Em uma,já fadada ao fracasso,tentativa de me instalar no centro do estado pleno de conformismo,tento me convencer de que ,com um certo esforço,posso acumular palavras que expliquem o ‘como é’.
Dói. E já me adaptei tanto,que começo a crer que talvez a dor seja lá uma boa companhia.
Nas profundezas,sei os reais motivos que te fizeram ir,porem,esse oco me preenche,me consome,mas por pura maldade NÃO me engole de vez.
Uma tortura;da qual não sei como escapar.
Como de um sonho despertasse,tudo que de ti me fazia lembrar,desapareceu. Como se todo aquele tempo fosse irreal.
Mas algo,mais forte do que nossas decisões,nosso caminhos distantes,e esse estado de abandono,me diz que,eu preciso lembrar.
Lembrar o ‘como é’ ter aquela falta de ar e um coração a palpitar.
31 janeiro, 2010
24 janeiro, 2010
Supondo ....
Você caminha,pela chuva,como se nenhuma das rechonchudas gotas d’agua te atingissem de fato.
Alguns passos atrás de ti,ainda consigo admirar toda a cena,e como se minha mente ,em algum surto de bondade momentânea,parecesse absorver cada um dos detalhes externos e os disposse em uma câmera lenta cinematografia perante meus olhos encantados.
É diferente da constante falta de ar esfarelante que costumava me atingir nos dias sombrios em que eu me entregava ao sofá,sem vida,sem desejar ter vida;É uma falta de ar....gratificante.
Soaria clichê dizer que assim que virou tua cabeça ,e me encarou,com um sorriso úmido nos lábios,meu coração deu saltos tão irregulares que antes de pensar que ele pararia,achei que ele rasgaria meu peito e sairia por ai,livre de todas as obrigações a que meu corpo frágil o submete ?
Eu sei,eu sou a tal pessoa que ,de inicio,se dizia desacreditada de clichês,expectativas,sonhos e de qualquer recepção pra esse tipo especifico de sentimento.Esse sentimento que magoa a tantos.Que,te trouxe até mim,de coração partido,assustado.
Mas,e se tudo simplesmente não for parte do plano?
E se talvez,dentro de nossas próprias exclusões,não fomos feitos para simplesmente nos encontrarmos e deixar que um aceite o outro.Pra criarmos nosso próprio clube dos afogados que ,por um milagre divido,ou por puro capricho,simplesmente decidem que ter água nos pulmões é mais natural e fácil de se lidar,do que viver sugando e expelindo ar?
E se,simplesmente for assim e não nós caber a força pra alterar qualquer coisa?
Alguns passos atrás de ti,ainda consigo admirar toda a cena,e como se minha mente ,em algum surto de bondade momentânea,parecesse absorver cada um dos detalhes externos e os disposse em uma câmera lenta cinematografia perante meus olhos encantados.
É diferente da constante falta de ar esfarelante que costumava me atingir nos dias sombrios em que eu me entregava ao sofá,sem vida,sem desejar ter vida;É uma falta de ar....gratificante.
Soaria clichê dizer que assim que virou tua cabeça ,e me encarou,com um sorriso úmido nos lábios,meu coração deu saltos tão irregulares que antes de pensar que ele pararia,achei que ele rasgaria meu peito e sairia por ai,livre de todas as obrigações a que meu corpo frágil o submete ?
Eu sei,eu sou a tal pessoa que ,de inicio,se dizia desacreditada de clichês,expectativas,sonhos e de qualquer recepção pra esse tipo especifico de sentimento.Esse sentimento que magoa a tantos.Que,te trouxe até mim,de coração partido,assustado.
Mas,e se tudo simplesmente não for parte do plano?
E se talvez,dentro de nossas próprias exclusões,não fomos feitos para simplesmente nos encontrarmos e deixar que um aceite o outro.Pra criarmos nosso próprio clube dos afogados que ,por um milagre divido,ou por puro capricho,simplesmente decidem que ter água nos pulmões é mais natural e fácil de se lidar,do que viver sugando e expelindo ar?
E se,simplesmente for assim e não nós caber a força pra alterar qualquer coisa?
18 janeiro, 2010
Confortavelmente perdida.
Eram almas enrustidas em desespero,que clamavam por ultrapassar limites psicológicos estipulados por suas próprias mentes ,tão ariscas à manipulações externas.
Almas que se uniram em madrugadas de descaso e cansaço,e que de alguma forma,alteraram todos os planos daqueles que jamais planejam.
É possível provar o sabor da mudança antes mesmo que a dita cuja se mostre aos olhos e a alma.
Almas que se uniram em madrugadas de descaso e cansaço,e que de alguma forma,alteraram todos os planos daqueles que jamais planejam.
É possível provar o sabor da mudança antes mesmo que a dita cuja se mostre aos olhos e a alma.
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Foto:DeviantART
13 janeiro, 2010
"Hug me,please"
Mais desesperador,do que ter que suportar e controlar,esse apertar na garganta,esperando que a noite induza cada um dos seres que te cercam,para a profunda inconsciência dos sonhos de uma noite bem dormida,é se ver do alto.
Como que se admirando em um quadro obscuro,mas intrigante.
É ter a certeza do silencio,e ai sim,desatar,aos poucos,os nós que a tristeza foi formando dentro de sim.
É agarrar o travesseiro,abafando os soluços contidos,e o apertando.
Aumentando o apertar,de acordo com o aumento desenfreado das lagrimas,a ponto de sentir teus braços darem a volta em si mesma,te consolando.
Teus olhos inchados,vêem.Teu coração apertado sabe.
Se antes ,no decorrer do dia,era apenas amargor,agora ,na madrugada calada,encontrar a companhia da solidão.
Teu choro,se guarda,para uma madrugada onde não sejam teus braços finos e fracos que te acalentem,e sim,braços mais fortes,que te recebam e amenizem de fato,quem sabe até finalizem,essa dor que carregas no peito.
E enquanto o abraço real não se materializa,se aconchega no travesseiro molhado e amassado de seus apertos,e dorme.
Como que se admirando em um quadro obscuro,mas intrigante.
É ter a certeza do silencio,e ai sim,desatar,aos poucos,os nós que a tristeza foi formando dentro de sim.
É agarrar o travesseiro,abafando os soluços contidos,e o apertando.
Aumentando o apertar,de acordo com o aumento desenfreado das lagrimas,a ponto de sentir teus braços darem a volta em si mesma,te consolando.
Teus olhos inchados,vêem.Teu coração apertado sabe.
Se antes ,no decorrer do dia,era apenas amargor,agora ,na madrugada calada,encontrar a companhia da solidão.
Teu choro,se guarda,para uma madrugada onde não sejam teus braços finos e fracos que te acalentem,e sim,braços mais fortes,que te recebam e amenizem de fato,quem sabe até finalizem,essa dor que carregas no peito.
E enquanto o abraço real não se materializa,se aconchega no travesseiro molhado e amassado de seus apertos,e dorme.
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P.s: Não foi bem assim que eu imaginei ,mas... foi assim que ficou. =x
11 janeiro, 2010
"Vivo,morto.Morto...vivo(?!)"
A verdade a cerca dos mistérios do tão aguardado ‘primeiro passo’,é que a dificuldade em si ,não se encontra no ato de pousar os pés no cimento,e caminhar;mas sim na fase penosamente obscura e confusa de se dar contar de que:a necessidade do dito cujo ato,se funde de tal forma com o desejo do mesmo,que passa a ser quase impossível imaginar sua vida sem esse tão especifico momento.
Um cinza agoniante,seguido de bombardeios de imagens que te transportam para caminhadas,batidas de pé,corridas ao longo de calçadas acinzentadas,em dias de chuva,olhando para as nuvens,tentando desvendar segredos ou apenas,andando,respirando..vivendo.
Ilusões tão fortes,que teus pés,-que se encontram ,na verdade,dentro de meias verdes furadas,debaixo de um cobertor mal cheiroso,no quarto que teu corpo não abandona a semanas,-chegam a acreditar que já se encontra longe da fase do ‘primeiro passo’,que a muito já caminhas...que tudo isso é real.
São falsas esperanças,que te abordam,enquanto tentas se acostumar com o farfalhar das poeiras que encobrem teus olhos.
Os mesmos olhos castanhos,que um dia,ao se imaginarem realizando sonhos,brilhavam por longos dias.
Os mesmos que se encontrar vermelhos e inchados,de tantas lagrimas,e que habitam um rosto sem vida.
Mergulhado em completo estado catatônico.
Um rosto que acompanha um corpo,agora fraco,que apenas se apresenta na imobilidade,pois todo tipo de vontade,foi embora assim que a realidade lhe furtou os últimos fios de vida,a entregando a medonha fatalidade ,de quem já não tem mais forças para sonhar,ou sequer..esperar.
Um cinza agoniante,seguido de bombardeios de imagens que te transportam para caminhadas,batidas de pé,corridas ao longo de calçadas acinzentadas,em dias de chuva,olhando para as nuvens,tentando desvendar segredos ou apenas,andando,respirando..vivendo.
Ilusões tão fortes,que teus pés,-que se encontram ,na verdade,dentro de meias verdes furadas,debaixo de um cobertor mal cheiroso,no quarto que teu corpo não abandona a semanas,-chegam a acreditar que já se encontra longe da fase do ‘primeiro passo’,que a muito já caminhas...que tudo isso é real.
São falsas esperanças,que te abordam,enquanto tentas se acostumar com o farfalhar das poeiras que encobrem teus olhos.
Os mesmos olhos castanhos,que um dia,ao se imaginarem realizando sonhos,brilhavam por longos dias.
Os mesmos que se encontrar vermelhos e inchados,de tantas lagrimas,e que habitam um rosto sem vida.
Mergulhado em completo estado catatônico.
Um rosto que acompanha um corpo,agora fraco,que apenas se apresenta na imobilidade,pois todo tipo de vontade,foi embora assim que a realidade lhe furtou os últimos fios de vida,a entregando a medonha fatalidade ,de quem já não tem mais forças para sonhar,ou sequer..esperar.
03 janeiro, 2010
The truth, for you
“Mais forte que o amor,só a dor.
Mais resistente que a espera,só o medo.”
Mais resistente que a espera,só o medo.”
São pistas,espalhadas,para que seus olhos se dêem conta de que,antes que seja tarde,tens que fugir.
Correr o mais rápido que puder,para o mais longe possível.
Os coices,as frases secas,a falta de respostas.
Te indicam que o medo me faz escrava,mas que ainda assim,me arrisco,em tentar te manter longe,á salvo.
Por algum motivo,faisquei mais aos teus olhos,e antes que essa chama se apague,devias procurar outro brilho que te envolva.
Nada do que diz agora,valerá,quando notares meus olhos que se obscurecem;
Sentir um terço do peso que em meu peito carrego,ou quando se ver cercado pela sombra que me consome .
Sou a afogada,que implora por magoas,que vive da reprise de seu ultimo foi de ar se esvaindo,e da imagem de seu pulmão sendo estraçalhado por um fluxo raivoso de água.
Sou a fracassada,que se mantem enraizada em alguma calçada,esperando que algum furação de coragem a arraste para frente,passo por passo.
Sou quem,agora,desesperadamente,te implora que vás,antes que o que me cerca te assuste,e tu partas meu coração.
É tudo vago,estilhaço.
São estilhaços,e lagrimas sem motivos.São crises de risos,e manias estapafúrdias.
É medo.
Medo de que fiques e de que me preencha.
Medo de que notes a besteira de ficar,e que partas,me jogando ao vazio esmagador novamente.
É medo de te deixar entrar,e por algum motivo estúpido,te deixar sair.
É medo,de que vires um pedaço sem rumo,assim como eu.
02 janeiro, 2010
Agora,no aguardo do que vem Depois....
Eu gostava mais quando era depois.
Nunca quando era antes,
Nem, quando era agora.
Quando era depois,foi sempre mais emocionante.
O quando era antes,sempre foi vago.
O quando era agora,confuso.
O quando era depois sempre foi certo,
Cheio,arrumado,claro,simples.
O quando era depois,sempre me basta.
Me basta,porque não é o antes.
Me basta ,porque me tira do agora.
Me basta,porque me joga em uma continuidade,e me livra da agonia.
Nunca quando era antes,
Nem, quando era agora.
Quando era depois,foi sempre mais emocionante.
O quando era antes,sempre foi vago.
O quando era agora,confuso.
O quando era depois sempre foi certo,
Cheio,arrumado,claro,simples.
O quando era depois,sempre me basta.
Me basta,porque não é o antes.
Me basta ,porque me tira do agora.
Me basta,porque me joga em uma continuidade,e me livra da agonia.
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