12 dezembro, 2008

Sobre pinheiros e fitas

Enfeitar a árvore de natal sempre foi uma tarefa que exigiu muito de mim.
Talvez pela minha insuportável mania de se mexer sempre,minha ansiedade,e meu perfil inquieto.
Sempre tento fugir dessa tarefa,por esse motivo e por outros tantos que não tenho a intenção de citar.
Esta tarde,quando o silencio tomou conta dos cômodos da casa,e me vi sozinha,decidi resolver de uma vez essa pendência natalina.
Toda a concentração reunida.
Nas mãos,fitas e bolas espelhadas. Alguns tufos de algodão,para fazer neve falsa,e os tão irritante pisca-piscas que nunca podem faltar.
Nem por isso eu paro de maquinar idéias,historias,romances,sonhos.
Meu coração,de sobressalto me avisa que deixei de notar,mas mudei ,mesmo que pouco,minha idéia sobre o natal.
O que antes me agradava e se tornou uma tortura anual,agora parece ter se amenizado e arrumar os presentes e enfeites de natal se tornou muito mais suportável,agradável.
Quem sabe meus motivos foram embora com a água da ultima chuva,quem sabe as dores e tristes lembranças sumiram,se amenizaram.
Ou apenas,quem sabe eu não decidi inovar e deixar tudo isso de lado e começar a ir em busca de um pouco mais de alegrias na vida.
A arvore esta pronta,linda,e muito bem colocada na entrada da sala.
Guardo a tesoura e os restos de fita que sobraram,mas desta vez,tenho um sorriso estampada no rosto.
Alguém sabe onde ele se escondeu no natal passado?Nem eu.

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