25 agosto, 2009

Formalidades "cardiacas"


Somos eternos culpados. Condenados a vagar sem direção em busca de palavras ou cenas que preencham as lacunas que carregamos dentro de nossos corpos frágeis.
Escondemos nossas obscuridades e ,convenientemente,esquecemos de pregar avisos sobre como a flexibilidade e a tolerância são totais desconhecidas desse nosso sistema de conversação e vivencia.
“Prazer,eu faço da vida um drama “ ou “Prazer,eu não sei lidar com minha feridas” não se enquadram na melhor forma de apresentação,e mesmo que por mais ,momentaneamente sinceras que pareçam,essas frases devem ser ignoradas .Escondidas em baús de fantasias infantis e completamente esquecidas.
Em determinadas etapas,somos etiquetados de acordo com o sentimento que se mostra mais predominante em nossa alma inexperiente.
Jamais lhe foi imposto que julgar minhas pegadas era a melhor forma de se aproximar e desvendar todos os mistérios que em minha pupila se escondem.
Brutalidade e desordem,em momento algum,se tornaram princípios ativos de curadores de traumas.
Porem,os tiquetaquear dos ponteiros,no decorrer do palpitar do coração,ditou uma nova regra onde ,de uma forma ou de outra,tudo ao redor se tornou mais claro e de fácil entendimento.
Deixemos a obrigação de adivinhar reações e desejos.Deixemos a insegurança de caminhar de lado e apenas esperemos que nossos olhos possam se surpreender.
Não espere que de meus lábios o que desejo seja dito.
Leia as entrelinhas ,sublinhadas,entre o espaço do encher e esvaziar de pulmão.
E quando se decidir,quando se der conta,estarei aqui,esperando que corras na chuva e grite para minha janela,com um sorriso infantil no rosto e de braços abertos.
“Prazer,é de espontaneidade que o amor é feito” seria uma bela forma de se redimir.

10 comentários:

Verônica Camerini disse...

Olá, visitei seu blog!
Gostei muito!
Grande abraço!
http://academiacameriniag.blogspot.com/

Fernanda Zanol. disse...

adorei. E no finalzinho então, você disse tudo.
Sabe, eu acho que as pessoas me entenderiam muito mais se elas soubessem ler nas entrelinhas e perceber o que eu deixo subentendido...

bjoooo. ADOROO =*

Thayne Freitas disse...

“Prazer,eu faço da vida um drama “ ou “Prazer,eu não sei lidar com minha feridas”

Bem real,oque aconteçe no cotidiano de muiitas pessoas :s
não sabem lidar com certos problemas que a vida impõe !

Luan Fernando disse...

Tenho que admiti que gostei muito da frase de inico "Somos eternos culpados. Condenados a vagar sem direção em busca de palavras ou cenas que preencham as lacunas que carregamos dentro de nossos corpos frágeis." - realmente é isso mesmo.

Babih Xavier disse...

"E quando se decidir,quando se der conta,estarei aqui,esperando que corras na chuva e grite para minha janela,com um sorriso infantil no rosto e de braços abertos."
eu tbm...

amei o texto *_*
amo textos que falam de sentimentos \o

Thaís. disse...

“Prazer,eu faço da vida um drama. “

Confesso, eu faço da minha assim. Mas tento mudar, sim. Ainda há tempo de aprender! ;D

Seu post me tocou. Outra vez!

Anônimo disse...

ah, seus textos que eu amo, o final foi o mais lindo :)

Marcela disse...

Adorei o texto.

E ele me fez lembrar de uma coisa, que acho que não tem a ver com a ideia central do texto, mas tudo bem.
Uma das poucas vezes em que eu resolvi me mostrar abertamente, fui parar na orientação na escola, em uma psicóloga e em seguida em um psiquiatra.

Final da história: Terminei a escola, abandonei a psicóloga e o psiquiatra (o psiquiatra ela legal :S) e criei um blog!

Maravilha...

C r i s t a l disse...

Adorei!!!!
Muito bom msmo! E você como sempre, disse tudo!! rsrs

Amei pincipamente: "Prazer, é de espontaneadade que o amor é feito!"


BeijoSs Bia!!

Jade Amorim disse...

Nossa, adorei o :
"“Prazer,é de espontaneidade que o amor é feito” seria uma bela forma de se redimir."
Lindo demaaais!
Adorei o texto!

Beijos!