois de tanto tempo na oficina da costureira,já estou acostumado com esse ar esnobe das linhas.

O senhor tem um vasto arsenal de experiência,anos de sabedoria acumulados.O senhor diria que,por saber onde é o seu lugar,sua função na oficina,é mais sábio que a Agulha,por exemplo?

Mais sábio? Não,não vejo desta forma. ( risos )
Acredito que todos os objetos da oficina tem a sua importância,mas que só podemos ser algo realmente importante,se trabalharmos juntos.
É claro,que alguns de nós tem mais reconhecimento,mas faz parte,não é mesmo?!

Qual concelho o senhor gostaria de dar á agulha?

Que sonhar é importante,mas quanto antes ela se der conta de qual é sua função,mais cedo vai se conformar e parar de esperar por tolices que não nos acontecerá.

No final do conto,a linha se vangloria por ter ido á festa com a bela dama.O senhor gostaria de pelo menos uma vez,poder sair da oficina?

Em partes,até tenho vontade de sair e conhecer os luxos do mundo. Mas,em outras,acredito que talvez eu não em encaixa a toda a badalação das festas.Já estou muito velho. ( risos )

Um comentário:

Anônimo disse...

Pela minha opinião...ao ler, vc tem poder sobre as palavras, pode usá-las depois para escrever o que pensa sem erro...e com as palavras, quem sabe, dominamos o mundo...hehe (menso, né?)

Beijoo, amo o blog ;*