28 dezembro, 2008

2009 ...!

Mesmo adiantada eu quero desejar pra todo mundo um OTIMO ano novo,me que 2009 venha recheado de coisas incriveis pra todos.!




É isso,ate a volta das minhas curtas férias.

=D

Beijos.

Por mais amor e menos dor...

Todo mundo está falando que “2009 promete!!!”.Pois bem,eu espero que não.
E posso explicar o por quê.
Sempre tive uma certa aversão a pessoas/coisas que sai por ai prometendo. Na maior parte das vezes, elas só falam da boca pra fora,e se esquecem do que prometeram no mesmo instante em que acabam de falar.
(Acredite,infelizmente eu tenho uma longa trajetória,cheia de pessoas que PROMERAM,mas..NÃO cumpriram.)
Não digo que isso é regra,PROMETE = NÃO CUMPRE.Sempre tem suas exceções.
Eu creio,e prefiro acreditar que estou certa,de que ainda existem pessoas de caráter que não sai por ai bancando o imitador de político,beijando criancinhas e visitando lugares de extrema precariedade.
Acredito que ainda existem pessoas que bom coração,de alma limpa.
É por isso ,por essas pessoas que eu digo que não gostaria que 2009 fosse o ano que “promete”,eu gostaria.sim,que 2009 fosse o ano que CUMPRE.
O ano em que toda a bondade,a compaixão,a consciência.a inteligência,a força de vontade,o bom caratismo,prevalecesse e que todo o tipo de problema da humanidade em si e o do mundo,fosse resolvido.
Que 2009 fosse o ano da verdade,o ano do amor,da saúde,da felicidade.
O ano,em que esqueceríamos que um dia vivemos em prolongada dor ,e nos entregássemos de corpo e alma aos sorriso.
Esse ano,deixo a linha dos planos por encargo da vida,e espero que ela me traga e traga a todos ,maravilhosos dias,mas,a meia noite,quando a champanhe estourar e os fogos forrarem os céus,eu vou pedir apenas uma coisas:
Que todos passem a “batalhar”,neste ano que se inicia,por mais AMOR e menos DOR.
Feliz Ano novo.
Que venha 2009!

23 dezembro, 2008

Meu rabisco e meus votos.

Bom,hoje eu não vou demorar muito.
Só quero desejar para todo mundo que sempre tá aqui me dando aquele apoio no blog,lendo todas as baboseiras que eu escrevo e comentando,um ENORME feliz natal.
Que todo mundo se divirta muita,possa matar todas as saudades dos familiares que não vê a um tempão,que sim,ganhe muitos presentes.
Mas,meu principal desejo para esse natal,é que todos recuperem aqueles antigos valores que foram esquecidos láaa atras.
Que coisas boas possam preencher as pessoas,afastando toda a tristeza,maldade e desgraça do nosso mundo. Que as pessoas voltem a ser mais humanas e que recuperem a conciencia de que tem que ajudar umas as outras e juntas temos que ajudar o MUNDO.

Para os vegetarianos,comam muitaaa guloseimas maravilhosa.
Para os "carnivoros",comam muitoo peru. [;P ]
PARA TODOS....

FELIZ NATAL!!!!!


( ps:eu queria poder dar um presente pra todo mundo e tudo mais,mas,deixo ai em cima um rabisquinho que eu fiz.=x)

22 dezembro, 2008

Love.Love.Love.

Tenho nas mãos um violão,mas minhas mãos nunca aprenderam como tocá-lo,mas arrisco,arrisco compor uma longa melodia.
Ela fala de sorrisos,os sorriso que me permito mostrar quando estás ao meu lado.
Pela janela,os raios de sol que invadem meu quarto,me fazem lembrar dos nosso dias,e eu fico assim,a imaginar a continuação desse nosso conto de fadas,dessa nossa jornada em busca do felizes para sempre.
No refrão,a sinceridade em declarar o que penso antes de dormir,misturada com palavras que lembram nossa forma de olhar estrelas,lua e mar.
Eu deveria me acostumar com nossas viagens,juro que ate me esforço,mas a saudade impede que o controle sobre esse sentimento que alimentamos um pelo outro,seja mantido.
Acho valido até incluir alguns clichês,desde que eles se aproximem das verdades que carregamos em nossos peitos e que deixamos emanar pelos olhares doces e sinceros de amor.
O telefone toca,deixou tudo de lado e me atiro na cama para ouvir quem é o mais rápido possível.
Sua voz.
É impossível não sorrir e dizer junto de ti que a saudade é grande e que conto os dias para exterminá-la de uma vez.

Pra dizer AMO.

.As mãos cansadas de tanto escrever,começam a relaxar a letra.
O texto grudado,tatuado na mente,dá a entender que soará sincero.
São cartões,presentes,listas,enfeites.
De repente o papai Noel não faz mais parte da antiga magia e tudo se transforma em correria,em desgaste.
Na ceia,nada mais do que discussão/solidão.
Em algum momento crescemos e estupidamente deixamos que o real significado do natal escapasse pelo vão de nossas mãos.
Me ensinaram que no natal é que se tem que falar mais alto o quanto se sente feliz.
Que tem que rir,abraçar,matar saudades.
As pessoas perderam aquela visão maravilhosa,e parecem ter esquecido que o natal é a data perfeita pra dizer AMO.
Desde que seja verdadeiro,pouco importa se é pro irmão,pra prima,pros pais,amigos,vizinhas,cachorro,namorado,...PRO MUNDO.
É disso que precisamos,é o que o mundo pede.
Um pouco de AMOR para unir a todos e causar positivas mudanças.
FELIZ NATAL!

19 dezembro, 2008

Prévia ...

Segredo já não é para ninguém,e ouso dizer que talvez esse nunca tenha sido meu desejo,que pela primeira vez eu realmente quis que isso saísse apenas das lagrimas que eram testemunhadas apenas por mim,e passassem a ser um pouco mais publicas.
O dicionário define limite como ponto que não deve ser ultrapassado,mas ele não adverte e nem explica o que acontece quando,sim,essa “linha” é invadida.
Se for verdade que para pessoas cuja capacidade de entender é bem desenvolvida,uma rápida explicação bastará,aqui vai a minha.
A anos (e/ou minha vida toda),eu diria,eu deixei que determinadas situações,acontecimentos,(etc),me fizessem avançar alem do suportável,alem desse dito cujo limite que sempre inferniza a todos.
Os efeitos físicos não foram os mas agradáveis,e aprende ,se acostumar com as mudanças que vem com essa explosão,também não.
De repente,pra uns,e tardiamente para outros,eu trago a noticia que mudei ,não por completo,ou talvez ate nada,talvez seja apenas imaginação,mas a sensação de mudança é pura e cristalina.
Se antes era fácil abaixar a cabeça e deixar de lado minha opinião,minhas vontades,sonhos,desejos,hoje a dificuldade parece sempre apertar o alarme e me impedir de agir como antigamente.
Em meio ao descontrole em que me encontrava,eu fui traçando retas,desenhando mapas e creio que estou tangenciando o controle,uma visão mais límpidas dos fatos,dos sentimentos,dos pensamentos.
Aos poucos vou me encontrando e aprendendo a driblar os dias ruins .
Tenho tempo. Tempo para por tudo em ordem pro ano novo.
É claro que essa fútil reclamação não se compara as reais revoltas perante os noticiários diários.
As tristes manchetes que deixam claro que o mundo esta de desfazendo.
De repente,mais uma mudança esta aqui,e eu não notei.
Cansei de ficar sentada vendo supostos voluntários roubando doações dos que estão necessitando,de ver mulheres psicóticas envenenarem crianças com chumbinho,de padrastos abusarem de meninas e ameaçarem garotos,de atletas serem abusadas e mortas,de namorados não aceitarem rompimentos e irem a apartamentos atrás de vinganças,de pessoas morrerem de sede,enquanto outras morrem afogadas,de ver crianças sendo tiradas de escolas e serem obrigadas a ir para batalhões lutar por guerras descabidas.
Cansei.
De repente esse é o motivo.
Apenas decidi não fecha mais os olhos e ignorar o que não tem meu apoio e a minha concordância.

18 dezembro, 2008

MINHA critica á Roger Contrito.

Não é a primeira vez que “dou” voz a um personagem e permito que ele conte a própria historia.
Isso não quer dizer que concorde com os atos dele,ou que discorde.
Porem,minha indignação com os atos descabidos de Roger Contrito foi de tamanha revolução. (Não que eu acredite que ele tenha algo a mais para dizer,mas não custa prevenir.),Das minha historias descabidas ele não fará mais falta.
Usando meu lado “sempre veja o lado bom das pessoas”,eu não conseguir achar um único motivo para me sentir compelida a amenizar minhas revoltas com ele.
De fato,foi meu personagem mais louco ate agora.Mais dramático e inconseqüente.
Ele alega ser TUDO por AMO.
AMOR?
Quem ama não fere,não faz sofrer. Isso foi completa e pura loucura,insanidade,obsessão.
Fora,os momentos de culpa expressos no inicio do texto,ou seja,.nem mesmo ele sabe o que pensa sobre seus atos.
Sabe ,em seus inconsciente que era errado,mas mesmo assim,se da o direito de julgar como adequado.


Ta,fui eu que deixei meu personagem escrever sua historia(ou seja,eu inventei,eu crie,eu contei.),mas torno a afirmar que nem por isso eu concordo com os atos dele. E outra,todo mundo senta na frente da TV pra ver a FLORA mata DEUS E O MUNDO,porque meu personagem não podia ser assim (psicoticamente descontrolado)?!
Todo mundo(incluindo eu),da vários créditos a literatura machadista,diretamente a DOM CASMURRO,onde o BENTINHO é um completo mimado que “por amor” ( e enfeitiçado pelos olhos de ressaca de Capitu)sofre com uma suposta traição,e quase mata o seu suposto filho,então..porque eu não podia escrever uma historia com um certo triangulo amoroso,e com um vizinho perseguidor/assassino ,que se deixa seduzir por olhos/olahres/piscadelas...?
=]
Afinal,todo mundo tem seus momentos de revolta,de cansar de ser sempre agua com açúcar. Todo mundo as vezes já se pegou querendo DRAMATISAR um pouco as coisas.
Oras,tem momentos em que o BRUCE vira o HULK! ;P
Explicado. Sigo agora com o de sempre.=]

Olhos para a loucura (Relato de Roger Contrito) -Final.

*O depois.
Eu fui internado e um desse hospitais para gente louca.
Não vi o enterro de Rodrigo,mas soube por visitas que pela primeira vez os olhos de Bianca,aqueles que me encantaram,estavam sem o brilho ,e que nos lábios dela não se viam mais sorrisos.
Lucas estava ao lado dela,chorando a morte do amigo,e consolando a amada.
Soube também que se mudaram.
Moraram separados por um tempo. Acho ate que mal conseguiam se encarar.
Depois de um tempo,Bianca já estava com um barrigão enorme,se encontraram e resolveram tudo que tanto evitaram.
Decidiram que não poderiam ficar separados.
Encontraram uma casa,uma espécie de chalé. Depois de que a criança nasceu,eles começaram e perceber que mais do que amizade,o que eles sentiam era amor.
A criança era uma menina,se chama Flavia. Dizem que tem os olhos de Bianca,aqueles mesmo olhos que me causam tanta desgraça, mas que tem no espírito,atos que lembram Rodrigo.
Acreditem eu passei sim muito tempo aqui neste hospital,me “tratando’ dos feitiços que aqueles olhos de cigana de Bianca me causaram.
Minha mãe sempre vem aqui para me dizer que apesar da maldade que causei para eles,Bianca e Lucas vão ser felizes. Eu não duvido,alias,acho ate que merecem.

*O fim.

Resolvi lhes contar essa breve historia,porque já não suportava mais trazer em meu intimo meus atos.
Os fiz,mas por um amor desenfreado e sem motivos.
Os fiz,porque os olhos,aqueles olhos dissimulados de Bianca me enfeitiçaram e me causaram mais mal.
Tarde dessas,eu tentei contar para um dos enfermeiros minha historia. E ele me perguntou assustado se eu não me arrependi do que fiz e eu lhe respondi.
-Quem tem que se arrepender é ela,ela me causou tudo isso. Os olhos dela me fizeram matar Rodrigo,os olhos dela me enlouqueceram e agora vão enlouquecer Lucas.
Ele não entendeu. Mas na verdade,na minha opinião,eu apenas ajudei.
Ela tinha que escolher,tinha que decidir com quem ficaria.
Eu ate lutaria para sair daqui e ir atrás dela agora,mas é que uma nova enfermeira entrou na minha ala,e,acreditem,ela tem os mesmo olhos enfeitiçados que Bianca tinha.
Não me chame de louco,apenas busco o meus amor.
Não se esqueça,tudo que fiz foi pelo bem dela e dos lindos e profundos olhos castanhos dela.

Olhos para a loucura (Relato de Roger Contrito) -Parte III

*A volta para casa/ A festa

Quando Bianca acordou no hospital,viu Lucas na porta conversando com um medico e Rodrigo segurando as mãos dela,com a cabeça enfurnada no coxão,resmungando algumas coisas.
Ele não tinha percebido que ela tinha acordado.
-....se você soubesse,se eu conseguisse dizer...ahh Bi,te amo tanto...
Ele ergueu de repente a cabeça e ela não teve tempo para disfarçar,ele secou as lagrimas e sem graça perguntou:
-Faz tempo que você acordou?
Ela fez sinal que sim.
Ele ia dizer alguma coisa,mas Lucas entrou no quarto e ao vê-la acordada,começou a abraçá-la ,logo,Rodrigo se calou .
Não sem bem o nome,mais sei que ela tido alguma coisa no Cérebro,algo relacionado com falta de oxigênio para enviar,tinha alguns remédios para tomar e procurar levar uma vida saudável.
Rodrigo parou de fumar e eles pararam de comprar cerveja,e evitavam fazer barulho quando ela estava dormindo.
Eles começaram a acordar mais cedo para fazer café para ela,e claro,ela se sentia toda paparicada,mesmo não gostando de causar preocupações para eles.
-Hoje aquele moleque estranho da casa da frente veio aqui,perguntar de você.
- Quem,Rô? Que moleque?
Lucas riu e tomou partido:
-Aquele que arrasta um bonde por você Bi.
-O Roger? Céus,aquele menino me da arrepios,fica nos espionando,e tem um ar..um ar de ...
-PSICOPATA??-disse Rodrigo
Os dois riram,mas Bianca não me encarava como algo para diversão,ela sabia,com certeza alguém já lhe tinha contado.
-Podem rir,mas eu digo serio quando falo que tenho medo dele,tem algo de muito,muito estranho nele.
-Deixemos isso de lado,hoje é sexta e o Rodrigo vai tocar ,depois de lá,vamos trazer um pessoal para comemorar sua volta a casa.
-Não precisa Lucas,não precisa dar festa.
- Claro que precisa,nós te amamos Bi e queremos comemorar sua recuperação.-os dois disseram.
Ela também os amava,mas não podia ignorar o que tinha ouvido no hospital,ainda não tinha conversado com Rodrigo.
****
Dizem que o show foi incrível,logo depois vi vários carros chegando e os três,para varia,sempre juntos,rindo.
Muita musica,e muita gente conversando e se divertindo.
Bianca estava com uma saia Jeans,e uma sapato de salto,estava um pouco mais maquiada ,e osolhos bem mais destacados, dava pra sentir do meu quarto o perfume dela de rosas.
A essa altura eu já tinha passado do limite de paixão platônica,para obsessão,tinha fotos dela em todos os cantos do meus quarto e tinha fotos dos garotos picotadas e guardadas com planos de destruí-los por completo.
Me arrumei e fui de penetra na festa deles.eu iria chamar Bianca de canto e dizer - le que a amava,e que pouco importava minha idade ou a dela,se ela não fosse minha,não seria de mais ninguém.
Só que eu não contava com alguns empecilhos.
Cheguei lá e presencie Rodrigo e Bianca conversando,sobre o ocorrido no hospital:
-Era verdade?
-Pra que falar disso agora Bi?
-Por quê eu quero,porque eu preciso saber Rodrigo!
Ele abaixou os olhos,e confessou.
-Era.
Ela se virou para a parede e tinha as mãos no rosto. Ele se aproximou a virou e ia declarar uma serie de desculpas que de certo inventaria na ,medida que conseguisse a atenção dela. Mas ela começou a falar antes:
-Por quê nunca me disse? Por quê guardar segredo? Você não sabe o quanto eu sofri Rodrigo,sofri porque achava que era loucura da minha cabeça,eu te procurei,..te procurei em outros,mas não conseguia esquecer,era mais forte,mas não queria estragar nossa amizade,e...
Rodrigo a puxou e a beijou. Foi o beijo mais apaixonado que alguém poderia dar.
Eu não me contive.
Avancei para cima dele,gritando que ele era um ladrão,que tinha roubado ela de mim,e quando ela ,.assustada foi tentar me acalmar eu lhe dei um tapa no rosto.
Por um momento eu achei que ela fosse revidar,ou que Rodrigo fosse me botar para fora,mas não,o soco do nocaute veio de outro punho,o de Lucas.

*Minha mãe
Nos dias seguintes eu tentei conversar com Bianca,para me desculpar e então me declarar,mas ela nunca saia sozinha,e para complicar mais as coisas,minha mãe tinha ido conversar sobre meus “problemas psicológicos” com os três.
-é um tipo de compulsão,já tentamos tratá-lo mas nada surti efeito. Ele se “apaixona” por uma garota,cisma com ela,e passa a persegui-la. Ano passado,ele cortou os pulsos no colegio por causa de uma menina.Ela pediu proteção judicial....ela era...era..
-Era o que?-perguntou Bianca
-Ela também era a vizinha.
-Foi a primeira vez que ele fez isso?-Perguntou Lucas
-Não,todas as famílias que se mudaram para cá,todas que tinham uma filha,sempre acontecia.
-Ahh meu Deus,foi por isso que a casa estava barata,mesmo sendo ótima,nosso vizinho é um louco de pedra- gritou Rodrigo.
Achei que eles se mudariam.,mas não,continuaram lá.No inicio cheguei a achar que Bianca não quis porque gostava de mim,mas depois descobri que era porque eles não tinham mais para onde ir,e gostavam da casa.

*Romance.
Passei a ficar trancado em casa,maquinando planos,coisas horríveis para acabar com a vida deles,e enfim poder ser feliz para sempre com Bianca.
Continuava a espiá-los.
Os dias deles eram sempre maravilhosos. Sempre faziam algo de incrível.
Sabiam viver muito bem.
Porem,passei a me desprender das coisas superficiais e comecei a analisá-los mais profundamente,comecei a ver e a me prender as cosias que ficavam subliminarmente soltas no ar.
Percebi que Rodrigo e Bianca começavam a trocam olhares mais longos,e por debaixo da mesa ficavam com as mãos juntas mais do que o normal.
Quando saiam para correr,mal continham os risinhos apaixonados,e assim que viravam a esquina se atarracavam. Eram beijos,abraços,cócegas,sussurros e olhares.
Os olhos dela. Olhos de feiticeira.
Me consumiram e agora estavam consumindo Rodrigo.
A noite,quando Lucas ia dormir,Rodrigo saia na ponta dos pés e ia para o quarto de Bianca.
Eu não conseguia ser frio e não deixar que minha raiva tomasse conta de mim. Minha imaginação ia a mil,bolava planos e mais planos,mas nenhum daria certo.
Foi em uma dessas noites que eu comecei a perceber que na verdade Rodrigo e Bianca,só se “assumiam” um casal quando Lucas não estava por perto.
Por quê?
Comecei a pesquisar,a ligar para escolas e lembrar de fatos,tentar me aprofundar.
Reparei e tive,então a certeza de que na verdade,aquela casa,que antes abrigava amigos,na verdade encobria um triangulo amoroso. Lucas gostava de Bianca que gostava de Rodrigo que era como um irmão para Lucas.
Sim,era essa a saída,acabar com tudo,acabar com a relação dos dois,e com a confiança que Lucas depositava nos dois.
Demorei um pouco para juntar tudo que eu precisava ,mas enfim eu realizaria minha cartada final.
* A cartada final.
De noite,depois que uma da amigas de Rodrigo saiu do estúdio dele,Bianca o chamou para conversar na sala,eu não prestei atenção na conversa mais ouvia que ele a beijava e os dois pareciam felizes.
Eu entrei e me escondi. Realizaria meu plano de manha,tinha que ser logo,porque minha mãe andava no meu pé,desconfiando de algo.
Bianca acordou,se arrumou. Estava linda,cabelos soltos,uma blusa de linhos vermelha,jeans e sapatos de salto.
Me doeu,ma tive que bater na nuca dela para que ela desmaiasse e eu pudesse levá-la para a casa abandonada do quarteirão vizinho.
Deixei um bilhete para os dois ,com fotos dos amassos do Rodrigo com a Bianca e aguardei.
Os portões já estavam abertos. Os dois estavam desesperados.
Rodrigo foi o primeiro a cair na armadilha.
Pisou na corda que o deixou pendurado,o puxei e o levei rapidamente para o sótão,onde estava Bianca .
Lucas não pode fazer nada. Tentou os achar.
Ele entrou no sótão,e dali em diante me lembro das cosias em lances de memórias.
Tentei fazer a cabeça do Lucas,ele tinha tudo para se vingar dos dois
Revelei o segredo deles para Lucas,e tudo ficou mais claro.
-Você me traiu,eu sempre a amei,e você me traiu Rodrigo.
-Foi sem querer Lucas,aconteceu.
.E ao mesmo tempo,eu gritava que ela tinha que escolher,ou eles ou eu.
Eu estava descontrolado.
Não lembro bem,mas ela me dispensou.
Eu não me contive,fui pra cima dela com uma faca ,era o que os olhos dela me pediam.
Rodrigo entrou na frente,e a faca entrou no peito dele. Ele tirou em seus últimos suspiros,e atirou nas mãos de Bianca,.que se soltou ,Lucas me imobilizou .
A essas alturas,os vizinhos já haviam escutado os gritos e minha mãe já tinha associado o furdunço a mim. A policia chegou a tempo de salvar minha vida.
Rodrigo estava desacordado. Lucas tentava impedir que Bianca viesse pra cima de mim.
A policia me levou embora e “resolveu” tudo.
Eu entrei no carro ouvindo as frases distantes dos dois conversando.
-Calma Bianca,estou aqui,acabou,ele não pode machucar mais ninguém..
-Dói tanto Lucas,tanto..eu o amava,o amava muito...eu,estou grávida.
-Vamos dar nosso jeito Bi,eu prometo.
[continua]

Olhos para a loucura (relato de Roger Contrito)-Parte II

*Primeiro dia.
-Ufa,essa é a ultima caixa.
- Quem diria Bi,que perderíamos um dia todo nisso.-disse Rodrigo.
-Nisso não. Na nossa tão sonhada e planejada casa.- disse todo alegre Lucas.

Estavam exaustos. Vi a hora em que o caminhão chegou,era cedo,cedo demais.
Pra se ter uma breve noção,os primeiros raios de sol mal haviam nascido.
Os três estavam animados e tinham trazido uns amigos para ajudá-los com o começo da mudança.
Descarregaram moveis,caixas,malas,quadros,instrumentos,latas de tinta.
Um verdadeiro tumulto no quintal deles,eu diria.
Quando os amigos deles foram embora me ofereci para ajudá-los.foi ai,que passei a me tornar mais a par de toda a vida deles,e comecei a juntar as tais informações para essa historia.
Todas as cosias estavam no quintal,a tarde mal tinha começado.
Enquanto Bianca e eu limpávamos e pintávamos o andar de cima,Lucas e Rodrigo limpavam e pintavam o andar de baixo.
Terminamos até que rápido,agora era esperar a tinta secar para colocar tudo para dentro.
Lucas me pediu que mostrasse a vizinhança para eles,e eu como um bom guia o fiz.
Em nenhum momento me trataram mal,sempre sorridentes ,esbanjando a felicidade de terem finalmente realizado um dos vários sonhos deles.
Sempre tinham algo para dizer,algum comentário,alguma historia para lembrar.
Voltamos para casa ,e quando entrei em meu quarto não entendia bem o porque,estava com raiva,raiva de não poder ser nenhum dos dois,de não poder compartilhar a casa com eles,ou melhor com ELA.
Eu os odiava,e a odiava ainda mais,por ser amiga deles.
Loucura ,eu sei,afinal,vim o caminho todo interagindo nas brincadeiras deles e em um determinado momentos,Bianca ate chegou a me abraçar,assim como sempre abraçava eles.
Mas não era o suficiente,não para mim.
Enfim,a noite foi clara,e muito estrelada,eles não colocaram as coisas para dentro,apenas fecharam o portão impenetrável da casa,estenderam cobertas e almofadas no chão do quintal em meio a todas as outras coisas e dormiram ali ,juntos,sem colocarem para escanteio o sorriso .
No fundo eu já sabia,mas preferi ver com meus próprios olhos.
Lucas e Rodrigo dormia nas”beiradas” das almofadas,como se guardassem Bianca,ela tinha a expressão serena e as mãos dadas a eles.
Tinha que admitir que eram lindos juntos,formavam uma espécie de família.
O triangulo mais bem aceito da historia ,eu diria.
Mas algo em mim não aceitava tão bem aquilo,eu tinha que fazer algo para estragar com aquele felicidade deles.
Não me culpem,eu era apenas um adolescente.
De repente ,Lucas ainda dormindo a abraçou e pra mim ,foi o motivo que precisava para me entregar ao completo ciúme.
Novamente,não me culpe,eu era apenas um adolescente,um menino,que se apaixonou pela nova vizinha,porem,perdeu os freios da sanidade.
Eu o odiava.Odiava o Lucas,desde então.

*Lucas Mantovani

Deixando minha furiosa paixão platônica de lado,devo atribuir muitas qualidades para o jovem Lucas.
Era alto,nem magro nem gordo,cabelos pretos,mãos fortes.
Adorava conversar sobre embalagens,propagandas e coisas ligadas a estrelas e planetas.Era ,de fato engraçado,e super simpático.
Lucas era o tipo de cara que toda garota colegial sonha em se casar. Ele sempre era carinhoso com Bianca e,sempre estava disposto ajudar alguém a estacionar o carro,a carregar sacolas,e achar o caminho certo,e por ai vai.
Ele saia cedo,junto com Bianca,para ir para a faculdade.Estudava Publicidade,e trabalhava em um estúdio de fotografia.
Na 6ª serie ,montou uma banda com Rodrigo,mas hoje,encarava a musica apenas como um hobby,um passatempo para o fim de semana.
Adorava jogar vídeo-game aos fins de semana,e viu em mim uma ótima companhia pra esse lazer.
O que,convenhamos,eu não sabia se era bom ou ruim.
Gostava deles,mas ao mesmo tempo não podia gostar.Era bom estar com eles,ter amigos novamente,mesmo que eles fossem mais velhos.
Porem,sempre tinha que me policiar para não lhes contar o por quê de eu ser sempre tão sozinho.

*A casa
Umas semanas já tinham se passado,e a casa já estava toda em ordem.
Eles já tinham arrumado os quartos,os outros cômodos,pintado e limpado tudo,
De fato,já estavam muito bem estalados.
No andar de cima separaram um quarto para montar o estúdio do Lucas,onde ele pudesse adiantar os trabalhos dele,um outro quarto para ser a SALA DE ESTAR,com livros,uma TV de plasma,vídeo game,radio,pufs,filmes,e todo o restante de tranqueiras deles.
E por ultimo os quartos deles.
Lucas e Rodrigo dividiam o quarto maior,e logo depois do banheiro que separava-os do outro cômodo,era o quarto de Bianca,que tinha uma enorme janela,onde ela se sentava em noites estreladas e sonhava.
Debaixo da escada,eles fizeram uma espécie de escritório,onde eles desenhavam,estudavam e tinha toda a privacidade necessária para falar no telefone e resolver assuntos sérios.
De frente para a escada,tinha a sala de visita,com um belo par de sofá,e um lindo e macio tapete,na estante,fotos deles,juntos ou separados,sempre rindo.
De dar inveja.
Logo depois,a cozinha,sempre com um cheiro maravilhoso.
“-A Bi cozinha muito bem” dizia Rodrigo sempre que entravamos lá.
E nos fundos,depois da área onde eles amarraram as cordas para varais,tinha uma salinha onde eles montaram o estúdio do Rodrigo.
As paredes sempre tinham quadros,ou mais fotos. A casa sempre estava limpa.
Nos fins de semana,ao entardecer,depois de lavar o carro,se sentavam na calçada e ficavam revivendo momentos da vida deles,relembrando as aventuras que já tinham vivido.
Da janela,eu me contorcia,cada vez que Lucas tocava nas mãos de Bianca,e cada vez que Rodrigo a abraçava e parecia não largá-la mais.
Ela era linda,já vos disse?
Os olhos dela sempre me encantavam.
Talvez tenha sido esse o erro dela,ter olhos tão lindos.

*Primeiro fato.
Era um desses fins de semana,os três estavam sentados,conversando. E eu,continuava na janela a espiá-los.
Bianca estava com uma saia larga,dessas de hippie ,descalça,com os cabelos presos em um nó todo desorganizado.
Estavam rindo,o telefone tocou,e ela se levantou.Acho que ia atender.
Não chegou a dar um passo,pôs a mão na cabeça,cambaleou e desmaiou.
Não sei como,mas eu pulei a janela da sala,e fui correndo para socorre - lá,o que não era necessário,pois Rodrigo já tinha a pego antes que caísse.
Quando eu sai do portão,vi ela,desacordada nos braços dele.
Um nó se formou em minha garganta e tive que me conter para não chorar,mas não pensem que era por causa dela,o real motivo da minha dor,era vê-la nos braços dele e não nos meus.
Eu sei. Não me julgue.
Mas,naquele momentos,eu apenas sabia era odiá-lo.

Lucas tinha tirado o carro e eles a levaram para o hospital,mas eu não conseguia me mexer,e só conseguia pensar em algo catastrófico que pudesse acontecer com Rodrigo,para que assim ele nunca mais chegasse antes de mim.


* Rodrigo Fonseca.
Novamente,tenho que ser justo,e dizer apenas a verdade,que minha infantilidade me impedia de ver.
Rodrigo,continuou com a banda que tinha formado com Lucas.
Não sei o que aconteceu mais ela se desfez.
Hoje,ele estudava musica,saia um pouco mais tarde que Lucas e Bianca,para ir para a faculdade.
Trabalhava alguns dias por semana em uma gravadora.
O carro ficava mais com ele,porem a noite,ele saia com Bianca para correr.
Era,sim,divertido,mas tinha um certo ar de superior, e parecia sempre vencer quando o assunto era disputar a atenção de Bianca .
Era alto,esbelto,cabelos pretos,e tinha algumas tatuagens no braço.
Nunca tratou ninguém mal,mas dos três era o mais reservado,não fazia muita questão de interagir com os vizinhos,mas sempre dava bom dia quando via alguém na rua.
Me “aproximei “dele no dia em que eles fizeram uma festa pela recuperação de Bianca.

[Continua]

Olhos para a loucura (Relato de Roger Contrito ) - Parte I

*Introdução.
Aposto fichas roubadas como poucos se interessarão,porem,já devo trazer de inicio a tão prolongada advertência de que aqui,não tenho coisas inventadas ou fantasiadas para contar e entretê-los em dias de chuvas.
Aqui apenas fatos muito bem investigados,historias acumuladas,serão apresentadas.
Que levante a mão quem nunca se viu em uma encruzilhada na vida,quem tinha dois caminhos que gostaria de seguir,mas,por ser apenas um,não poderia desfrutar dos dois e teria que fazer uma infeliz e duvidosa escolha.
Seria uma historia normal,um relato sobre a vida de pessoas que ,de fato,vocês jamais conheceram,exceto por alguns momentos de tensão que os cercaram e aceleraram mais as escolhas desses vulgos personagens que irei vos apresentar.
Por mais descabidas que parecem as idéias,peço que acreditem,mas,se não acreditam,podem ler outro conta de fadas,não me importo.
Meu nome é Roger Contrito,mas podem me encara como seu guia para essa historia de misteriosos triângulos amorosos e escolhas bem ou mal feitas na vida.
Façam uma boa viagem.


*O inicio.
-Desde que a casa tenha janelas grandes onde eu possa ficar olhando estrelas,eu topo.-sorrio Bianca.
-Táaa Bianca,já sabemos disso.-disseram rindo ,em coro,Lucas e Rodrigo.
Os três se conheceram na 4ª serie do ensino fundamental e desde então,jamais se separaram.
Era quase impossível vê-los separados.
Tinham uma amizade profunda ,de dar inveja a qualquer pessoa que os pegasse em momentos de longos risos e confidencias.
Poderiam ser facilmente confundidos com irmãos,se não fosse as aparências nada idênticas.
O colégio tinha acabado e a faculdade entraria em seu segundo ano. Ambos trabalhavam e finalmente haviam juntado dinheiro para formarem a “sociedade” .
Desde a escola firmaram um pacto de que jamais se separariam,faziam planos de morarem juntos,viajarem,e tudo mais.
Se encontraram cedo,na porta de uma casa,dessas antigas mas em bom estado.
O corretor deixava a chave na casa da frente.
-Vamos logo lá,na casa do vizinho pegar a chave para ver ,se a casa tem as tão sonhadas janelas da Bi.-riu Rodrigo.
-Eu vou,porque sou a mulher mais inteligente aqui.-Fez graça Bianca.
Estavam ansiosos,queriam logo conhecer ,por isso talvez eu tive que repetir tantas vezes meu nome,para que guardassem:
-Roger,é Roger e não Roberto.
-Ahh sim,desculpe...é uma linda casa –disse Lucas

Vi nos olhos deles,que iriam fechar contrato,que era a casa que eles tanto procuravam,mas também notei que seriam vizinhos e tanto,não só por causa da beleza inconfundível de Bianca ,mas pela forma com que os três se relacionavam. Sempre de mãos dadas,abraços .Eram diferentes,e obviamente aquela rua precisava de algo novo que acontecesse,e aquela casa já tinha um histórico de escândalos.
Acho que se dariam bem ali. Ou não.
-Vamos ficar com ela,avise o corretor por favor Roger.-disse Bianca docemente.

*Bianca Lins

Talvez seria mais adequado que os escudeiros fieis dela viessem e a descrevessem,mas por um motivo que mais adiante lhes contarei,acho melhor que eu mesmo o faça.
Tinha uma estatura mediana,uma pele aveludada,bochechas coradas,olhos castanhos envolventes,que se destacavam ainda mais com os longos cílios negos e bem marcados de rímel.
Cabelos longos,com as pontas levemente enroladas,lábios rosados naturalmente,e um sorriso de arrebatar qualquer um.
Um coração bom,sempre simpática e discreta ,de muita confiança,foi adotada como conceilhera da rua.
Tinha,aparentemente,uma vida muito ocupada,sempre cheia de compromissos,mas nunca se negava a ninguém,sempre estava disposta a ouvir,sorrir,conversar,ajudar,quem quer que fosse.
Cursava Letras de manha na faculdade,sempre com notas excelentes. Dava aulas de literatura ,em um colégio particular do bairro ao lado , duas vezes por semana no período da tarde. Aperfeiçoava seus perfil intelectual diariamente,sempre com um livro novo nas mãos,ouvindo musica ou debatendo notícias.
Todas as noites saia para correr na companhia de Rodrigo.
Falava inglês fluentemente e ariscava um pouco de Frances.
Era inevitável eu ir durmir e não pensar nela,de uma forma positiva,estando ao meu lado.
Aqueles olhos penetrantes me enfeitiçarão de tão forma que me levaram a beira da loucura.
Devo admitir que me encantei por ela.
Parecia saída de uma dessas revistas de gente famosa,porem,desprovida daquele ar pedante que artistas tem em geral.
Era uma princesa. Mas infelizmente o “castelo” dela a faria cair em desgraça.

[Continua ]

17 dezembro, 2008

E a esperança onde está?! [REPRISE]


Enquanto você cabula aula e julga a escola como uma droga,ele daria qualquer coisa para ter pra onde ir,onde fugir da guerra e da desumanização.
Um dia bom,para você,é fazer compras e comer um mega lanche; Para ele,é não fazer parte dos mais de 75% de milhoes de mortos em meio ao fogo cruzado.
Você acredita ser o fim do mundo quando sua melhor amiga te trai,mas e ele?
Ele não tme mais amigos,eles se tornaram estatisticas e nad amais.
Você "cheira", para ficar "numa boa",rindo a toa,ele é obrigado,pra ter coragem de matar friamente aqueles que um dia já foram sua familia.
Enquanto você se vende por alguns segundos de prazer e adrenalina,a irmã dele é estrupada e vira "produto de entreternimento" para os frios guerrilheiros.
O diamante que você almeja com toda força,vem banhado de sangue,sangue inocente,que provem de mais uma guerra injusta ,onde o que importa não é a "sociedade",o que vale é o poder financeiro e pro inferno com a população!
Enquanto você quer de presente um carro novo,...ele só quer não viver mais neste inferno,só quer poder ter um dia (pelo menos) de PAZ!
[Um país que planta armas...colhe corpos no chão - Para e pensa! ]

Selo.


Oie,ganhei mais um selo.

Obrigada a http://faleibobagem.blogspot.com/ que me deu.



*Postar o selinho em seu blog, tendo consciência do propósito de Promover uma confraternização em blogueiros, homenagem à seus trabalhos.
*Dizer de quem recebeu.
*Repassar a 'Declaração' para outros blogs (quantos quiser) que vc realmente queira declarar o seu amor por belos trabalhos.
*Deixar link do homenageado, sem esquecer de avisá-lo!
*Postar as regras.

Eu Presenteio os seguintes blogs:




gosto de todos que vem por aqui,mas to dividindo meus selinhos okay.

Todos são otimos.=D


bjokas.

16 dezembro, 2008

Perfeição?!?! [REPRISE ]

Não sou perfeita,a perfeição é um objetivo diarimanete exigido,porem nunca é atingido pela nossa sociedade.Mas acredito que nos meus defeitos,em meio aos meus erros,a evolução possa se mostrar,ser bem eminete.Uma total perfeição até onde eu saiba não é existente,porem,uma proximidade gritante sempre é notada.Quero poder ser segura de mim,ajudar os que amo,e me mostra mais forte a cada dia,porem,nos dias de desconforto,de desespero,quero poder achar abrigo,nem que seja dentro de um simples abraço.As marcas de meus passos quero deixar aos meus sucessores;Não para que ela me sigam fielmente e não se arrisquem,mas sim para que se espirem e possam ser melhores,traçar rumos milenares e recompemsadores.Quero que as pessoas,e que até mesmo eu,possam entender que é preciso quebrar correntes,olhar para frente,e ampliar os horizontes,sem medo do desconhecido,sem medo de um dia se sentir feliz.E que possamos parar de nos destruir,em busca de um nivel de perfeição que não existe..que possamos abrir a janela de nossa mente e finalmente enxergar que todos nós somos perfeitos,diante dos padrões de nossas tão raras ,diferentes e complexas personalidades.!

15 dezembro, 2008

(...)

Poderia criar inúteis classificações para tudo que leio e escrevo,quem sabe isso não lhe agradaria,talvez não alimentasse sua infantilidade e sua insuportável mania de querer sempre achar cabelos em ovos.
Bem,seria sim fácil para quem ama vir ate aqui e escrever todos os lindos e envolventes momentos,inventar cartas e transcrever declarações,o que claramente não é meu caso.
Se quer se dar ao luxo de avançar para o nível difícil de capacidade de expressar sentimentos,caminhe ate aqui com sua pompa e se coloque por alguns instantes em meu lugar.
O lugar de quem acorda todo dia com a certeza de que o outro lado da cama continua vazio ,e que olha pela janela os casais que passeiam no campo,e tenta imaginar como deve ser,como é sentir o amor,desfrutar dele todos os dias.
Tente entender o como é você se esforçar para falar de algo que nunca sentiu,que nunca viveu,e que jamais recebeu de outro alguém,e mesmo assim tentar ser o mais verdadeira e tocante possível.
E se ainda sim não ficou claro pra a sua personalidade de boneca de marca,aqui vai o ponto final dessa estúpida alfinetação:
NÃO SEI O QUE SENTIR AMOR,e sim,talvez viver na solidão não seja a melhor alternativa,MAS É DE VOCÊ QUE TENHO PENA.
Posso não ser a melhor “escritora’ do mundo,mas o que me completa são essa palavras,que podem ser erradas,e poucas,mas que me preenchem.
Agora que já viu como é,porque não tenta fazer o mesmo?
Acha que consegue colocar um sorriso na cara e imaginar amores e senti-los,com a completa certeza que são fantasias,e depois sentar na frente do computador e fazer todos crerem que esta vivendo um lindo e infinito conto de fadas?

Prefiro não dar minha opinião e encerrar logo essa infantilidade que você iniciou.

P.s: Sinceras desculpas para os que não tem nada a ver com essa “desavença”.

Infinitismo de um sentimento.

Gosto de iniciar meus relatos como se já estivéssemos em meio a uma longa e produtiva conversa. Torna tudo muito mais agradável e os detalhes soam mais fieis á espontaneidade.
Creio que nada mudaria aquele dia,ou a conseqüência dele ,se ao invés de outono fosse inverno,ou verão. Tinha que acontecer,estava predestinado,profeciado que seria assim. Que enfim aconteceria.
As aversões que tínhamos trancafiamos em uma mala velha e jogamos fora,nem lembro se em um buraco,aterro,ou se queimamos em alguma fogueira já tinha sido iniciada por outros,foram esquecidas e já não nos perturbam mais.
Não colocaria como conto de fadas,porque os passos são guiados pela plenitude do real.
Sempre cuidamos para que o marasmo não fosse penetra em nossa felicidade,e que os simpatizantes do tal sistema que simula flagrantes drásticos ficassem do lado de fora e nem sequer pudessem espiar pelas frestas das venezianas.
Falando,até se assemelha a rasgações de seda e múltiplos copos seqüenciais contendo pouca água e muito açúcar.
Asseguro que não.
Se fossemos fãns de comparações poderíamos citar longos versos de Drummond,ou de outros poetas famosos. Plagiaríamos contos,musicas e filmes.
Roubaríamos descaradamente trechos de lindos livros e aplicaríamos frivolamente em conversas de botequins.
A diferença sempre foi destaque dentro da palavra que não sai de nossas apresentações.
NÓS.
Todas as frases e risos terminados com a singela porem muito bem preenchida palavra NÓS.
Evidentemente que nem todos os dias são flores e caixas de chocolates .
As turbulências são muitas,e os obstáculos se somam sempre.
Mas é resistência que fortalece,é confiança que permite a continuação de todos os dias que agradam tanto a nós e aos que nos admiram e amam,e infelizmente atordoam aqueles que não nos suportam ou não aceitam nossa plena capacidade de sermos felizes,mesmo com todos os pesares e ridículos planos de separação que alheios maquinam diariamente.
Amor requer cuidado,carinho,precisa ser tratado com respeito.
Dizer que ama,é ter plena consciência de que nesse sentimento não existe auto-suficiência.
O que não entendem é que aprendemos diariamente todos os macetes para atropelar os falsos ensinamentos e o orgulho que sempre nos impediu de fazermos o que mais tínhamos vontade de fazer.
Foi assim. É assim.Nossas mãos dadas,o sol raiando e um caminho de infinitas possibilidades

14 dezembro, 2008

Clareando o que estava obscuro.

Deixando a euforia de lado por um instante,sabemos que o ingrediente dos nossos dias inesquecíveis e cada vez mais apaixonantes ,é toda essa rotina nada calculada,cheia de empecilhos e aquela velha ,porem indispensável saudade gigantescas que nunca quer ter fim.
Se fosse fornecido a opção de arquitetar cada movimento,de fato que as coisas seriam ao menos mais estáveis,sem risco de desmoronamentos e vazamentos falsos. As vigas,talvez fossem mais resistentes,não dançariam junto com o vento e a tristeza,porem,revirando nosso baú de memórias,não me lembro de ninguém afirmando que constância seja sinônimo de felicidade e não de marasmo.
Concordamos então que por mais árduo que sejam todas as viagens,todo o vazio que se estende pelos longos dias que estamos separados,podemos sim amparar as arestas e expandir a construção de nosso sentimento,dia após dias,e ainda sim continuar morando dentro.
É isso que nos faz ser diferentes de casais que já tem um final marcado pela fiscalização civil,é o que nós faz agir corretamente,ser forte e ter uma plena certeza de existência longa e resistente.
Agora sim,podemos preencher nossos vocabulários com a plenitude de nossas certezas e decisões,juntando é claro,tudo isso com esse nosso amor desenfreado.
Resolvida a questão de engenharia,podemos deixar os capacetes e plantas de lado,e sair por ai sem rumo,de mãos dadas,e brilhantes sorrisos nos lábios,mostrando para quem quiser ver,o quão puro e verdadeiro é nosso amor.
Deixemos os cálculos,e arrisquemos um pouco,nos entreguemo-nos a espontaneidade de nossa felicidade.Afinal,é isso que nos une,que(afirmo novamente),nos faz ser diferentes e resistentes

Selo.


Ganhei um selo da http://susandancandoprorei.blogspot.com/ .e Vou repassar para todos que sempre tão por aqui então..
Bjokas;*

13 dezembro, 2008

Pedra no caminho.

Hoje o céu perdeu uma estrela.
Aquela que um dia eu pintei para ti.
Para que tomasse como direção e me encontrasse a onde quer que eu estivesse.
O medo de perder falou mais alto,a metralhadora giratória de acusações falsas nos alcançou e toda a calhordisse alheia inundou nossos corações,enlameando nossas palavras.
Adiantemos,mesmo que indecisos,nossas próximas partidas.
Deixemos que o fogo se contenha e que a chuva leve tudo embora.
Quem sabe um arco-íris não vem depois,e ao invés de potes de ouro não encontramos a serenidade que perdemos.
Só não desista.
Espera esse temporal passar e o redemoinho de negatividade acabar.
Tudo vai se restaurar,retornar a normalidade.
Só nos cabe sentar e aguardar.

12 dezembro, 2008

Pé na estrada..de novo.


Talvez,ser exata sobre o horário que os ponteiros insistem em marcar não adiante muito,mas ,quando a distancia é real entre nosso corpos,eu me apego a pequenos detalhes que parecem tomar proporções inatingíveis.
4 horas da manhã.
Na rodoviária,luto contra o sono e as rajadas de vento frio que rasgam meu peito,me fazendo tremer da cabeça aos pés.
As malas aguardam para serem jogadas e empilhadas no ônibus.
Estou em pé, recorrendo a blusa branca e ao cachecol preto que uso,para me livrar do frio e da enorme vontade de estar debaixo da nossa manta listrada.
Fecho os olhos por um segundo e imagino horas mais adiantadas,onde sozinho,você irá se levantar,e perfumar toda a casa com seu perfume e o cheiro de café fresco ,e sair.
O motorista começa a recolher as passagens.
Guardo minhas malas,pego minha bolsa e meu travesseiro,subo e me aconchego nas largas poltronas.
Devido ao silencio das estradas,não precisei recorrer aos meus indispensáveis fones de ouvido.
Meus olhos,quase fechados,acompanham as listras do asfalto,pela fresta da cortina aberta.
Caio no sono,e não reluto mais contra a dor em meu peito de ter que ir.
Descobri que posso te encontrar em meus sonhos. Obvio que a realidade agrada muito mais,porem,por hora,os sonhos servem para que eu encontre em teus braços o calor que tanto necessito para seguir viagem.

Sobre pinheiros e fitas

Enfeitar a árvore de natal sempre foi uma tarefa que exigiu muito de mim.
Talvez pela minha insuportável mania de se mexer sempre,minha ansiedade,e meu perfil inquieto.
Sempre tento fugir dessa tarefa,por esse motivo e por outros tantos que não tenho a intenção de citar.
Esta tarde,quando o silencio tomou conta dos cômodos da casa,e me vi sozinha,decidi resolver de uma vez essa pendência natalina.
Toda a concentração reunida.
Nas mãos,fitas e bolas espelhadas. Alguns tufos de algodão,para fazer neve falsa,e os tão irritante pisca-piscas que nunca podem faltar.
Nem por isso eu paro de maquinar idéias,historias,romances,sonhos.
Meu coração,de sobressalto me avisa que deixei de notar,mas mudei ,mesmo que pouco,minha idéia sobre o natal.
O que antes me agradava e se tornou uma tortura anual,agora parece ter se amenizado e arrumar os presentes e enfeites de natal se tornou muito mais suportável,agradável.
Quem sabe meus motivos foram embora com a água da ultima chuva,quem sabe as dores e tristes lembranças sumiram,se amenizaram.
Ou apenas,quem sabe eu não decidi inovar e deixar tudo isso de lado e começar a ir em busca de um pouco mais de alegrias na vida.
A arvore esta pronta,linda,e muito bem colocada na entrada da sala.
Guardo a tesoura e os restos de fita que sobraram,mas desta vez,tenho um sorriso estampada no rosto.
Alguém sabe onde ele se escondeu no natal passado?Nem eu.

11 dezembro, 2008

Meias e desabafos.

Nunca adiantou fechar os olhos,deixar para depois ou ignorar.
Conforme sua capacidade de avaliar o certo e o errado vai evoluindo,fica difícil olhar para o espelho e querer mudar tudo que,física como psicologicamente,esta deslocado em si.
Criei técnicas de proteção falhas que sempre me trouxeram mais dor,do que se eu tivesse resolvido tudo que me angustiava,se eu tivesse sido corajosa e enfrentasse os problemas.
Fui me acostumando com a solidão,afirmando que sozinha eu era mais feliz.
Ninguém é feliz sem ter com quem compartilhar os risos,o pôr-do-sol,o barulho da cachoeira,a doce canção matinal dos pássaros.
Felicidade exige compartilharão.
Eu fazia amigos só pelo puro capricho de me afastar depois,assim,sem mais nem menos.
Criava barreiras para que as pessoas não se aproximassem,para que eu não me apegasse.
E quando o sorriso simulado brigava com meus lábios,eu corria pra debaixo da mesa,ou pra dentro do armário,com um par limpo de meias e chorava,o mais silenciosamente que eu pudesse.
Tranquei em uma caixa meu senso de humor e passei a andar com uma mascara de carranca para cima e para baixo.
A doçura e a meiguice que eu poderia ter desenvolvido,troquei sem perceber,por palavras ásperas que me magoavam e feriam os outros.
De repente,os meus erros transbordaram da caneca e todo o leite foi pro chão.
O perfeccionismo que eu exigia de mim mesma se misturou com insanidade e amargor.
Dizia que as lagrimas alheias era sinal de sentimento,porem,quando elas caiam dos meus olhos,encarava como fraqueza.
Um nó se fez na minha garganta,e infelizmente eu aprendi a como trancafiar a dor e remoer ainda mais meus sentimentos.
Só que agora,eu não consigo mais entrar dentro do armário,porque reencontrei meu antigo medo do escuro.
Me restaram apenas uns pares de meias macias e uma caixas de lenço que quando eu reaprender a chorar,certamente irei usar.

10 dezembro, 2008

Quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Deixemos claro já no inicio que nunca fui dada a delírios adolescentes e nem a chiliques em funções de paixonites platônicas momentâneas.
Porem,meus motivos foram reais,foram fortes demais para serem controlados ou esquecidos assim,como os de quem se perde em delírios e esquece de dar o sinal para descer do ônibus.
Poucos se lembrarão de uma determinada fase deste ano em que eu tinha consecutivos sonhos com uma pessoa. Uma pessoa que eu via nitidamente,e que jamais conheci.
Essa pessoa simplesmente me enchia,mesmo em sonhos,de uma inigualável felicidade e de uma vontade de viver que eu jamais seria capaz de encontrar pelos bosques ou vielas da vida.
Pois bem,os sonhos foram ficando menos freqüentes,a certeza de que definitivamente o amor não era pra mim,foi ficando mais forte,até que de todos os momentos fantasiosos de alegrias e juras de amor,me sobraram apenas as apagadas lembranças.
Hoje eu o vi.O “conheci”.
Tive a certeza de que a pessoa do meu sonho era real.(pelo menos nos aspectos físicos).
No meu pior dia.Na minha pior aparência.
Ele subiu no trem na estação Perus.Eu tinha acabado de sentar.
Ele era lindo. Não aquele tipo de beleza de ator de novela,aquela beleza sempre julgada inatingível,ele era lindo como no sonho.
Uma beleza simples,mas real,marcante.Charmosamente lindo.
Trazia consigo um instrumento(um violão),que encostou na porta do trem e se sentou no chão,procurando o celular para jogar.
Tinha nos olhos uma leve vermelhidão,talvez um pouco de olheiras,mas mesmo assim era lindo,continuava lindo,assim como eu via nos sonhos.
Queria um pretexto para que ele conversasse comigo.
Ele coçou o nariz e logo percebi e associe o cansaço dos olhos dele a gripe que ele tinha pego.
Eu podia de ter pego a caixa de lenços de papel que eu trazia na bolsa e oferecido a ele,talvez isso o fizesse notar que eu o estava a admirar a algum tempo.
Não tive coragem.
Ele continuou jogando no celular e eu continuei pagando papel de estúpida na frente de todos os outros passageiros,que a essa altura já notaram meus olhares fixos nele.
As estações fora passando e eu fui cruzando os dedos para que algo acontecesse e o levasse a vir ter comigo uma longa e agradável conversa.
LAPA.
Ele se levantou,e um nó na minha garganta foi se formando.Ele olhou pra mim,uma,duas,três vezes,eu não conseguir dizer nada,mas não pude desviar o olhar.O sustentei.
Por um breve momento achei ter visto em meio a expressão dele enquanto me olhava o “é ela,a garota daqueles sonhos”.
Tolice.
Ele desceu,e eu o perdi no meio da multidão que se batia para entrar no vagão.
As estação foram passando,mais pessoas foram entrando,e eu fiquei.
Fiquei sozinha,com um vazio que sempre me foi meu por inconveniência,e a triste certeza de que aquele alguém do sonhos existe mas nunca será meu.
Talvez eu tenha que crescer e me conformar com o que as pessoas que me decepcionam sempre me falam:” o amor é bom demais para você,você não o merece. Merece apenas dias carregados de lagrimas,conseqüências das magoas que as pessoas lhe causaram. Amor não enche barriga,amor é coisa inventada que nunca chegara as suas mãos.”
Porem,isso tudo não muda o fato de que minha estupidez me fez sonhar,e minha timidez junto com minha falta de permissão de deixar um pouco de loucura se mistura com meu ser e me deixar falar com ele,tentar ao menos tornar tudo aquilo um pouco mais real. Ter um motivo mais concreto para lembrar disso. E não apenas mais um sonho que leva a outro sonho,que leva a outro e assim por diante.
Será?Será que tudo isso é realmente justo?
Será que o amor realmente existe?
E será que todos o merecem?
Como eu queria vê-lo de novo,como eu que ele viesse e conversasse comigo.
Só isso,só algumas palavras,nem precisava ser mais nada.
Apenas umas migalhas e só.

09 dezembro, 2008

Sobre pessoas de bom coração.


Não tenho muito o que dizer,senão PARABÉNS!
Uma iniciativa que demostra o quão merecidas são as palmas que todos que assistiram ontem,se sentiram na necessidade de entreguar-lhes.
Com apenas um botão e muita boa vontade,Rafinha bastos e a equipe CQC,foram atras de tudo o que esta humilde escola precisava,e com ajuda de muitos outros,trouxeram nesta caminhão,não so livros,e os outros itens da lista,trouxeram sim,felicidade para essas inumeras crianças.
Estes sorrisos que sensibilizaram a TODOS,e fizeram reviver a certeza de que FELIZMENTE existem pessoas de bom coração que relamente se preocupam em ajudar quem relamente precisa.
PARABÉNS!!!
é isso.

08 dezembro, 2008

Sem título.

Em outra época eu ficaria feliz em poder fazer as malas e desfrutar de todos os mimos que os hotéis proporcionam para pessoas nômades como eu.
Hoje,vejo que eram apenas pretextos,desculpas que eu criava para ocupar o vazio,ocupar um tempo e espaço que agora são destinados a uma única pessoa.Você.
As malas continuam fechadas,para que assim,se a saudade apertar ainda mais,e a vontade de chorar e correr aos teus braços for mais insuportável do que já está,eu possa correr,sem perder tempo,ir embora,ir direto para o local onde você está.
A distancia dentro de mim se tornou uma vazio que busca incansavelmente esquecer o fato de que enquanto estou aqui,a olhar casais felizes passearem na praia,outros estão ao seu lado,velando seu profundo sono.
Me esforço para não pensar que não estarei ao seu lado,roubando seu beijos,recebendo aquele seu olhar profundo e invasor,que sempre me enche de alegria.
Alguém me chama,o árduo trabalho me aguarda.
Fecho a janela e coloco sua foto do lado do meu travesseiro temporário.
Uma lagrima pede para cair,para se misturar com esse sorriso de garota apaixonada ,que fixou residência em meu rosto.
Desço as escada com uma idéia fixa na cabeça,se me perguntarem o que tenho a dizer de nós,uma das respostas esta aqui,na ponta da língua.
Quero gritar,gritar para que venhas,nem que seja por pouco tempo,por apenas uma noite.
Os ponteiros do meu relógio já não contam os minutos de forma progressiva como os que estão nos pulsos dos outros hospedes deste hotel,está sim em uma eterna jornada decrescente.
Vem,e encurta nossa viagem,encurta esse tempo de espera.
A saudade é tanta.
Vem,já que eu não tenho como sair daqui e ir.
Apenas,vem,o mais rápido que suas pernas puderem.
Só vem,que eu estou aqui te esperando.

Esclarecimento.

Poder sentir novamente seus braços a me proteger é o que me sustenta,mas assim como você gosta de respirar eu também preciso de ar.
Amar é isso,é não ter o 100% do outro,é ficar sempre com aqueles 99% e uma vontade de querer mais. É o que faz a relação durar,é o que permite que no mastro de nosso corações,a bandeira da saudade fique a balançar conforme o vento ordena.
As viagens são longas e a saudade é sempre cada vez mais dolorosa,porem,devemos ser conscientes de que desde o inicio nunca nos enganamos,seria difícil,mas valeria a pena.
Com a absoluta certeza valeria.
Poder dizer o quão gratificante e imenso é meus sentimento por ti é o que me faz não querer parar de sorrir,mas não se esqueça que também gosto de ouvir lindas frases de amor,de sentir suas palavras sendo sussurradas ao pé do meu ouvido,fazendo com que arrepios se apoderem de meu corpo e eu me entregue totalmente a ti.
A cardiovascularidade de nosso sentimento com certeza é bem tratada quando estamos juntos,e por isso que não canso de alertá-lo que é assim que deve permanecer.
Não se esqueça,só porque a sensação de ser amado o agrada não quer dizer eu não queria sentir o mesmo,que eu não mereça.
As diferenças se somam,talvez sejam o que nos faça sentirmos esta ligação tão profunda,mas se tratando de amor,temos muitas semelhanças.
Não peço provas,peço apenas um pouco mais de atenção.

07 dezembro, 2008

Bolo e guaraná...


Um ano. Quem diria não é?!
No dia 7 de dezembro do ano passado eu estava aqui,com os dedos tremendo perante o teclado,pensando se seria uma boa idéia colocar todos aqueles rascunhos de pensamentos e opiniões que eu escrevia em um caderno velho,aqui,para que todos ou talvez ninguém,os visse e se sentisse a vontade para criticá-los.
Os dias foram passando,os textos do caderno acabando,mas ao mesmo tempo,aquela antiga e sempre presente vontade de escrever mais,de me envolver mais e mais com as palavras,aumentava,quase que incontroladamente.
Novos textos surgiram,novos desabafos.
Uma grande aprendizagem,que eu espero não terminar nunca.
Conheci pessoas que criticaram,elogiaram e me ajudaram a construir tudo isso.
Pessoas que deixaram em seus comentários pedaços de si próprias que eu pretendo levar comigo para sempre,e da mesma forma,fico honrada em saber que um pouco de mim vai com elas também,e que em algum momento,meus nada geniais textos ajudaram alguém,expiraram,aconselharam.
Não foram apenas dias,foram mudanças,decisões,medos que tive que enfrentar.
No inicio era apenas um site que vergonhosamente eu admito não ter fé de fosse significar algo,mas hoje,mesmo com apenas um ano,me orgulha,faz parte de mim,se tornou um grande amigo,que guarda sem reclamações todas as passagens e sonhos da minha minúscula porem sincera imaginação.
INCESSANTES DUVIDAS DA VIDA,pode soprar as velinhas,mas não esqueça de fazer um pedido.
O meu pedido é que muitos outros anos de aprendizagem e amadurecimento venha pela frente. E o seu meu tão querido blog/diário/amigo ?

Obrigada do fundo do meu coração aquelas pessoas que sempre vem aqui acompanhar e dar aquela força que é essencial.Parabéns para vocês também,que fazem parte desse singelo um ano.
=D

05 dezembro, 2008

Eliane.

A musica alta,uma multidão que não se mantinha parada,o escuro que não a deixava gravar feições,e o jogo de luzes que a impedia de juntar sua capacidade de equilibrar-se e sair de lá.
Tarde demais,se arrepender não a tiraria de lá tão cedo.
Alguém a empurrou,outro alguém derrubou algum tipo de bebida em seus pés.
As pessoas emanavam calor,e a molhavam com seus suores.
Olhou para frente,viu um DJ.
Tentou respirar fundo.
A fumaça de efeito misturada com a dos cigarros acesos a fez querer tossir,espirar,expulsar toda aquela bagunça de dentro dela.
De repente,se lembrou do por quê.
O medo e a confusão que antes a consumiam,sumiram.
As feições se tornaram serias,e o objetivo dela estava ali em algum lugar,e não poderia desistir agora.
Não se lembrava se tinha ido sozinha ou não,mas pouco importava agora.
O encontrou,tinha que tirá-lo de lá o quanto antes.
Abriu caminho em meio a multidão,o alcançou,puxou-o.
De inicio ele não a reconheceu,mas depois,os olhos perturbados se deixaram invadir por um certo medo,que denunciava que já tinha entendido o recado.
Saíram o mais rápido possível.
Alguém os cutucou,tentou os impedir.
Sem contar a adrenalina,ela inicio a briga que o lugar pedia,mas não ficou para terminá-la.
Tinha que o protegê-lo,custasse,o que custasse.
Ele tremia. Frio ou pavor?
Entraram no carro,ela corria o máximo que conseguia.
Pela primeira vez ele agradeceu os serviços dela,e se deu conta de que ser tão popular tinha seu lado negativo.
Ela guardou a arma,deixou as credenciais na gaveta,trancou o carro.
Precisava de uma bebida.
Foi mais uma noite,mais uma vez se arriscou por alguém que não significava nada para ela.
Fechou os olhos e se deparou com as lembranças das quais fugia
O ódio,a dor,a magoa.
Voltou para lá,se enfiou no meio da musica novamente,e esperou.
Esperou que novamente sua capacidade de encarar os problemas e sair ilesa a encontrasse.
Quanto tempo mais ela desafiaria a vida assim?
Quanto tempo mais ela desdenharia a tudo e buscaria na escuridão uma vingança que de nada mudaria os fatos do passado?
Ela não sabia.
Alguém a empurrou,derrubou bebida no seus pés.
Ela saiu,e resolveu voltar para casa.

Algo feito um sinal.

De repente,o medo de perder tudo aquilo que eu nunca tive,atingiu o grande alvo que fora pintado na minha capacidade de sonhar e falar sobre desejos futuros na forma do presente,como se eu os vivesse e não apenas esperasse que acontecessem.
Os efeitos colaterais não demoraram a me causar problemas.
Minha fala foi roubada,meus dedos já não conseguem transcrever idéia alguma.
Aquela antiga tristeza que eu escondia,voltou a ser transparente em meus olhos.
Mesmo com os pensamentos crescendo em meio a uma bagunça fora do comum,lutei contra a falta de nexo,e elaborei ao menos,meu discurso de justificação.
O fogo do medo,do arrependimento o queimou e me sobraram vagas lembranças do que iria dizer.
Afirmo de pés juntos que não menti,apenas queria que tudo aquilo fosse real.
Me precipitei em trazer do futuro palavras que davam a entender que era real,que estava acontecendo.
Tudo.
Todos aqueles beijos,abraços,carinhos,aquelas tristes despedida,e felizes retornos.
Me disseram certa vez que quando esperamos muito algo,ele não vem.
É por isso?
É por essa lógica irracional que eu continuo aqui,a sofrer,a esperar pelo certo,mesmo que o destino brinque com meus sentimentos me mandando sempre os errados?
Me diz quando vai acabar?
Quando toda essa angustia vai me largar e permitir que o que estava na fantasia das minhas palavras se torne real?
Minha mascara se foi,junto com a chuva que levou toda a sujeira da rua. O que,obviamente,torna mais difícil agradar as pessoas com sorriso e com a aparência de aceitação que tanto os motivava a serem felizes.
Me diz quais são meu erros?
Espero demais?Acredito demais?QUERO demais?
Meu erro é sonhar,é ser humana?
É desistir de me esconder e querer finalmente viver?
Não me prive disso,não me proíba de lavar as tristezas e decepções que há anos venho acumulando dentro de mim.
Mande respostas,sinais..algo.
Algo que amenize a dor,a falta de esperança,a ausência de força.
Apenas,ALGO,por favor.

04 dezembro, 2008

Fim de novembro.

Infelizmente,aquele tão sórdido dia em que nosso sentimento seria testado,chegou.
Os avisos de que todos os clichês e infortúnios nos estariam esperando na esquina,chegavam sem atraso,todos os dias,no mesmo horário.
Não posso mais evitar .
Os ventos mudaram de direção,e trouxeram para mim aquele antigo e insuportável desejo de caminhar,junto com uma incontrolável vontade de deixar junto as minhas pegadas,lagrimas,para que assim possa me seguir e em algum lugar distante,possa me achar.
Sabíamos desde o inicio que o tempo que tínhamos era exato.
Nada poderia prolongá-lo,mas sempre corríamos o risco de sermos forçados a incurtá-lo.
Talvez a culpa seja minha,de nunca ter te dito que as brincadeiras eram um treinamento para que resistisse as forças que teimam em nos separar.Não ter dito que não poderia ir comigo,que eu não ficaria.
Em algum momento,nos permitirmos esquecer que tínhamos encontro marcado com o fim,e planejamos um futuro.
O NOSSO futuro.
Chegou a hora,e dessa vez,não teremos mais uma chance,ou a opção de eu sussurrar a localização exata de meu ser,para que me aches.
Apenas seus extintos,seus sentidos poderão lhe ajudar.
Me perdoe,mas tenho que ir.
Mesmo a vontade de ficar e fazer de teus braços meu lar ser forte,tenho que ir.
Não me alcance,pois sofrerei mais por ter que dizer,que não nos é permitido ficar mais tempo juntos.
O relógio nos roubou tempo,mas não poderá tirar de dentro de nós o amor,e as lembranças de uma mês inesquecível.
Novembro acabou.
Os dias se esgotaram,e levaram com eles o pouco de fibra que me restava.
Meus suspiros marcam a contagem regressiva para a hora em que meu olhos se lacrarão eternamente.
Se eu for agora,nosso mês será eterno dentro de ti.
Não posso te fazer passar por isso.
Vou. Mas o cachecol que um dia usei para te ensinar confiança,continua pendurado atrás da porta.
Te amo.
Volte a sua vida,leve contigo tudo o que aprendemos juntos.
Mas prometa,que Dara sua ultima caminhada,como um esforço cego de me encontrar.
Eu,egoistamente,preciso disso para poder partir.
Me perdoe.
Prossiga.
Não nos esqueça.
.
.
.
TE AMO.





Feliz 9 anos !



Aqui,nada de poetico e melimetricamente escrito sera postado.A minha intesão é apenas dar os parabens para essa banda que a mais ou menos 7/8 anos vem me acompanhando e indiretamente me auxiliando a passar por diversas fases dificuldades da vida.
É falar sobre aunica banda que me fez sair do sofa de indignação no dia do VMB e junto com uma amiga,fazer um premio e ir na casa deles entregar.

A 9 anos atras,neste mesmo dias,4 garotos se reuniam para inicar a banda que hoje alcançou muito sucesso.
Não é questão de "rasgação de seda" ,"modismo" ou "rotulos preconceituosos",é questão de ver pessoas que sonharam e acima de tudo batalharam pela realização desse sonho.
Acompanhar,ver isso nos olhos deles,em cada show,em cada musica/progeto é muito gratificante.

Parabens LESO e COPER por um dia já terem feito parte desse sonho.

Parabens BELL,TAVARES,LUCAS e VAVO por continuarem a batalhar por esse sonho.

PARABENS FRESNO.

Muito sucesso sempre,muita relização sempre...

e o mesmo desejo para as bandas que vão se inicando hoje..=]













03 dezembro, 2008

Males que precedem o bem (parte V -Ultima )

-Tchau pai.
-Tchau meninos,boa aula.
-Tchau mãe.
-Tchau queridos.

Uma nova e harmoniosa família havia se formado.
Seth e Rachel estava casados,e esperavam um linda garotinha.
Todos iam todos os fins de semana para o parque se divertir,e todas as noites cumpriam com a tradição de dançar os “clássicos rocks dançantes” descalços,no tapete da sala,em frente aquela lareira,que no inicio guardava apenas a foto de Bernardo,mas que agora,tinha também a foto dessa tão linda e merecidamente feliz família.
Rachel deu um suspiro.Silenciosamente agradeceu a Bernardo pela a sua proteção. Como já é de conhecimento geral,era certo que do céu ele havia a protegido e a enviado tantas alegrias.
-É,decididamente,há males que precedem o bem.



FIM =D

Males que precedem o bem (parte IV)

Rachel começou a trabalhar como organizadora em uma CASA/BALADA/SHOW perto da faculdade onde ela e Bernardo tinham se formado.
Seth era um ótimo chefe/dono,sempre simpático,e os dois pegaram uma amizade muito fácil.
No dia que Rachel passou mal,ele a socorreu de prontidão,e passou o dia todo com Eros.
-Ele é um garoto incrível.-disse certa vez.
Mesmo depois da descoberta da gravidez de Rachel,ele ainda quis que ela continuasse a trabalhar lá.
-Gosto de você Rachel,da forma com que trabalha,não tenho motivos para te mandar embora só porque esta grávida.

Com o passar do tempo,eles passaram a conversar coisas mais intimas,como a falta que ela sentia de Bernardo,e sobre a paixão secreta que ele mantinha por uma certa moça,que ele teimava em não revelar.
-Um dia você descobre- sempre dizia.







Ele começou a jantar na casa dela,e até a participar da “tradição da casa”.
-Toda noite ,a mãe pões o vinil dos “clássicos rocks dançantes” ,e dançamos descalços no tapete.-dizia Eros todo empolgado.

*
Os meses foram passando,a barriga de Rachel foi crescendo.
Seth já era indispensável na família.
Ela não sabia ao certo o por quê,mas quando estava com ele,se sentia tão feliz. Uma felicidade que só sentira quando estava ao lado de Bernardo.
Tinha medo disso. Muito medo.

Uma noite,Eros tinha ido durmir na casa de um colega da escola,Rachel e Seth jantavam e conversavam como de costume.
A noite acabaria como outra qualquer,se Seth não a pegasse pelos braços,colocasse ,delicadamente uma mecha do cabelo dela para trás da orelha,deslizasse as mãos macias pelo contorno do rosto dela,se aproximasse dela,deixasse os lábios dele quase juntos dos delas e dissesse:
-Tentei,juro. Mas não posso simplesmente evitar,fingir que não tenho esse sentimento.Estou perdidamente apaixonado por você,e sei que ,se você sente o mesmo por mim,luta contra a eterna duvida de estar traindo Bernardo.
Não quero competir com ele. Ele foi o grande amor da sua vida.
Só acho que você não pode se privar de ser feliz. Ele não iria querer isso.

Ela tremia.
De fato,ela também sentia o mesmo por ele,e o se já não bastasse todo o charme dele,ele ainda conseguia decifrar exatamente todos os dilemas e segredos mais íntimos dela.
Ela fechou os olhos.
O beijo.
Teria sido mais longo,se uma dor em sua barriga não a fizesse se afastar.
-A bolsa...acho que estourou Seth.



*





A situação não podia estar em melhor condição.
Fernando(o bebê) trouxera um toque de felicidade á mais para a nova “família” que se formava. Eros continuava a encantar a todos com sua inteligência e graça.
Seth e Rachel namoravam firme.
Ela se sentia segura com ele.Agradecia todos os dias pelo presente que havia recebido.
Sentia,é claro,saudade de Bernardo,mas ao mesmo tempo,algo a dizia que tinha dedo dele nessa felicidade.
Alicia,após o nascimento de Fernando,veio procurá-la. Pediu desculpas pelo ocorrido,mas era evidente de que as desculpas eram apenas dela e não da família toda.Mas enfim,eram amigas e Rachel esqueceu o episodio.

Seth e Eros iam sair,aproveitar o lindo dia que estava fazendo,e Rachel,acompanhada por Alicia,ia levar Fernando a uma consulta de rotina.

Tudo certo na consulta,já estava no carro se preparando para voltar para casa quando o celular tocou.Era Seth,parecia aflito,e não conseguia dizer nada que não fossem desculpas.
- Estávamos no carro,tudo tinha ido bem,estávamos cantando eu acho. Um caminhão Rachel,..passou no farol vermelho e arrastou o nosso carro.
Ela não conseguia falar. Não podia acreditar.
Injustiça. Novamente a vida colocava em risco tudo aquilo que ela mais amava.
Não podia ser,de novo não.
Correu para o hospital para terminar de ouvir as notícias.
*

Alicia estava com Fernando no colo,Seth com o braço enfaixado,ao lado.
Rachel andava de um lado para o outro.
O mesmo médico de Bernardo apareceu no corredor.Levou um susto ao reconhecê-la.
Em seu intimo,Rachel clamava por boas notícias,não agüentaria esse baque.Não saberia rumar sua vida novamente,não sei Eros,aquele doce e esperto garotinho que tanto a impulsionava a melhorar.
-Já podem ia ao quarto vê-lo,está fora de risco,só tem que manter repouso.

A tão,enfim,confirmação de que ter esperança lhe seria útil.
Pulou,pularam.
O médico se retirou sorrindo.
Ao entrar no quarto,todos os olhos ali se entregaram as lágrimas.
-Meu amor,não sei o que seria de mim sem você filho,juro.
-Eu te amo mãe,te amo.
*

[Continua]

02 dezembro, 2008

Males que precedem o bem ( Parte III )



-Eu e Alicia éramos amigas no colégio,daquelas que nunca de desgrudavam,sabe?!.
Ela sempre reclamava do Bernardo,alias,a família toda.
Sem duvida ele era a ovelha negra da família....

Enquanto contava,seus olhos sorriam,reviver aquela historia,lhe dava a impressão de ter ele por mais alguns minutos,de poder se sentir viva de novo.
-...Eu não o via muito,mas quando me encontrava,ele fazia questão de ficar horas e horas conversando,contando tudo o que lhe dava na telha. Eu não reclamava,era legal poder conversar com ele,era um ótimo amigo....
-Amigo?
Ela riu.
-É,na época eu achava que gostava de um do garotos populares da turma.Mas ,hoje eu agradeço,por Alicia o ter beijado.
-Como é???-perguntou chocado.
-É,ela fez de propósito,ela mesma afirma,mais para me fazer inveja.Ainda bem,porque se não fosse ela,jamais iria conhecer o amor da vida.
Alicia começou a namorar com o “Sr.Popular”(que logo lhe deu pé na bunda.),e eu passei a andar desolada pelos cantos.
Bernardo tentava puxar assunto,mas mesmo sentindo falta dele,eu preferia evitar,até que ele me pegou pelos braços,me deu uma sacudida e se declarou:”enquanto você ai,se lamentando por uma cara que não te merece,e pela cachorrada que a minha irmã fez,eu estou aqui,escrevendo canções,e tentando dizer o que sinto.Você não merece sofrer por ninguém. Esse cara não merece o chão que você pisa...eu..eu..TE AMO drogaa!!!”...

Os olhos dela começavam a se encher de lágrimas.

-..começamos a sair. Nosso primeiro beijo foi em uma montanha russa. Deus,como ele era insuportável as vezes-e riu- sempre fazia brincadeirinhas,cantarolava,-suspirou- mas sempre soube me dar força,me fazer feliz.Eu o amava tanto.



*

[Continua]

Males que precedem o bem (Parte II )

Era difícil ter que lidar com aqueles dois opostos.
A vinda de Eros,que era tudo o que um filho deveria ser,carinhoso,prestativo,sempre a enchendo de alegrias, e a perda de Bernardo,que sem duvida nenhuma tinha sido o grande amor de sua vida.
O vazio da perda de Bernardo refletia em todos,inclusive em Eros,que desde o inicio tinha se dado super bem com ele.
Ambos se faziam de forte,ambos se apoiavam e evitavam ao máximo demonstrar tristeza.
-Vamos ficar bem? Não é?
- Claro que vamos Eros –e Rachel ajoelhou,e delicadamente empurrou o cabelo dele pra trás – Somos fortes. Tudo vai ficar ótimo.

Foram as lágrimas,a despedida fúnebre,os inúmeros cartões e telefonemas de pêsames. A única coisa que não acabou,não faz as malas partiu,foi o vazio dentro do peito deles.

Sozinha,Rachel se entregava,e deixava as lagrimas ensoparem seu travesseiro,sussurrava pro nada e para os porta-retratos:
-Te amo tanto..sinto tanto a sua falta.
Ela ainda não sabia,mas carregava um pedaço de Bernardo dentro de si.
Estava grávida.


*

Eros tinha seis anos. Cabelos castanhos,um olhar forte,feições sérias,porem,quando sorria,iluminava mais do que o sol.
Sofreu muito,tanto no orfanato quanto com as outras famílias.
Todas as noites,ele ajoelhava-se e pedia,olhando para as estrelas,que encontrasse uma boa família.
Rachel e Bernardo apareceram.
Um casal jovem,amoroso,muito bem educados.
E então,ele passou a pedir que os fins de semana chegassem logo mas que custassem a acabar.
Se divertiam tanto.
O desejo de ambos ,de formar uma linda família foi aumentando a cada dia.

Junto com a felicidade de que finalmente iria ganhar pais,teve que lidar com a noticia de que Bernardo não poderia mais se fazer presente.
Sentia saudades dele,das brincadeiras no parque,mas agora,tinha que se concentrar em Rachel,não queria que ela sofresse mais,e alem do mais,as aulas iam começar,e estava nervoso para saber como seria na escola.
*
Todas as noites,eles sentavam na varanda,e conversavam. Assuntos que variavam,desde astrologia até as cores do tapete.
-Sinto falta do Bernardo... mãe.
Os olhos dele se enchiam de lágrimas.
Ao ver isso,Rachel não pode se conter,o abraçou,e começou a chorar.
-Eu também,sinto muita ,muita falta dele um filho.

No dia seguinte,iam aproveitar o tempo nublado para “se livrar” das tão fortes e presentes lembranças espalhadas pela casa.
Colocou as roupas em uma caixa,iam ser doadas.
As fotos,em uma caixa em cima do armário.(exceto a de cima da lareira,essa ela não conseguia tirar de lá).
Os brinquedos,coisas do futebol,ajeitou no quarto de Eros.
Não tirou o violão do canto do quarto,precisava olhar para ele,sentir que ainda tinha algo dele por perto.
Ligou para a família dele. Não queriam nada.
Também não insistiu,alem da falta evidente de carinho que sempre nutriram pelo filho,haviam discutido com ela a respeito de “reconsiderar a adoção de Eros.”.( O que claramente era um absurdo,amava-o e nada o iria tirar de perto dela.).

-Mãe,me conta?
-Conto,claro..mas o você quer que eu conte?
-Como você conheceu o pai..quer dizer,o Bernardo...conta?
Ela o puxou para a sala,os dois se sentaram no tapete felpudo,puxaram algumas almofadas e então ela começou a contar.

[Continua ]

01 dezembro, 2008

Males que precedem o bem [Parte I ]

Um dia ensolarado,propicio para grandes conquistas.
Se desse atenção aos avisos metrológicos,saberia disso,mas como a ansiedade era maior,desligou a TV e foi direto para o grande e imponente prédio onde seus destino a aguardava,deixando o carro estacionado no sol.
Pouco importava,apenas queria os últimos documentos,para assim poder ter sua felicidade (e a de todos_ completa.
Foi chamada.Até que enfim!
Um grande sorriso se formou em seu delicado rosto,queria que os dois estivessem lá para compartilhar dessas tão boas noticias.
Com toda a papelada resolvida,agora era retornar ao orfanato e dizer a Eros que agora era pra sempre,não mais apenas os fins de semana.
Descia saltitante os degraus,nada no mundo poderia acabar com aquela felicidade.Decidiu que ligaria para Bernardo. Não conseguiria esperar até chegar em casa.
Ligou,quem atendeu foi Alicia ,sua cunhada.
Estranho,jurava que tinha ligado para casa e Alicia não morava lá.Confirmou no identificador do celular: NOSSA CASA.
-Alicia? Sou eu,é que liguei para dar as boas noticias;o Eros agora é oficialmente nosso.
Mal se continha de felicidade,mas notou na voz da cunhada resquícios de tristeza.Pediu receosa:
-Posso falar com o Bernardo?
Um silencio do outro lado. Ela aproveitou para apoiar a bolsa no carro e procurar a chave.
Achou. Já ia colocando na porta quando Alicia finalmente ( e infelizmente) respondeu:
- Rachel,...já íamos te ligar..o Bernardo,ele...
-Ele o quê?-perguntou impaciente.
-Ele sofreu um acidente,está no hospital,estão fazendo todo o possível para salvá-lo.
Não podia ser. A vida não podia estar sendo tão perversa com ela.
Deixou a bolsa cair,desligou friamente o celular,tentou abrir o caro,mas suas mãos tremiam.Sentou no chão ao lado do carro,já ia começar a chorar quando ouviu o toque de seu celular.Era o orfanato.


*

-Alicia,dona Marta...este é Eros.
Mesmo preocupada,Rachel conseguia iluminar a todos com seu sorriso meigo e encorajador.
Eros trazia consigo uma espécie de robô,que ele mesmo tinha feito.
Apertava firme a mão de Rachel,e olhava um tanto aflito para o corredor do hospital.
Depois de todas as apresentações,Rachel foi atrás de noticias,e deixou Eros com Alicia e seu sogra dona Marta.
-E então Eros,gostando do passeio?-perguntou Alicia.
Ele a encarou. Tinha uma aparência intelectual. Cabelos castanhos,olhos desconfiados e brilhantes.
Tinha seis anos mas comportava feito um adulto.
-Não. Não costumo gostar de hospitais,principalmente quando a pessoa que ia ser meu pai esta correndo risco de morrer.

Estava claro que Rachel o havia preparado.
Na porta do orfanato,durante as primeiras visitas,ambos selaram a promessa de nunca mentir,e não tinha lógica ela quebrar as regras do acordo. Não ela. Não com ele.
*

Bernardo tinha sido atropelado.
Saia do supermercado,com enfeites e presentes para Eros,(tinha em seu intimo o pressentimento que tudo daria certo.Amava tanto aquele menininho),quando um carro descontrolado o prensou entre o poste.
A motorista estava bêbada,quebrou o braço. No banco do carona,a filha dela de quatorze anos,levou uma pancada na cabeça,ficou desacordada mas agora,ambas estavam bem.
Bernardo quebrou as costelas,uma delas perfurou o baço e outros órgãos. Era uma situação de máxima delicadeza.
Tentou se manter acordado até a ambulância chegar. Só conseguia pensar em Rachel e Eros.
Antes de desmaiar,olhou firme para o enfermeiro e disse:
-Diga que os amo.
Deu a aliança e apontou para os brinquedos que tinha comprado.
O enfermeiro tinha entendido o recado.

Chamaram a família,pela ordem da agenda do celular dele,logo o motivo de Alicia já saber da notícias e ter ido para a casa deles.
Ela não quis avisar Rachel antes. Tinha medo de prejudicá-la na reunião.
Mas agora,se perguntava se tinha feito o certo.
*
Eros dormia no banco,a cabeça apoiada no colo de Rachel.
Ela esperava qualquer notícia,a angustia que a invadia era insuportável.Sentia medo.
Medo por Bernardo,por Eros e por ela mesma.
-Rachel querida,acho que vai demorar,então...
-Claro dona Marta,vocês deveriam ir para casa. Eu telefono.
-Obrigada querida.

Rachel conhecia a todos muito bem,não queria se achar a mais preocupada de lá,mas desde sempre Bernardo era incompreendido pela sua família,logo a parcela menor de amor era destinada a ele.
Era natural que a família,mesmo que com a preocupação natural,não se encontrasse no mesmo estado de medo que o do dela.

A madrugada se estendeu,a mais longa com toda a certeza.

Um medico sai da sala,aparência arrasada.
Ela se levanta.Eros ensonado a segue.
O medico respira fundo,põe a mão no bolso,a aliança que Bernardo tinha dado para o enfermeiro.
-Eu sinto muito.

Queria fugir,gritar,fazer algo,mas apenas conseguiu agachar e chorar. Eros a abraçou e com os olhos cheios de lagrimas repetia:
-Vai ficar tudo bem..tudo bem...
*


[Continua ]