- e então,como foi lá?
-Como sempre meu caro amigo Tadeu. Como sempre.
- Hummm..estou te achando um pouco abatida hoje Déb...Tem algo que você quer me contar.?
- Eu? Eu não. Mais hey,me conte tudo sobre o convite que fez a Lucy!
- ela não te contou?
- contou,mas quero saber se tudo o que te disse deu certo, oras essa.
Os dois se olharam,e sorriram.
Conversaram sobre tudo. Como sempre faziam quando Débora ia para o hospital.
Se conheceram no dia em que ela foi buscar os resultados de seus exames. Era a primeira semana de trabalho dele.
A afinidade foi instantânea. Parecia coisa do destino. Os dois tinham nascido para serem amigos.
-Bom,é sempre um prazer passar a tarde aqui conversando com você amigo,mais já esta tarde e preciso ir descansar.
- Claro Déb. Vou chamar um taxi para você.
Mesmo depois de tanto tempo,os remédios ainda a faziam se sentir um pouco mal. Mas já estava acostumada.
O taxi chegou ,Débora gritou um “boa sorte no jantar “ para Tadeu,que respondeu:
- Se não fosse você,nunca teria acontecido.
-Ela gosta de você Tadeu. Vocês merecem ser felizes. -ela disse,enquanto deixava a porta do carro aberta e ia na direção dele lhe dar um abraço- muito felizes.
-Você também Débora. Devia contar para ele,nunca é tarde, e....
Débora o interrompeu,fazendo sinal para que parasse de falar. Ela não queria ouvir. A dor que carregava no peito pela escolha que tinha feito já era suficiente,e a consciência do que lhe aconteceria já eram suficientemente torturantes.
Entrou no carro e fechou os olhos. Só queria que a noite passasse logo. Que semana terminasse num piscar de olhos. Ousou ate a pensar que queria que TUDO simplesmente acabasse, mas reconsiderou e preferiu ficar apenas com o desejo de que a noite fosse tranqüila.
O carro foi parando de leve na frente da casa de seus pais.
-Muito obrigada- disse enquanto dava o dinheiro ao taxista.
Depois da seções ela sempre ia para a casa dos pais,era melhor,se sentia mais confortável,mais segura. No outro dia,depois da faculdade,ela ate voltava para seu apartamento.
-Querida,demorou. Esta tudo bem?
-Sim mamãe. É que fiquei conversando,tinha ate pensado em voltar caminhando mas,Tadeu chamou um taxi.
Ela entrou na sala de jantar,onde a família jantava reunida. Cumprimentou a todos com um lindo sorriso no rosto,mas seus olhos não escondiam o cansaço.
-Vou subir para arrumar sua cama querida..
- Não! Pode deixar mamãe,eu mesma arrumo,continue seu jantar.- e caminhou em direção as escadas.
-Deixa mamãe,eu já acabei,subo para ajudar a Déb.- Disse Eliot,o irmão dela.
Ele subiu logo atrás dela,e quando chegou no topo da escada,onde ninguém que estivesse na sala de jantar os veria,ela desistiu de bancar a durona e se entregou nos braços fortes do irmão.
Sempre foi assim. Todas as seções acabavam com as forçar de Débora, mas ela sempre foi grata a família,em especial ao irmão,que sempre esteve ali,pronto para a ajudar.
-Pronto maninha,eu te segurei. Estou aqui. Não vou te deixar cair- Sussurrava Eliot ,enquanto a levava para o chuveiro.
Depois de ter tomado banho,se vestido,e tomado os remédio,Débora se deitou,e dormiu profundamente.
Eliot aproveitou para arrumar as coisas e descer para tranqüilizar a família.
-Não sei porque ela prefere fingir que esta bem?!-
- Porque ela não quer preocupá-los,Papai.
[Continua ]
4 comentários:
deve ser duro pra ela, ter que se manter 'forte' mais da pra entender, ela não quer que eles fiquem preocupados.
deve ser duro ser ela :~
to locaa praa ver a continuação \io auhahuahu
bejo
Ei linda. Tudo bem? Belo texto! Continue assim... ;)
Obrigada pelo comentário lá no texto do amores-cruzados...
Bjoos
Sucessos
aiiiiiiiiiiiiii
nossa ela está msm duente;/
fiquei triste agora.
porfavor não faça isso ficar maiiiis triste e deixa ela ficar como tadeu?
eu sou msm, uma romantica incontrolavel.
quero a terceira parte, ahhhhhhhhhh
beijos;*
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