As horas,os dias,as semanas,os meses,foram se passando. E no decorrer deles,Tadeu e Lucy começaram a namorar serio, Lucas e Débora começavam a sair juntos praticamente todos os dias- ambos se enganavam,dizia que era apenas amizade- mas nunca foi,sempre seria mais do que isso- e Ninguém tinha notícias de Sabrina,que cá entre nós,não fazia falta alguma..
Era o ultimo ano da faculdade de literatura de Débora,o ultimo ano da faculdade de Musica do Lucas.O segundo ano da faculdade de Economia de Eliot.
Tudo ia relativamente bem,era mais um dia de seção para Débora.
Lucas a convidou para jantar,e ela decidiu que não sofreria mais,contaria tudo a ele. Mostraria os exames -que deviam estar melhores- e ele escolheria se ia querer ficar com ela ou não.
Abraçou Tadeu na porta,Abraçou Lucy no corredor. Foi feliz fazer os exames de rotina e tomar seus remédios.
Enquanto aguardava o medico,percebeu que Lucy estava usando um anal dourado na mão. Estava noiva de Tadeu.
-Queremos que você seja a madrinha.
Deu parabéns,mandou chamar Tadeu para lhe parabenizar também.
Por um instante,mal conteve toda a felicidade que sentia. Ia chegar em casa e se arrumar para sair com o amor da sua vida. Ia ser madrinha de seus melhores amigos.
Ia viver,finalmente.
Mas,quem dera tudo fosse simples assim,quem dera as pessoas não precisassem sofrer.
Os resultados mostravam uma piora no estagio de Débora. Lucas a deixou plantada no restaurante e no outro dia deu uma desculpa qualquer pela sua ausência.
-Me chamaram para comparecer no trabalho....
Estava mentindo. Ela sabia. Os olhos dele mentiam,desviavam-se dos dela.
- mas vou te recompensar,você vai ver.
Mais dias se passaram. E a vontade de viver foi brincando de gangorra dentro dela. Teve dia em que queria simplesmente não respirar mais,e teve dias em que tudo o que queria era mais ar.
O ano estava quase no fim. Veio a formatura. A felicidade de ter os diplomas em mãos. Chamaram-na para dar aulas em um colégio de nome. Lucas foi chamado para trabalhar em um estúdio. E Eliot continuava a estudar. Tadeu e Lucy se casaram.Lucy estava grávida de gêmeos.
Certo dia o telefone tocou,e um convite a tanto aguardado surgiu. Era a hora. Tinha que ser, afinal,a vida não poderia ser tão injusta de impedi-la de ser feliz,mesmo que por uma noite.
E enquanto Lucas a beijava e desabotoava os minúsculos botões de sua blusa,ela achou ter certeza de que tudo iria melhorar. Que não importava o que acontecesse a seguir,ia ter forças para seguir em frente.
De manha,enquanto ambos se olhavam com ternura,ela pediu que aquele momento não terminasse. Nada poderia interrompe-los.
Lucas se levantou e Débora foi pro quarto buscar os remédios,se sentia um tanto zonza,talvez pelo vinho da noite passada,ou talvez não. Se lembrou que tinha que contar,mas a campainha tocou.
Estranho o porteiro não ter avisado,mas enfim. Abriu. Era Sabrina.
-Hora,hora,vejo que já se casaram- disse debochada.- uma pena ter que vir aqui roubar ele de você queria-disse olhando para Débora.
Ambos se espantaram com a presença dela ali e perguntaram juntos o que raios ela queria.
-Estou grávida-fez uma pausa e apontou para Lucas- e ele é o pai. É quase certeza.
Era loucura,a tempos que ambos haviam rompido,ela se casado,e ele jurava que nunca mais tinha a visto.
Tudo poderia ter sido ignorado ,ou encarado como mais uma das tramóias de Sabrina,caso ela não tivesse lembrado ambos do dia do jantar de Lucas e Débora,aquele que ele não foi.
-Então,você estava com ela?- perguntou Débora em lagrimas
Desesperado,Lucas tentava se explicar:
-Meu amor,olha bem,foi um erro. Eu nunca ia imaginar...eu,te amo Débora,por favor.
Sabrina ia fazer um exame de DNA no outro dia,e como não conseguia mais falar com Lucas,resolveu procurá-lo no apartamento de Débora. E deu certo. Certo até demais.
Débora se trancou no quarto e só sabia gritar que todos saíssem da sua casa.
Sabrina se enfiou em um carro e foi embora,mas Lucas continuava a pedir que ela o entendesse,que considerasse que eles não estavam juntos,e que ele sempre a amou.
-MENTIRA!!!! EU SEMPRE TE AMEI,EU!!!! SERA QUE VOCÊ NUNCA VIU? SERA QUE É TÃO BURRO E TÃO MAL A PONTO DE BRINCAR ASSIM COM O SENTIMENTOS DOS OUTROS.?! FORA DAQUI! EU QEURO VOCÊ FORA DAQUI.
Débora desmaiou. Lucas chamou Eliot e ambulância,e foi embora assim que ela acordou e começou a gritar novamente que queria ele fora de lá.
Ambos choravam. Como pode a vida ser tão cruel com o amor deles?!
[Continua]
30 outubro, 2008
28 outubro, 2008
Te apresento Débora [ parte IV ]
-Olá rainha dos meus dias. Você sumiu ontem,onde foi?
-Lucas! Que bom te ver.-disse Débora enquanto o abraçava,com os olhos cheios de lagrimas.
-Ei,o que foi? O que aconteceu?
-Nada -disse enxugando as lagrimas- é que ...-pensou em lhe contar tudo,desde o amor que sentia ate a doença- ..dormi nos meus pais.
-Ué,e o que tem? Você os adora. Eles são incríveis. Vocês brigaram?
-Não,não. Ahh,esquece ta- disse ela rindo.-deve ser só TPM precoce.
Ele levantou com o indicador o rosto dela,e enxugou carinhosamente uma lagrima que escorria por seu rosto.
- Okay, mas você sabe que se estiver acontecendo algo,pode contar comigo não sabe?!
Ela queria tanto poder dizer,tanto poder gritar que era ELE o homem da sua vida,queria poder compartilhar com ele esses momentos tão difíceis,mais não pode- não é justo com ele – ela pensava. Apenas o abraçou fortemente.
Ele a olhou e lhe deu um beijo na testa quando Sabrina chegou.
-Nossa,eu ate ficaria com ciúmes que ela não tivesse te dado o fora no dia que agente se conheceu gato!
-Dá um tempo Sabrina. Alias,o que você ta fazendo aqui? Que eu saiba,o seu “amado” não estuda aqui.-disse Lucas com um cara de raiva de dar medo a qualquer ser que o encarasse na hora.
-Como assim “amante”? Que historia é essa gente?- disse Débora confusa.
Sabrina separou os dois e tentou beijar Lucas,mas esse a afastou. Desesperada ela se virou para Débora ,fazendo cara de choro e dizendo:
-Você tem que me ajudar,tem que me dizer o que fazer amiga.
O tempo parou. Lucas pegou Sabrina pelo braço e foi a arrastando para fora da faculdade. O segurança fez menção de separá-los,mas Lucas logo gritou:
-INTRUSA. DÁ O FORA. LUGAR DE VAGABUNDA É NA RUA. ACABOU!!!
Débora não entendia nada,mais sabia que o que havia acontecido era serio,pois conhecia Lucas desde o ultimo ano do colégio e nunca o tinha visto assim. As mãos dele tremiam,seu rosto estava vermelho.
Todos entravam para as salas para adiantar os trabalhos e lições. Logo as aulas começariam.
Débora correu para o portão,e conduziu Lucas para a lanchonete,para que ele se acalma-se e lhe contasse o que havia acontecido.
Enquanto tomavam um Milk-shake,ele desabafava a descoberta do caráter falho de Sabrina,e das traições que ela havia cometido.
Débora ouvia,e se perguntava o por quê de ter deixado isso acontecer. De não ter alertado ele sobre sua colega do curso de Frances. Ele não merecia isso. Ela não Havaí ido ao encontro com ele pois não achava justo ele passar por isso,por toda a dor da doença dela,mas,por que não fez nada para impedir que ele caísse nas garras grudentas de Sabrina – a garota mais rodada de todo o mundo-,e se magoasse,e ficasse da forma com que estava agora?!
- Não sei como você pode ser amiga de uma garota assim- disse Lucas revoltado.
Ela olhou para o Milk-shake,teve vontade de dizer- ela não é minha amiga,é só uma conhecida,mais se contentou em responder apenas um vago NEM EU.
E então ele respirou fundo,fez aquela cara encantadora,e o brilho retornou aos olhos castanhos dele. Pegou nas mãos dela e disse carinhosamente:
- mentira,eu sei porque.
Tentando de controlar e não demonstrar os efeitos que ele tinha sobre ela,Débora respondeu,retirando rapidamente as mãos de debaixo das deles:
- Sabe? E por quê então?
- Porque você é incrível,e te o defeito que também é qualidade,de querer ser amiga de todo mundo...-ele parou por um segundo,como se pra avaliar se devia continuar ou não.e então prosseguiu- inclusive de mim.
***
A semana havia chego ao fim. Uma garoa fina caia,e o tempo se encobria.
No sexto andar Débora lia um livro,toda concentrada,quando o interfone tocou.
- Desculpe dona Débora,é que tem uma moça aqui...aquela moça –o porteiro falava se Sabrina com desdém,como se também reprovasse a presença dela na vida de Débora.-deixou subir ou mando embora?
Débora refletiu e no fim resolveu.Era melhor ela descer lá e resolver tudo.
Para seu espanto,Sabrina estava em um carro,com um rapaz,loiro de olhos claros,forte. Tinha cara de quem passa a vida toda em um esteira ou puxando um peso.
Eles entraram na recepção do prédio e se sentaram para conversar.
- Meu prédio esta uma bagunça,a faxineira esta lá..-inventou Débora.
- Tudo bem querida,é uma visita breve,só vim te trazer o convite do meu casamento.
Casamento? Como assim casamento? Há menos de uma semana Sabrina estava na porta da faculdade dela implorando pra voltar com o Lucas e agora ela ia se casar?!
Sabrina começou a contar a historia de como tudo aconteceu. Não para deixar Débora a par do assunto,mais para se mostrar,tentar achar vestígios de inveja nos olhos de Débora. Tudo em vão.
Enquanto eles saiam, Lucas apareceu,e foi inevitável não se trombarem.
-Oh,Lucas querido -disse Sabrina -é tão bom te ver aqui. Me poupa um trabalhão.
A falsidade se fazia presente e bem enfatizada nas frases de Sabrina.
- O que é agora?- disse Lucas o mais grosso possível.
- É o convite do meu casamento -Disse Sabrina piscando e o puxando para perto de si,para poder sussurrar-lhe- Aproveita e leva a sua “paixãozinha” ai.-e saiu.
Lucas e Débora ficaram parados ali,na recepção do prédio,com os convites nas mãos,sem saber o que pensar,o que fazer.
De todas as perguntas que se passavam em suas mentes,uma os atordoava mais: “Como foi que eu deixei minha vida ficar assim? “
[continua ]
-Lucas! Que bom te ver.-disse Débora enquanto o abraçava,com os olhos cheios de lagrimas.
-Ei,o que foi? O que aconteceu?
-Nada -disse enxugando as lagrimas- é que ...-pensou em lhe contar tudo,desde o amor que sentia ate a doença- ..dormi nos meus pais.
-Ué,e o que tem? Você os adora. Eles são incríveis. Vocês brigaram?
-Não,não. Ahh,esquece ta- disse ela rindo.-deve ser só TPM precoce.
Ele levantou com o indicador o rosto dela,e enxugou carinhosamente uma lagrima que escorria por seu rosto.
- Okay, mas você sabe que se estiver acontecendo algo,pode contar comigo não sabe?!
Ela queria tanto poder dizer,tanto poder gritar que era ELE o homem da sua vida,queria poder compartilhar com ele esses momentos tão difíceis,mais não pode- não é justo com ele – ela pensava. Apenas o abraçou fortemente.
Ele a olhou e lhe deu um beijo na testa quando Sabrina chegou.
-Nossa,eu ate ficaria com ciúmes que ela não tivesse te dado o fora no dia que agente se conheceu gato!
-Dá um tempo Sabrina. Alias,o que você ta fazendo aqui? Que eu saiba,o seu “amado” não estuda aqui.-disse Lucas com um cara de raiva de dar medo a qualquer ser que o encarasse na hora.
-Como assim “amante”? Que historia é essa gente?- disse Débora confusa.
Sabrina separou os dois e tentou beijar Lucas,mas esse a afastou. Desesperada ela se virou para Débora ,fazendo cara de choro e dizendo:
-Você tem que me ajudar,tem que me dizer o que fazer amiga.
O tempo parou. Lucas pegou Sabrina pelo braço e foi a arrastando para fora da faculdade. O segurança fez menção de separá-los,mas Lucas logo gritou:
-INTRUSA. DÁ O FORA. LUGAR DE VAGABUNDA É NA RUA. ACABOU!!!
Débora não entendia nada,mais sabia que o que havia acontecido era serio,pois conhecia Lucas desde o ultimo ano do colégio e nunca o tinha visto assim. As mãos dele tremiam,seu rosto estava vermelho.
Todos entravam para as salas para adiantar os trabalhos e lições. Logo as aulas começariam.
Débora correu para o portão,e conduziu Lucas para a lanchonete,para que ele se acalma-se e lhe contasse o que havia acontecido.
Enquanto tomavam um Milk-shake,ele desabafava a descoberta do caráter falho de Sabrina,e das traições que ela havia cometido.
Débora ouvia,e se perguntava o por quê de ter deixado isso acontecer. De não ter alertado ele sobre sua colega do curso de Frances. Ele não merecia isso. Ela não Havaí ido ao encontro com ele pois não achava justo ele passar por isso,por toda a dor da doença dela,mas,por que não fez nada para impedir que ele caísse nas garras grudentas de Sabrina – a garota mais rodada de todo o mundo-,e se magoasse,e ficasse da forma com que estava agora?!
- Não sei como você pode ser amiga de uma garota assim- disse Lucas revoltado.
Ela olhou para o Milk-shake,teve vontade de dizer- ela não é minha amiga,é só uma conhecida,mais se contentou em responder apenas um vago NEM EU.
E então ele respirou fundo,fez aquela cara encantadora,e o brilho retornou aos olhos castanhos dele. Pegou nas mãos dela e disse carinhosamente:
- mentira,eu sei porque.
Tentando de controlar e não demonstrar os efeitos que ele tinha sobre ela,Débora respondeu,retirando rapidamente as mãos de debaixo das deles:
- Sabe? E por quê então?
- Porque você é incrível,e te o defeito que também é qualidade,de querer ser amiga de todo mundo...-ele parou por um segundo,como se pra avaliar se devia continuar ou não.e então prosseguiu- inclusive de mim.
***
A semana havia chego ao fim. Uma garoa fina caia,e o tempo se encobria.
No sexto andar Débora lia um livro,toda concentrada,quando o interfone tocou.
- Desculpe dona Débora,é que tem uma moça aqui...aquela moça –o porteiro falava se Sabrina com desdém,como se também reprovasse a presença dela na vida de Débora.-deixou subir ou mando embora?
Débora refletiu e no fim resolveu.Era melhor ela descer lá e resolver tudo.
Para seu espanto,Sabrina estava em um carro,com um rapaz,loiro de olhos claros,forte. Tinha cara de quem passa a vida toda em um esteira ou puxando um peso.
Eles entraram na recepção do prédio e se sentaram para conversar.
- Meu prédio esta uma bagunça,a faxineira esta lá..-inventou Débora.
- Tudo bem querida,é uma visita breve,só vim te trazer o convite do meu casamento.
Casamento? Como assim casamento? Há menos de uma semana Sabrina estava na porta da faculdade dela implorando pra voltar com o Lucas e agora ela ia se casar?!
Sabrina começou a contar a historia de como tudo aconteceu. Não para deixar Débora a par do assunto,mais para se mostrar,tentar achar vestígios de inveja nos olhos de Débora. Tudo em vão.
Enquanto eles saiam, Lucas apareceu,e foi inevitável não se trombarem.
-Oh,Lucas querido -disse Sabrina -é tão bom te ver aqui. Me poupa um trabalhão.
A falsidade se fazia presente e bem enfatizada nas frases de Sabrina.
- O que é agora?- disse Lucas o mais grosso possível.
- É o convite do meu casamento -Disse Sabrina piscando e o puxando para perto de si,para poder sussurrar-lhe- Aproveita e leva a sua “paixãozinha” ai.-e saiu.
Lucas e Débora ficaram parados ali,na recepção do prédio,com os convites nas mãos,sem saber o que pensar,o que fazer.
De todas as perguntas que se passavam em suas mentes,uma os atordoava mais: “Como foi que eu deixei minha vida ficar assim? “
[continua ]
27 outubro, 2008
Te apresento a Débora [parte III ]
-Maninha.Bom dia.
Eliot sempre levava o café para Débora quando ela dormia lá.
- Heyy,quem fazia isso era eu mocinho,eu sou a mais velha -disse ela toda sorrisos.
Os dois conversavam,coisas banais,novidades,livros,uma peça nova que estrearia.
-Você chamou ele hoje,como em todas as noites ,Déb.
Ela abaixou os olhos,e se calou. Eliot continuou.
-Você devia contar. Ele tem o direito...
-Direito do que? De estragar a vida dele? De viver uma mentira? De saber que não vai durar?- disse ela em gritos e lagrimas.
- mentira? Mentira é o que ele vive agora,com aquela cobra que se diz sua amiga. Ele te ama...
-Ahh,cale a boca Eliot. Será que toda a vez tem que ser assim? Será que você não pode simplesmente me apoiar?
- Eu te apoio, só não concordo. Seis anos é tempo demais para amar calada. Seis anos é tempo demais para mentir irmã. Se não quer contar sobre seus sentimentos,ao menos devia contar a ele sobre o ....
-NÃO! CHEGA!-disse Débora- não preciso da dó dele. Não preciso que ninguém mais se preocupe.
Ela se levantou,pegou as coisas da faculdade.
Abraçou os pais. E se despediu do irmão.
-Cada vez que ela sai por essa porta,me da a sensação de que ela não vai mais voltar-disse a mãe segurando as lagrimas e se escondendo no abraço do marido.-Eu sei. Também sinto isso.-Disse Eliot no topo da escada,contendo as lagrimas.
[Continua ]
Eliot sempre levava o café para Débora quando ela dormia lá.
- Heyy,quem fazia isso era eu mocinho,eu sou a mais velha -disse ela toda sorrisos.
Os dois conversavam,coisas banais,novidades,livros,uma peça nova que estrearia.
-Você chamou ele hoje,como em todas as noites ,Déb.
Ela abaixou os olhos,e se calou. Eliot continuou.
-Você devia contar. Ele tem o direito...
-Direito do que? De estragar a vida dele? De viver uma mentira? De saber que não vai durar?- disse ela em gritos e lagrimas.
- mentira? Mentira é o que ele vive agora,com aquela cobra que se diz sua amiga. Ele te ama...
-Ahh,cale a boca Eliot. Será que toda a vez tem que ser assim? Será que você não pode simplesmente me apoiar?
- Eu te apoio, só não concordo. Seis anos é tempo demais para amar calada. Seis anos é tempo demais para mentir irmã. Se não quer contar sobre seus sentimentos,ao menos devia contar a ele sobre o ....
-NÃO! CHEGA!-disse Débora- não preciso da dó dele. Não preciso que ninguém mais se preocupe.
Ela se levantou,pegou as coisas da faculdade.
Abraçou os pais. E se despediu do irmão.
-Cada vez que ela sai por essa porta,me da a sensação de que ela não vai mais voltar-disse a mãe segurando as lagrimas e se escondendo no abraço do marido.-Eu sei. Também sinto isso.-Disse Eliot no topo da escada,contendo as lagrimas.
[Continua ]
Te apresento a Débora [ parte II ]
- e então,como foi lá?
-Como sempre meu caro amigo Tadeu. Como sempre.
- Hummm..estou te achando um pouco abatida hoje Déb...Tem algo que você quer me contar.?
- Eu? Eu não. Mais hey,me conte tudo sobre o convite que fez a Lucy!
- ela não te contou?
- contou,mas quero saber se tudo o que te disse deu certo, oras essa.
Os dois se olharam,e sorriram.
Conversaram sobre tudo. Como sempre faziam quando Débora ia para o hospital.
Se conheceram no dia em que ela foi buscar os resultados de seus exames. Era a primeira semana de trabalho dele.
A afinidade foi instantânea. Parecia coisa do destino. Os dois tinham nascido para serem amigos.
-Bom,é sempre um prazer passar a tarde aqui conversando com você amigo,mais já esta tarde e preciso ir descansar.
- Claro Déb. Vou chamar um taxi para você.
Mesmo depois de tanto tempo,os remédios ainda a faziam se sentir um pouco mal. Mas já estava acostumada.
O taxi chegou ,Débora gritou um “boa sorte no jantar “ para Tadeu,que respondeu:
- Se não fosse você,nunca teria acontecido.
-Ela gosta de você Tadeu. Vocês merecem ser felizes. -ela disse,enquanto deixava a porta do carro aberta e ia na direção dele lhe dar um abraço- muito felizes.
-Você também Débora. Devia contar para ele,nunca é tarde, e....
Débora o interrompeu,fazendo sinal para que parasse de falar. Ela não queria ouvir. A dor que carregava no peito pela escolha que tinha feito já era suficiente,e a consciência do que lhe aconteceria já eram suficientemente torturantes.
Entrou no carro e fechou os olhos. Só queria que a noite passasse logo. Que semana terminasse num piscar de olhos. Ousou ate a pensar que queria que TUDO simplesmente acabasse, mas reconsiderou e preferiu ficar apenas com o desejo de que a noite fosse tranqüila.
O carro foi parando de leve na frente da casa de seus pais.
-Muito obrigada- disse enquanto dava o dinheiro ao taxista.
Depois da seções ela sempre ia para a casa dos pais,era melhor,se sentia mais confortável,mais segura. No outro dia,depois da faculdade,ela ate voltava para seu apartamento.
-Querida,demorou. Esta tudo bem?
-Sim mamãe. É que fiquei conversando,tinha ate pensado em voltar caminhando mas,Tadeu chamou um taxi.
Ela entrou na sala de jantar,onde a família jantava reunida. Cumprimentou a todos com um lindo sorriso no rosto,mas seus olhos não escondiam o cansaço.
-Vou subir para arrumar sua cama querida..
- Não! Pode deixar mamãe,eu mesma arrumo,continue seu jantar.- e caminhou em direção as escadas.
-Deixa mamãe,eu já acabei,subo para ajudar a Déb.- Disse Eliot,o irmão dela.
Ele subiu logo atrás dela,e quando chegou no topo da escada,onde ninguém que estivesse na sala de jantar os veria,ela desistiu de bancar a durona e se entregou nos braços fortes do irmão.
Sempre foi assim. Todas as seções acabavam com as forçar de Débora, mas ela sempre foi grata a família,em especial ao irmão,que sempre esteve ali,pronto para a ajudar.
-Pronto maninha,eu te segurei. Estou aqui. Não vou te deixar cair- Sussurrava Eliot ,enquanto a levava para o chuveiro.
Depois de ter tomado banho,se vestido,e tomado os remédio,Débora se deitou,e dormiu profundamente.
Eliot aproveitou para arrumar as coisas e descer para tranqüilizar a família.
-Não sei porque ela prefere fingir que esta bem?!-
- Porque ela não quer preocupá-los,Papai.
[Continua ]
-Como sempre meu caro amigo Tadeu. Como sempre.
- Hummm..estou te achando um pouco abatida hoje Déb...Tem algo que você quer me contar.?
- Eu? Eu não. Mais hey,me conte tudo sobre o convite que fez a Lucy!
- ela não te contou?
- contou,mas quero saber se tudo o que te disse deu certo, oras essa.
Os dois se olharam,e sorriram.
Conversaram sobre tudo. Como sempre faziam quando Débora ia para o hospital.
Se conheceram no dia em que ela foi buscar os resultados de seus exames. Era a primeira semana de trabalho dele.
A afinidade foi instantânea. Parecia coisa do destino. Os dois tinham nascido para serem amigos.
-Bom,é sempre um prazer passar a tarde aqui conversando com você amigo,mais já esta tarde e preciso ir descansar.
- Claro Déb. Vou chamar um taxi para você.
Mesmo depois de tanto tempo,os remédios ainda a faziam se sentir um pouco mal. Mas já estava acostumada.
O taxi chegou ,Débora gritou um “boa sorte no jantar “ para Tadeu,que respondeu:
- Se não fosse você,nunca teria acontecido.
-Ela gosta de você Tadeu. Vocês merecem ser felizes. -ela disse,enquanto deixava a porta do carro aberta e ia na direção dele lhe dar um abraço- muito felizes.
-Você também Débora. Devia contar para ele,nunca é tarde, e....
Débora o interrompeu,fazendo sinal para que parasse de falar. Ela não queria ouvir. A dor que carregava no peito pela escolha que tinha feito já era suficiente,e a consciência do que lhe aconteceria já eram suficientemente torturantes.
Entrou no carro e fechou os olhos. Só queria que a noite passasse logo. Que semana terminasse num piscar de olhos. Ousou ate a pensar que queria que TUDO simplesmente acabasse, mas reconsiderou e preferiu ficar apenas com o desejo de que a noite fosse tranqüila.
O carro foi parando de leve na frente da casa de seus pais.
-Muito obrigada- disse enquanto dava o dinheiro ao taxista.
Depois da seções ela sempre ia para a casa dos pais,era melhor,se sentia mais confortável,mais segura. No outro dia,depois da faculdade,ela ate voltava para seu apartamento.
-Querida,demorou. Esta tudo bem?
-Sim mamãe. É que fiquei conversando,tinha ate pensado em voltar caminhando mas,Tadeu chamou um taxi.
Ela entrou na sala de jantar,onde a família jantava reunida. Cumprimentou a todos com um lindo sorriso no rosto,mas seus olhos não escondiam o cansaço.
-Vou subir para arrumar sua cama querida..
- Não! Pode deixar mamãe,eu mesma arrumo,continue seu jantar.- e caminhou em direção as escadas.
-Deixa mamãe,eu já acabei,subo para ajudar a Déb.- Disse Eliot,o irmão dela.
Ele subiu logo atrás dela,e quando chegou no topo da escada,onde ninguém que estivesse na sala de jantar os veria,ela desistiu de bancar a durona e se entregou nos braços fortes do irmão.
Sempre foi assim. Todas as seções acabavam com as forçar de Débora, mas ela sempre foi grata a família,em especial ao irmão,que sempre esteve ali,pronto para a ajudar.
-Pronto maninha,eu te segurei. Estou aqui. Não vou te deixar cair- Sussurrava Eliot ,enquanto a levava para o chuveiro.
Depois de ter tomado banho,se vestido,e tomado os remédio,Débora se deitou,e dormiu profundamente.
Eliot aproveitou para arrumar as coisas e descer para tranqüilizar a família.
-Não sei porque ela prefere fingir que esta bem?!-
- Porque ela não quer preocupá-los,Papai.
[Continua ]
25 outubro, 2008
Te apresento a Débora. [parte I ]
Realmente o verão havia chego. Ali na sala de espera,sentada,desfrutando de um revigorante ar condicionado,ela olhava e avaliava as feições das pessoas que atravessavam a porta de entrada.
Pessoas esperançosas,tristes,.preocupadas,decepcionadas. Pessoas. De todas as formas,todas deixariam,.mesmo que por alguns segundos,suas vidas corridas ,e respirariam apenas para saber qual é o resultado que vem dentro daquele tão frio e misterioso envelope pardo que a mocinha da recepção entrega.
Tadeu,o manobrista do hospital,acena . Ela retribui com um sorriso. Ele então joga pelos ares uma das chaves para seu colega e entra á passos largos,na direção dela,com um sorriso que iluminaria ate as mais obscuras das noites.
Era um rapaz incrível,tinha um bom coração. E era uma sorte e tanta ter criado um vinculo tão profundo de amizade com ele.
- Débora,como vai ?? –disse lhe dando um beijo rosto.
Ela respondeu e retribuiu o beijo no rosto,iam começar a conversar quando Lucy,a enfermeira entrou na sala e a chamou.
-Tenho que ir Tadeu...- disse enquanto abria os braços para lhe dar um abraço de despedida.
Mas ele a segurou e cochichou em seus ouvidos.
- Preciso conversar com você. É serio.
E ela viu em seus olhos,que algo de muito importante estava acontecendo.
-Assim que eu sair daqui,conversamos esta bem?. Tome- entregando-lhe uma note de cinqüenta reais- entregue para o taxista,e diga-lhe que voltarei caminhando.
Ela cumprimentou Lucy com um abraço,e seguiu corredor a dentro.
E enquanto ela tentava se desprender da imagem dos olhos aflitos de Tadeu,e prestar atenção no que Lucy contava –algo a respeito de um convite para jantar- começou a se lembrar do primeiro dia em que esteve ali,em que tudo era novo.
Já tinha cerca de cinco anos,e a sala de medicamentos nunca havia mudado- ela pensava consigo,enquanto Lucy continuava a lhe contar detalhadamente as novidades.- o papel de parede alaranjado,as poltronas de couro preto,os quadrinhos com frases recortadas de revistas.
O supervisor passou pelo corredor,e só então Lucy se deu conta de que Débora não estava ali apenas para uma visita de amigas,que tem muito o que conta uma a outra,tinha vindo para continuar seu tratamento. Se levantou e voltou minutos depois com tudo.
Débora nem tinha se dado conta de que ela havia saído,e que agora esta com a agulha em mãos,só voltou a si quando sentiu o beliscar da agulha entrando em sua pele.
-Prontinho minha flor. –disse Lucy sorrindo.- E então,o que acha?
-Acho do que ?? –disse Débora se recuperando de seus pensamentos.
- Do convite do Tadeu ...Déb,você esta se sentindo bem?
- Ótima. Estou ótima. E sobre o convite,deveria aceitar,ele sempre gostou de você.
-Sério!!! Ele já te disse isso??
- Não,e nem é preciso....está nos olhos dele. Sempre esteve.- e de repente,sentiu um aperto em seu peito,uma vontade de chorar.
Lucy saiu ,como se o chão brilhante do corredor fosse o céu ,e ela brincasse de amarelinha com lindos e loiros anjinhos.
- Será que ele nunca se deu conta?-disse Débora,sozinha, em meio a suspiros e lagrimas.
[Continua ]
Pessoas esperançosas,tristes,.preocupadas,decepcionadas. Pessoas. De todas as formas,todas deixariam,.mesmo que por alguns segundos,suas vidas corridas ,e respirariam apenas para saber qual é o resultado que vem dentro daquele tão frio e misterioso envelope pardo que a mocinha da recepção entrega.
Tadeu,o manobrista do hospital,acena . Ela retribui com um sorriso. Ele então joga pelos ares uma das chaves para seu colega e entra á passos largos,na direção dela,com um sorriso que iluminaria ate as mais obscuras das noites.
Era um rapaz incrível,tinha um bom coração. E era uma sorte e tanta ter criado um vinculo tão profundo de amizade com ele.
- Débora,como vai ?? –disse lhe dando um beijo rosto.
Ela respondeu e retribuiu o beijo no rosto,iam começar a conversar quando Lucy,a enfermeira entrou na sala e a chamou.
-Tenho que ir Tadeu...- disse enquanto abria os braços para lhe dar um abraço de despedida.
Mas ele a segurou e cochichou em seus ouvidos.
- Preciso conversar com você. É serio.
E ela viu em seus olhos,que algo de muito importante estava acontecendo.
-Assim que eu sair daqui,conversamos esta bem?. Tome- entregando-lhe uma note de cinqüenta reais- entregue para o taxista,e diga-lhe que voltarei caminhando.
Ela cumprimentou Lucy com um abraço,e seguiu corredor a dentro.
E enquanto ela tentava se desprender da imagem dos olhos aflitos de Tadeu,e prestar atenção no que Lucy contava –algo a respeito de um convite para jantar- começou a se lembrar do primeiro dia em que esteve ali,em que tudo era novo.
Já tinha cerca de cinco anos,e a sala de medicamentos nunca havia mudado- ela pensava consigo,enquanto Lucy continuava a lhe contar detalhadamente as novidades.- o papel de parede alaranjado,as poltronas de couro preto,os quadrinhos com frases recortadas de revistas.
O supervisor passou pelo corredor,e só então Lucy se deu conta de que Débora não estava ali apenas para uma visita de amigas,que tem muito o que conta uma a outra,tinha vindo para continuar seu tratamento. Se levantou e voltou minutos depois com tudo.
Débora nem tinha se dado conta de que ela havia saído,e que agora esta com a agulha em mãos,só voltou a si quando sentiu o beliscar da agulha entrando em sua pele.
-Prontinho minha flor. –disse Lucy sorrindo.- E então,o que acha?
-Acho do que ?? –disse Débora se recuperando de seus pensamentos.
- Do convite do Tadeu ...Déb,você esta se sentindo bem?
- Ótima. Estou ótima. E sobre o convite,deveria aceitar,ele sempre gostou de você.
-Sério!!! Ele já te disse isso??
- Não,e nem é preciso....está nos olhos dele. Sempre esteve.- e de repente,sentiu um aperto em seu peito,uma vontade de chorar.
Lucy saiu ,como se o chão brilhante do corredor fosse o céu ,e ela brincasse de amarelinha com lindos e loiros anjinhos.
- Será que ele nunca se deu conta?-disse Débora,sozinha, em meio a suspiros e lagrimas.
[Continua ]
23 outubro, 2008
Preto e branco no colorido.
Eu desliguei o telefone e sem dar tempo para pensar ou fantasiar o que aconteceu,deixei as palavras brotarem naturalmente.
A pouco,comecei a dar uma certa atenção a essa sensação que se manifesta em mim,quando por perto você está.
Hoje,sua voz bêbada me dizendo que me ama,me fez parar pra pensar,colocar em cheque toda essa carência e essa besteira que nos forçamos a sentir.
Sempre foi amizade e nunca vai passar disso.Porem,eu sei que da mesma forma que eu me policio em determinados momentos,pois me perco pensando como seria te ter ao meu lado,o mesmo acontece contigo.
Mesmo com esses devaneios que podemos prepotentemente classificar como uma paixãozinha platonicamente iniciada por uma carência de ambas as partes,sabemos que qualquer coisa que fuja dos abraços e longas conversas como amigos,estragaria em muito nossas vidas,se tornaria um fardo de arrependimento que nenhum de nós tem condições para carregar.
Então,não me leve a mal,quando paraliso no tempo olhando cada detalhe que compõem teu rosto,é porque estou procurando em ti tudo aquilo que só encontro nos outros,é porque estou vendo e criticando em ti,tudo aquilo que não suportaria em nenhum outro que viesse a ser aquele que se intitularia o dono do meu coração,é apenas isso e nada mais.
A pouco,comecei a dar uma certa atenção a essa sensação que se manifesta em mim,quando por perto você está.
Hoje,sua voz bêbada me dizendo que me ama,me fez parar pra pensar,colocar em cheque toda essa carência e essa besteira que nos forçamos a sentir.
Sempre foi amizade e nunca vai passar disso.Porem,eu sei que da mesma forma que eu me policio em determinados momentos,pois me perco pensando como seria te ter ao meu lado,o mesmo acontece contigo.
Mesmo com esses devaneios que podemos prepotentemente classificar como uma paixãozinha platonicamente iniciada por uma carência de ambas as partes,sabemos que qualquer coisa que fuja dos abraços e longas conversas como amigos,estragaria em muito nossas vidas,se tornaria um fardo de arrependimento que nenhum de nós tem condições para carregar.
Então,não me leve a mal,quando paraliso no tempo olhando cada detalhe que compõem teu rosto,é porque estou procurando em ti tudo aquilo que só encontro nos outros,é porque estou vendo e criticando em ti,tudo aquilo que não suportaria em nenhum outro que viesse a ser aquele que se intitularia o dono do meu coração,é apenas isso e nada mais.
20 outubro, 2008
Eloá -O fim.
Pretendo ser breve,já que no post anterior já expressei minha revolta com o acontecido. É claro que muitas perguntas continuam sem respostas,que muitas versões aparecem ,porem,tudo isso perde a importância,perante o fato da morte de Eloá,a garota de 15 anos que teve sua vida tirar pelo ex-namorado ( que todos esperam que pague pelo mal que causou).
Foi,sem duvida alguma,uma tragedia.
As marcas que ficaram nos familiares e amigos serão profundas,porem,mesmo diante da magoa,temos que admirar um ato iluminado da familia de Eloá,o de salvar a vidas de outras pessoas ,doando os orgãos dela.
Muitas outras pessoas se felicitaram com a noticia de um renascer. E isso traz esperança.
Pouco tenho a dizer hoje.
Apenas parabenizo as pessoas que receberão os orgão,espero que elas possam desfrutar de uma linda vida pela frente.
A família de Eloá,os parabéns pela decisão,e que agora o tempo entre em cena e amenize a dor que estão sentindo.
Aos amigos de Eloá,força é o que será preciso.
Ao mundo...um pedido.... CONSCIÊNCIA.
As pessoas não sabem mais lidar com acontecidos desfavoráveis da vida e tudo vira motivo para mortes,violência....atos feitos por impulso,atos irracionais.
PRECISAMOS DE PAZ.
=/
Foi,sem duvida alguma,uma tragedia.
As marcas que ficaram nos familiares e amigos serão profundas,porem,mesmo diante da magoa,temos que admirar um ato iluminado da familia de Eloá,o de salvar a vidas de outras pessoas ,doando os orgãos dela.
Muitas outras pessoas se felicitaram com a noticia de um renascer. E isso traz esperança.
Pouco tenho a dizer hoje.
Apenas parabenizo as pessoas que receberão os orgão,espero que elas possam desfrutar de uma linda vida pela frente.
A família de Eloá,os parabéns pela decisão,e que agora o tempo entre em cena e amenize a dor que estão sentindo.
Aos amigos de Eloá,força é o que será preciso.
Ao mundo...um pedido.... CONSCIÊNCIA.
As pessoas não sabem mais lidar com acontecidos desfavoráveis da vida e tudo vira motivo para mortes,violência....atos feitos por impulso,atos irracionais.
PRECISAMOS DE PAZ.
=/
Selo e Même.
Ganhei um Même da http://rafaellynhaa.blogspot.com/. Brigada.tuas palavras sempre me confortam. =]
Meme:8 sonhos que gostaria de realizar antes de partir daqui desse mundo e ir ao encontro de Pedrão!
Regras:•Escrever 8 sonhos que gostariamos de realizar antes de partir daqui
•Convidar 8 blogueiros para participar da brincadeira
•Comentar no blog de quem nos convidou!
•Comentar no blog dos convidados
•Mencionar as regras
8Sonhos: Passar no Vestibular.
Ser bem sucedida(bom emprego,boa familia,boa vida..etc)
Cultivar meus amigos pro resto da minha vida e..
Fazer mais amigos verdadeiros.
Viajar pelo mundo todo.
Ter um labrador amarelo e enorme ^^
Aprender a fazer td aquilo que eu sempre quis fazer (mas alguma coisa me impediu)
E o classico...Ter uma vida com muita PAZ e FELICIDADE.
8blogueiras(os):
http://rcoffe.blogspot.com/
http://insetoscoloridos.blogspot.com/
http://brunaboo.blogspot.com/
http://lespritfabuleux.blogspot.com/
http://sina-nossa.blogspot.com/
http://debaixodotravesseiro.blogspot.com/
http://inventandobatidas.blogspot.com/
http://aquelas-historias.blogspot.com/
E ganhei um selo da http://brunaboo.blogspot.com/
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Aprender a fazer td aquilo que eu sempre quis fazer (mas alguma coisa me impediu)
E o classico...Ter uma vida com muita PAZ e FELICIDADE.
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E ganhei um selo da http://brunaboo.blogspot.com/
E repasso para : http://lanocoisitas.blogspot.com/
http://rastrosde.blogspot.com/
http://velhashistorias.blogspot.com/
(eu ia indicar mais blogs.mais a maioria ja recebeu esse selo..por tanto..indico esses ..=S )
19 outubro, 2008
Lindembergue. Policia. Eloá.
Assim como (acredito eu) outras milhares de pessoas,eu fiquei angustiada esperando pelo desfecho desde triste fato.
Eu não sei o que realmente se passou pela cabeça de Lindembergue ao planejar a invasão do apartamento de sua ex-namorada de apenas 15 anos,em Sto.André,e nem tenho certeza se ele realmente pensou no que estava fazendo.
Eu não quero julgar,afinal,não sou o rapaz,não o conheço e nunca me vi na mesma situação que ele,porem,não posso deixar de dar minha opinião a respeito do comportamento dele ao manter refém pessoas que poderiam ser eu,meus colegas de classe,até mesmo você,e ao deixar a vida daquela que ele dizia amar,por um fio.
Uma pessoa que se permite falar aos quatro ventos que ama alguem,convenhamos que,não se deixar levar por um descontrole emocional,e ,logicamente,não faria nada que levasse ao mal da pessoa amada ou das outras pessoas que a cercam correto?!
Afinal,amar não é querer o bem do próximo acima de tudo?!
E até onde eu saiba,obsessão,nunca dá em boa coisas,para nenhum dos lados.
E pra que manter refém a garota,pra que fazer toda aquela balburdia,pra que pedir que a amiga de Eloá voltasse ao apartamento uma vez que já a tinha libertado( e a mãe dessa menina,por quê permitiu que a filha voltasse?),pra que atirar nas meninas,pra que deixar familiares,vizinhos,...deixar a todos angustiados????
Isso sempre me deixou revoltada. Essa forma sem lógica das pessoas de querer resolver seus “problemas”. Essa falta de maturidade que as pessoas tem ao lidar com sentimentos,ao lidar com relações de vários tipos. Esse descontrole consigo próprias.
Já pensou se todo namorado resolvesse atirar na ex-namorada porque eles não estão mais juntos?
Enfim. Outra coisa que também me deixa revoltada( mas calma,quando eu estou descontente com alguma coisa,eu venho aqui e ESCREVO,não saio por ai fazendo reféns e deixando pessoas em COMA),é o fato de que depois de todos esses dias,quando a policia invade ,se arrisca, e consegue tirar as meninas de dentro do apartamento,e prender o Lindembergue,ainda tem gente que tem a coragem de culpar os policias pelos tiros que foram disparados nas meninas,e de criticar a forma com que eles prenderam o rapaz. ( queria o quê,que eles falassem com carinho,que fossem lá e o convidassem pra tomar chá.?! Gente,ele não queria se entregar,estava armado,sou contra a violência de graça,mas naquele caso....na minha opinião....foi merecida.)
Os tiros disparados naquele apartamento,e as conseqüências dos mesmos são de total responsabilidade do Lindembergue,que não soube aceitar as desventuras da vida,e colocou em risco a vida de outras pessoas.
E agora eu me pergunto,como está a consciência deste rapaz? Como ele se sente sabendo que o seu “AMOR” quase matou Eloá,que a deixou em Coma?
O que nos resta agora é ter fé de que a justiça seja feita,que ele pague pelo que fez,e que tanto Eloá quanto os outros reféns e familiares se recuperem de todos os traumas físicos e psicológicos.
Eu não sei o que realmente se passou pela cabeça de Lindembergue ao planejar a invasão do apartamento de sua ex-namorada de apenas 15 anos,em Sto.André,e nem tenho certeza se ele realmente pensou no que estava fazendo.
Eu não quero julgar,afinal,não sou o rapaz,não o conheço e nunca me vi na mesma situação que ele,porem,não posso deixar de dar minha opinião a respeito do comportamento dele ao manter refém pessoas que poderiam ser eu,meus colegas de classe,até mesmo você,e ao deixar a vida daquela que ele dizia amar,por um fio.
Uma pessoa que se permite falar aos quatro ventos que ama alguem,convenhamos que,não se deixar levar por um descontrole emocional,e ,logicamente,não faria nada que levasse ao mal da pessoa amada ou das outras pessoas que a cercam correto?!
Afinal,amar não é querer o bem do próximo acima de tudo?!
E até onde eu saiba,obsessão,nunca dá em boa coisas,para nenhum dos lados.
E pra que manter refém a garota,pra que fazer toda aquela balburdia,pra que pedir que a amiga de Eloá voltasse ao apartamento uma vez que já a tinha libertado( e a mãe dessa menina,por quê permitiu que a filha voltasse?),pra que atirar nas meninas,pra que deixar familiares,vizinhos,...deixar a todos angustiados????
Isso sempre me deixou revoltada. Essa forma sem lógica das pessoas de querer resolver seus “problemas”. Essa falta de maturidade que as pessoas tem ao lidar com sentimentos,ao lidar com relações de vários tipos. Esse descontrole consigo próprias.
Já pensou se todo namorado resolvesse atirar na ex-namorada porque eles não estão mais juntos?
Enfim. Outra coisa que também me deixa revoltada( mas calma,quando eu estou descontente com alguma coisa,eu venho aqui e ESCREVO,não saio por ai fazendo reféns e deixando pessoas em COMA),é o fato de que depois de todos esses dias,quando a policia invade ,se arrisca, e consegue tirar as meninas de dentro do apartamento,e prender o Lindembergue,ainda tem gente que tem a coragem de culpar os policias pelos tiros que foram disparados nas meninas,e de criticar a forma com que eles prenderam o rapaz. ( queria o quê,que eles falassem com carinho,que fossem lá e o convidassem pra tomar chá.?! Gente,ele não queria se entregar,estava armado,sou contra a violência de graça,mas naquele caso....na minha opinião....foi merecida.)
Os tiros disparados naquele apartamento,e as conseqüências dos mesmos são de total responsabilidade do Lindembergue,que não soube aceitar as desventuras da vida,e colocou em risco a vida de outras pessoas.
E agora eu me pergunto,como está a consciência deste rapaz? Como ele se sente sabendo que o seu “AMOR” quase matou Eloá,que a deixou em Coma?
O que nos resta agora é ter fé de que a justiça seja feita,que ele pague pelo que fez,e que tanto Eloá quanto os outros reféns e familiares se recuperem de todos os traumas físicos e psicológicos.
18 outubro, 2008
Saudades [Reprise de post ]
São nos dias tristes, que as lembranças dos dias alegres se tornam mais marcantes.Que a saudade aperta ,que as lágrimas leh atormentam e que aquele aperto angustiante faz doer a alma,o coração.
Nenhuma palavra é suficiente,nenhum esforço é o bastante pra trazer de volta aquilo que hoje só habita nossa memoria.
A vida é dura.Mas,quem foi que disse que seria fácil,quem foi que se iludio achando que tudo isso era apenas diversão?!?!
Tudo aquilo que amamos,que acreditamos não saber viver sem,mais cedo ou mais tarde nos é tirado,para que em meio a dor,em meio ao vazio da saudade,possamos evoluir,crescer,..AMADURECER.
Essa dor,nunca passa,apenas diminui.Essa dor que no inicio é desilusão,que no inicio derruba,desorienta,depois de superada,de "esquecida",se torna força pra seguir em frente,pra se levantar e aguentar o que vier pela frente.
Não é errado sentir saudades daqueles que amamos;Errado é,se permitir sentir isso tarde demais!!!
Ps:Eu escrevi esse texto devido a saudade da minha vó.e hoje eu o repriso devido a morte da minha Tia.
Nenhuma palavra é suficiente,nenhum esforço é o bastante pra trazer de volta aquilo que hoje só habita nossa memoria.
A vida é dura.Mas,quem foi que disse que seria fácil,quem foi que se iludio achando que tudo isso era apenas diversão?!?!
Tudo aquilo que amamos,que acreditamos não saber viver sem,mais cedo ou mais tarde nos é tirado,para que em meio a dor,em meio ao vazio da saudade,possamos evoluir,crescer,..AMADURECER.
Essa dor,nunca passa,apenas diminui.Essa dor que no inicio é desilusão,que no inicio derruba,desorienta,depois de superada,de "esquecida",se torna força pra seguir em frente,pra se levantar e aguentar o que vier pela frente.
Não é errado sentir saudades daqueles que amamos;Errado é,se permitir sentir isso tarde demais!!!
Ps:Eu escrevi esse texto devido a saudade da minha vó.e hoje eu o repriso devido a morte da minha Tia.
17 outubro, 2008
Mude. Mudei. Mudando.
Os passos são apressados,por isso,talvez,eu nunca tivesse notado todas essas mudanças.
Eu afirmava,que absolutamente nada estava mudado,que apenas aqui,as coisas percorriam na mesmice de sempre. Engano. E com certeza não é o primeiro.
As palavras que uso,a forma com que me comporto,as manias que adquiro,a forma de falar,de andar,de escrever,de me vestir.As musicas,a forma de cantar,de reagir.
Até os mínimos detalhes não são poupados das mudanças.
Mudanças que não são apenas físicas,são profundamente internas,sentimentais,psicológica..Cicatrizes que se fecham,hematomas que desaparecem,doenças que se curam.
Olho no espelho,e vagarosamente reparo,e constato que NADA,ABSOLUTAMENTE NADA ESTÁ IGUAL.
Essas mudanças são méritos do tempo,da vida,das estradas em que caminhei,posso ate dizer que são méritos meus.
Porem,não tenho tempo para me acostumar a elas,decorá-las,pois ainda vejo muito o que absorver,muito o que mudar,melhorar,transformar.
Paciência,tenho que aceitar que o que sou sempre será uma espécie de metamorfose ambulante.
Eu afirmava,que absolutamente nada estava mudado,que apenas aqui,as coisas percorriam na mesmice de sempre. Engano. E com certeza não é o primeiro.
As palavras que uso,a forma com que me comporto,as manias que adquiro,a forma de falar,de andar,de escrever,de me vestir.As musicas,a forma de cantar,de reagir.
Até os mínimos detalhes não são poupados das mudanças.
Mudanças que não são apenas físicas,são profundamente internas,sentimentais,psicológica..Cicatrizes que se fecham,hematomas que desaparecem,doenças que se curam.
Olho no espelho,e vagarosamente reparo,e constato que NADA,ABSOLUTAMENTE NADA ESTÁ IGUAL.
Essas mudanças são méritos do tempo,da vida,das estradas em que caminhei,posso ate dizer que são méritos meus.
Porem,não tenho tempo para me acostumar a elas,decorá-las,pois ainda vejo muito o que absorver,muito o que mudar,melhorar,transformar.
Paciência,tenho que aceitar que o que sou sempre será uma espécie de metamorfose ambulante.
16 outubro, 2008
Platônico
Guitarras. Acordes. Cifras. Batidas. Gemidos. Canções. Palmas. Melodias. Baixos. Baterias.
Musica clássica. DJs. Show de rock perto de uma micareta e de uma roda de pagode.
Você subiu no palco e milhares de garotas se esgoelam,ensurdecem-se,empurram,se penduram.
Luzes. Fumaça. Passos. Pulos. Cheiros. Batidas. Buzinas.
Eu continuo ali. Se ao menos você soubesse,se olhasse pra mim e visse nos meus olhos que sou diferente.
O FIM.
Pessoas riem,choram,gritam,caminham,vão embora.
Não me mecho. Quando vai voltar e me ver ali?
Mesmo distante ainda ouço sua voz. Silabas cantadas em conversas animadas. Seu riso. Sua respiração.
O faxineiro. Os copos e papeis sendo varridos. Todas as luzes sendo acesas.
Sozinha. Rodeada de sons,rodeada de silencio.
Desde o inicio,apenas eu estava ali,apenas eu te ouvia,eu te via. Não tinha com quem comentar,pra quem chorar. Apenas eu e você,separados por milhares de razões. Separados por caminhos que se traçaram paralelos e que até o momentos não se esforçam para se encontrarem.
Se você soubesse.
Com a cabeça baixa,caminho. As fotos e o zumbido nos ouvidos,são as únicas coisas que me restam. Sempre foi,apenas o que ficou para mim,”flashs” de momentos que não são nada para você,que se tornaram rotina,mas pra mim,são essenciais.
Me diga,é loucura sonhar assim? É loucura ter esperança em relação a tudo isso?
Apenas me diga. Apenas me veja. Apenas....
Apenas me diga,para que eu saiba o que fazer.
Musica clássica. DJs. Show de rock perto de uma micareta e de uma roda de pagode.
Você subiu no palco e milhares de garotas se esgoelam,ensurdecem-se,empurram,se penduram.
Luzes. Fumaça. Passos. Pulos. Cheiros. Batidas. Buzinas.
Eu continuo ali. Se ao menos você soubesse,se olhasse pra mim e visse nos meus olhos que sou diferente.
O FIM.
Pessoas riem,choram,gritam,caminham,vão embora.
Não me mecho. Quando vai voltar e me ver ali?
Mesmo distante ainda ouço sua voz. Silabas cantadas em conversas animadas. Seu riso. Sua respiração.
O faxineiro. Os copos e papeis sendo varridos. Todas as luzes sendo acesas.
Sozinha. Rodeada de sons,rodeada de silencio.
Desde o inicio,apenas eu estava ali,apenas eu te ouvia,eu te via. Não tinha com quem comentar,pra quem chorar. Apenas eu e você,separados por milhares de razões. Separados por caminhos que se traçaram paralelos e que até o momentos não se esforçam para se encontrarem.
Se você soubesse.
Com a cabeça baixa,caminho. As fotos e o zumbido nos ouvidos,são as únicas coisas que me restam. Sempre foi,apenas o que ficou para mim,”flashs” de momentos que não são nada para você,que se tornaram rotina,mas pra mim,são essenciais.
Me diga,é loucura sonhar assim? É loucura ter esperança em relação a tudo isso?
Apenas me diga. Apenas me veja. Apenas....
Apenas me diga,para que eu saiba o que fazer.
06 outubro, 2008
Algo a dizer
Já estou avisando que os erros vão se somar muitos no final.Essa rigidez que se encontra em meus dedos congelados,não permite que as palavras fluam levemente.
Não tenho muito tempo para lhes envolver em coisa que poderia ou não justificar minha ausência em mim,o relógio nunca foi muito meu amigo,mas de uns tempo para cá,parece que travamos uma batalha por segundo.
Eu não tenho respostas para as perguntas que vão surgir a partir de agora,e nem faço idéia do que aconteceu desde hoje,não posso explicar o que senti e nem como foi a jornada para que tudo se estabilizasse e eu voltasse ao controle.
Tenho medo,que as rédeas escapem das minhas mãos novamente,e que minha visão se turve novamente.Não quero voltar. O tempo que passei pode ter sido curto,mas foi suficiente para eu ter a total convicção de que não quero voltar jamais.
As embalagens e receitas ainda estão pelo chão do quarto,junto com todas as fotografias,os planos.Não me aprece,não tenho uma vontade incontrolável de ajeitar tudo isso agora,acabo de retornar ,quero dar meus passos com calma,porque não quero mais voltar para lá.Foi de lá que eu vim,e vim com a certeza de que não quero mais voltar.Se aqui tudo esta um caos,lá esta pior.
Os ponteiro já estão gritando,eles são muito encrenqueiros,mas hoje,eu não quero me alterar.Já estou indo,mesmo que eu queira ficar mais,é melhor não ser teimosa,podem não saber interpretar e achar que eu estou voltando para lá,e eu não ,já disse,não volto pra lá.
Apenas me deixe aqui,e eu prometo parar de chorar.
Não tenho muito tempo para lhes envolver em coisa que poderia ou não justificar minha ausência em mim,o relógio nunca foi muito meu amigo,mas de uns tempo para cá,parece que travamos uma batalha por segundo.
Eu não tenho respostas para as perguntas que vão surgir a partir de agora,e nem faço idéia do que aconteceu desde hoje,não posso explicar o que senti e nem como foi a jornada para que tudo se estabilizasse e eu voltasse ao controle.
Tenho medo,que as rédeas escapem das minhas mãos novamente,e que minha visão se turve novamente.Não quero voltar. O tempo que passei pode ter sido curto,mas foi suficiente para eu ter a total convicção de que não quero voltar jamais.
As embalagens e receitas ainda estão pelo chão do quarto,junto com todas as fotografias,os planos.Não me aprece,não tenho uma vontade incontrolável de ajeitar tudo isso agora,acabo de retornar ,quero dar meus passos com calma,porque não quero mais voltar para lá.Foi de lá que eu vim,e vim com a certeza de que não quero mais voltar.Se aqui tudo esta um caos,lá esta pior.
Os ponteiro já estão gritando,eles são muito encrenqueiros,mas hoje,eu não quero me alterar.Já estou indo,mesmo que eu queira ficar mais,é melhor não ser teimosa,podem não saber interpretar e achar que eu estou voltando para lá,e eu não ,já disse,não volto pra lá.
Apenas me deixe aqui,e eu prometo parar de chorar.
Imagine
Trovões,raios,tempestade,vento forte.A goteira,a calha,o carro,o chuveiro.
Ranger de fechaduras,sua roupa molhada no sofá,minha toalha úmida na porta.
“Aceita uma caneca de leite,um copo de suco,uma xícara de chá?”
O couro do sofá,as tabuas do chão,a queda da força.
Risco o fósforo,acendo a vela,assopro o fogo.
Teu olhar mesmo distante sempre me enganou,até quando não os enxergo claramente,sinto o peso deles sobre mim.
Se levanta.As tabuas rangem.Pega minhas mãos.me levanta.me olha.
Coração acelerado. Mãos frias. Pernas bambas.
Você.Seus olhos. Suas mãos em meus braços. Seu perfume.
Tontura. Desejo. Medo. O que você quer de mim?
É apenas uma visita.Esqueça o que veio buscar.
Me solta. As tabuas rangem. Se senta de novo. Espera.
A luz volta. Pega as roupas. Se aproxima.
Fecho os olhos. Sinto seus lábios quase se juntarem aos meus.o calor da sua respiração. O cheiro do seu cabelo.
Passos vem do corredor. “Quem vem lá?”
Me solta. Corre. Vai embora.
A chuva ainda não passou.
Liga o carro e vai,mas não sem antes olhar para trás.
Ranger de fechaduras,sua roupa molhada no sofá,minha toalha úmida na porta.
“Aceita uma caneca de leite,um copo de suco,uma xícara de chá?”
O couro do sofá,as tabuas do chão,a queda da força.
Risco o fósforo,acendo a vela,assopro o fogo.
Teu olhar mesmo distante sempre me enganou,até quando não os enxergo claramente,sinto o peso deles sobre mim.
Se levanta.As tabuas rangem.Pega minhas mãos.me levanta.me olha.
Coração acelerado. Mãos frias. Pernas bambas.
Você.Seus olhos. Suas mãos em meus braços. Seu perfume.
Tontura. Desejo. Medo. O que você quer de mim?
É apenas uma visita.Esqueça o que veio buscar.
Me solta. As tabuas rangem. Se senta de novo. Espera.
A luz volta. Pega as roupas. Se aproxima.
Fecho os olhos. Sinto seus lábios quase se juntarem aos meus.o calor da sua respiração. O cheiro do seu cabelo.
Passos vem do corredor. “Quem vem lá?”
Me solta. Corre. Vai embora.
A chuva ainda não passou.
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