Uma opção para não deixar que a mente se abarrotasse novamente era se manter ocupada com algo que lhe anuviasse os pensamentos.
Foi divertido relembrar meus dias de quero-.ser-.chefe-.de-.cozinha, e criar algumas guloseimas para forrar o estomago durante a semana.
Alguns dedos queimados e um joelho que não pretende parar de latejar tão cedo,fazem parte do plano de não se permitir enlouquecer.
Em determinadas horas,me enganei ,crente de que tinha alcançado o desligamento completo de tudo que me atormenta e que o próximo passo seria organizar,calmamente,todas as coisas em seus devidos lugares.
Tudo pronto,nada mais a se fazer.Parti ao inevitável.
Cadeira,papel,fones,lápis e canetas.
A dor de cabeça,a pressão,a confusão de idéias,a falta de ar,o embaralhar das vistas,o tremor das mãos,e o suspiro.
Na altura em que me encontro,já não sei mais se seria bom alimentar o vazio ou lutar a favor da super-lotação.